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Prato comprado por R$ 30 em brechó vale pelo menos R$ 26 mil

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O objeto foi encontrado em um carrinho do brechó, como qualquer outro item comum

Um homem visitava um brechó da Goodwill em Illinois, Estados Unidos, quando resolveu conferir um prato de porcelana entre os achados. O prato poderia ser adquirido por apenas U$ 4.99, aproximadamente R$ 30, mas o que John Carcerano não sabia é que carregava uma espécie de raridade em mãos.

Ao tirar uma foto e fazer uma pesquisa pelo Google Lens, o americano descobriu um item similar no valor de U$ 4.400, equivalente a R$ 26 mil. “Eu soube em cinco minutos que tinha algo valioso. Apenas dois desses foram vendidos nos últimos 50 anos de história de leilões”, disse Carcerano em entrevista à revista Newsweek.

John tem costume de visitar brechós à procura de itens valiosos. Ele encontrou o prato em um carrinho junto a outros objetos semelhantes. Feita a compra, ele levou o prato a várias casas de leilão. Ele levou o objeto até um especialista de exportação chinesa da Sotheby’s, que ajudou no processo de identificação.

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O especialista identificou o prato como sendo uma “bandeja retangular chanfrada heráldica chinesa de exportação” do período da dinastia Qing, por volta do ano de 1775. Com venda ele poderia conseguir um retorno de até R$ 35 mil. “O que faz meu prato se destacar é a condição: ele nunca foi usado, não tem arranhões. É imaculado”, comemorou o americano. Ele revelou que ainda não sabe o destino que dará ao objeto.

“CB”

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O que aconteceu com o criador do primeiro vídeo do YouTube que sumiu das redes?

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Conheça a história do primeiro vídeo do YouTube: “Me at the zoo”, e saiba como Jawed Karim, um dos cofundadores, sem buscar fama

Imagine um mundo sem YouTube. Parece impossível, não é? Hoje, a plataforma é parte do nosso cotidiano, com criadores alcançando milhões de pessoas. Mas o primeiro vídeo publicado ali não foi feito por nenhum desses nomes famosos.

Na verdade, foi algo tão simples que quase passa despercebido — e seu autor é uma figura misteriosa que ajudou a construir essa revolução.

Um elefante, um homem e 18 segundos de história

No dia 23 de abril de 2005, um vídeo de apenas 18 segundos entrou no ar. Intitulado “Me at the zoo” (algo como “Eu no zoológico”), mostrava um jovem de camiseta listrada em frente ao cercado dos elefantes no Zoológico de San Diego.

Sua fala? Uma observação descontraída: “O legal desses caras é que eles têm trombas muito, muito longas… e isso é bacana. É basicamente isso”. O autor era Jawed Karim, um dos três cofundadores do YouTube, ao lado de Chad Hurley e Steve Chen.

Na época, o YouTube nem existia como plataforma pública — o site oficial foi lançado meses depois, em novembro de 2005. Karim, que trabalhava com Hurley e Chen no PayPal, teve a ideia inicial de criar um espaço para compartilhar vídeos de forma simples. O clipe do zoológico foi um teste técnico, mas acabou se tornando um marco: o pontapé de uma era em que qualquer pessoa poderia se transformar em criador de conteúdo.

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O cofundador que virou lenda (e multimilionário)

Jawed Karim nunca mais publicou outro vídeo em seu canal. Mesmo assim, seu único upload acumula mais de 348 milhões de visualizações e 5,2 milhões de inscritos — números que rivalizam com os de grandes influenciadores atuais.

Enquanto Hurley e Chen assumiram papéis ativos na gestão do YouTube, Karim preferiu ser um conselheiro, com uma participação menor na empresa.

Em outubro de 2006, o Google comprou o YouTube por US$ 1,65 bilhões. Ele recebeu cerca de US$ 64 milhões, mesmo sem nunca ter tido salário, benefícios ou cargo formal na plataforma. O dinheiro foi investido em projetos ambiciosos: ele entrou como um dos primeiros investidores do Airbnb e fundou a Y Ventures, empresa de investimentos em tecnologia.

Um canal silencioso (mas não mudo)

Apesar de não postar novos conteúdos, Karim usou o canal de maneira peculiar: editando a descrição do vídeo original para criticar decisões da plataforma. Em 2013, quando o YouTube exigiu que usuários criassem contas no Google+ para comentar, ele escreveu: “Por que diabos eu preciso de uma conta do Google+ para comentar em um vídeo?”. A pressão da comunidade, incluindo sua provocação, fez o Google recuar — e anos depois, a rede social Google+ foi desativada.

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Em 2021, quando a plataforma removeu a contagem de dislikes (não curtidas), Karim atualizou a descrição novamente: “Quando todos os YouTubers concordam que remover os dislikes é uma ideia idiota, provavelmente é. Tenta de novo, YouTube”. Suas intervenções raras, mas diretas, mostram que ele ainda se importa com a plataforma, mesmo longe dos holofotes.

O homem que preferiu o anonimato

Enquanto outros cofundadores de gigantes da tecnologia viram suas vidas se tornarem livros ou filmes, Karim escolheu o caminho oposto. Ele raramente dá entrevistas, não aparece em eventos públicos e mantém redes sociais discretas. Formado em ciência da computação, hoje ele se dedica a projetos acadêmicos e a orientar startups, longe do frenesi dos vídeos virais.

O primeiro vídeo do YouTube parece ingênuo, mas simboliza uma mudança cultural. Antes de tutoriais, vlogs e desafios absurdos, havia apenas um cara diante de elefantes, mostrando que até as coisas mais simples podem abrir portas para revoluções. E enquanto milhões buscam fama na tela, o homem que começou tudo isso vive tranquilo, provando que às vezes o maior legado não precisa de holofotes — apenas de uma ideia boa e um clique.

“O segredo”

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