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O que falta saber sobre caso de família intoxicada por bolo no RS

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O delegado responsável pelo caso diz que aguarda o resultado das perícias, para análise em conjunto com as provas já coletadas

A confraternização de fim de ano de uma família gaúcha teve um desfecho dramático. Após comer um bolo durante um café da tarde, três pessoas da mesma família morreram. O caso aconteceu na cidade de Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul.

Mais quatro pessoas, incluindo a mulher que preparou o doce e é da mesma família, passaram mal e foram levadas ao Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, na cidade. Uma delas recebeu alta.

O incidente ocorreu na segunda-feira (23/12) e está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Em nota enviada ao Metrópoles, a corporação afirma considerar a hipótese de intoxicação alimentar por uso de produtos vencidos. No entanto, não descarta a hipótese de envenenamento.

A Delegacia de Polícia Civil de Torres, através do Delegado de Polícia Titular Marcos Vinicius Muniz Veloso, informa que nenhuma hipótese está descartada no atual momento da investigação. A equipe de policiais civis está trabalhando de forma ininterrupta para que possamos elucidar o fato, além de aguardar a juntada das provas periciais”, afirmou a PC em nota.

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Análises preliminares feitas no hospital, divulgadas na sexta-feira (27/12), identificaram a presença de arsênio no sangue de uma das vítimas e de dois sobreviventes. A substância tóxica pode ter causado a morte das pessoas.

O químico Ubiracir Lima, do Conselho Federal de Química, afirma que não existe a hipótese de ingredientes vencidos se transformarem em arsênio. “Não há transformação química capaz de ocorrer em alimentos comestíveis que gere arsênio”, disse o especialista.

Zeli Teresinha dos Anjos, de 61 anos, é irmã de Neusa e de Maida e foi a responsável por preparar o bolo. Ela ainda está hospitalizada, mas com quadro estável. O ex-marido de Zeli morreu em setembro deste ano, com um quadro de intoxicação alimentar. A polícia abriu inquérito para fazer a exumação do corpo e investigar se houve envenenamento nesse caso.

Maida Berenice Flores da Silva morreu nessa segunda-feira (23/12). Segundo o boletim médico, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória. O marido de Maida chegou a ser hospitalizado, mas teve alta.

Neusa Denise da Silva dos Anjos, de 65, morreu na terça-feira (24/12), após sofrer “choque pós-intoxicação alimentar”. Ela é mãe de Tatiana dos Anjos e avó do menino de 10 anos que segue internado, com quadro estável.

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Tatiana, de 43 anos, também morreu após parada cardiorrespiratória causada pela intoxicação.

Desenrolar da investigação

Segundo o delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, responsável pela investigação, há indícios que dão ao episódio contornos mais complicados, pois o marido da mulher que preparou o bolo faleceu em setembro deste ano, também com quadro de intoxicação alimentar.

À época, a morte foi considerada natural. Agora, o corpo dele será exumado para verificar a possibilidade de envenenamento.

De acordo com a polícia, a mulher que preparou o bolo foi quem ingeriu a maior quantidade, consumindo duas fatias, o que resultou em uma concentração maior de arsênio no sangue. Ela segue internada em estado estável, assim como uma criança, de 10 anos, que também ingeriu o bolo.

“Metrópoles”
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Fiéis sobem o Morro da Capelinha nesta Sexta-Feira Santa

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Tradição da Sexta-Feira Santa reúne milhares de fiéis que encaram a subida do Morro da Capelinha, em Planaltina (DF), como gesto de fé e agradecimento

Na manhã desta Sexta-Feira Santa, milhares de fiéis enfrentam do calor à chuva até a longa subida do Morro da Capelinha, em Planaltina (DF). A movimentação começou cedo. Por volta das 8h, famílias inteiras já caminhavam em sentido ao topo, algumas em oração, outras descalças ou de joelhos. O clima é de devoção e muita emoção.

Entre os que subiram o morro, está Eleni da Paz, 54 anos, moradora de Planaltina, que participa da procissão há 15 anos e, este ano, agradece pela vida dos filhos. “Eu e meu marido ficamos cinco anos na Vara da Infância até conseguirmos adotar nossos dois filhos. Todo ano vínhamos pedir e agora só temos o que agradecer”, contou, emocionada. 

Já Maria Eduarda Silva, de 23, subiu pela primeira vez. Acompanhada do namorado, a moradora de Sobradinho foi pagar as promessas que fez nos últimos anos. “Foi muito desafiador mas, ao mesmo tempo, muito gratificante”, explica. Para ela, o Morro representa o sacrifício. “Não só pra quem está subindo, mas também para e sobre Jesus que se sacrificou por nós”, completa. 

Enquanto os fiéis seguem o percurso com seus terços e orações, a estrutura para a encenação da tradicional da Paixão de Cristo é preparada para receber milhares de pessoas no período da tarde. 

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”CORREIOBRAZILIENSE”

 

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