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Brasil gerou 1,6 milhão de empregos formais em 2024, um aumento de 16,5%

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Segundo os dados do Novo Caged, todos os cinco principais setores da economia apresentaram crescimento na geração de empregos no ano passado

O Brasil registrou um crescimento de 16,5% no saldo de empregos com carteira assinada em 2024, na comparação com o ano anterior. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30/1) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Novo Caged, foram gerados 1.693.673 postos de trabalho no ano passado, superando os 1.454.124 empregos criados em 2023.

Apesar do saldo positivo no acumulado do ano, dezembro apresentou uma redução de 535.547 empregos, uma variação negativa de -1,12%, seguindo a tendência sazonal de retração no mercado de trabalho ao fim do ano.

Todos os cinco principais setores da economia apresentaram crescimento na geração de empregos em 2024. O setor de serviços liderou com 929.002 postos criados, um aumento de 4,20%, seguido pelo comércio, que gerou 336.110 vagas, registrando um avanço de 3,28%.

Segundo os dados, a indústria também teve um desempenho expressivo, com 306.889 novos empregos e uma variação positiva de 3,56%, impulsionada principalmente pela indústria de transformação, que adicionou 282.488 postos de trabalho. A construção civil contribuiu com 110.921 novas vagas, um crescimento de 4,04%, enquanto a agropecuária apresentou um crescimento mais modesto, gerando 10.808 postos, o equivalente a uma alta de 0,61%.

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O saldo positivo foi observado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo, que liderou a criação de empregos com 459.371 novas vagas. O Rio de Janeiro registrou 145.240 postos, enquanto Minas Gerais fechou o ano com 139.503 empregos formais a mais. Entre as regiões, o Sudeste concentrou a maior parte das contratações, com 779.170 novos postos, um crescimento de 3,35%. O Nordeste veio na sequência, com 330.901 vagas, uma alta de 4,34%.

A recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes no início do ano impulsionou o Sul, que gerou 297.955 postos, um avanço de 3,58%. O Centro-Oeste criou 137.327 vagas, um aumento de 3,38%, enquanto o Norte apresentou a maior variação relativa, com um crescimento de 5,07% e 115.051 novos empregos. Entre os estados, Amapá registrou o maior crescimento percentual no emprego formal, com um aumento de 10,07%, seguido por Roraima (8,14%), Amazonas (7,11%) e Rio Grande do Norte (6,83%).

O saldo positivo foi registrado tanto para homens, com 794.993 novos postos de trabalho, quanto para mulheres, que tiveram um acréscimo de 898.680 vagas. Em relação aos grupos raciais, houve crescimento para pardos, com 1.929.771 novas contratações; brancos, que adicionaram 908.732 empregos; pretos, que conquistaram 373.501 novas vagas; e amarelos, que tiveram um acréscimo de 13.271 postos. O único grupo que apresentou saldo negativo foi o de indígenas, que perdeu 1.502 empregos formais.

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Salário

O salário médio real de admissão em 2024 foi de R$ 2.177,96, representando um aumento de R$ 55,02, equivalente a 2,59%, em relação a 2023. Trabalhadores com contratos típicos tiveram um salário médio de admissão de R$ 2.211,13, enquanto os trabalhadores em contratos não típicos receberam, em média, R$ 1.941,72, um valor 10,8% menor do que a média geral.

 

 

“CB”

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Quase morremos sufocados”, conta goiano deportado pelos EUA

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Brasileiro que morava em Connecticut estava preso há cinco meses antes de ser deportado; ele chegou em Goiânia na madrugada desta segunda

O primeiro voo com brasileiros deportados pelos Estados Unidos pousou em território na noite de sexta-feira (24/1) com denúncias de condições precárias no voo. Em entrevista à TV Anhanguera, o goiano Wendel Lourenço contou que passageiros passaram mal durante voo devido ao calor na aeronave. 
“Nós quase morremos sufocados porque não tinha ar condicionado, todo mundo começou a passar mal”, relatou. Wendel chegou em Goiânia (GO) na madrugada de segunda-feira (27/1), no avião da Força Aérea Brasileira.

O goiano conta que teve pés e mãos algemados pelas autoridades norte-americanas. O avião precisou fazer um pouso de emergência em Manaus, de lá, o governo brasileiro ordenou que frota da FAB transportasse os imigrantes “de modo a garantir que possam completar a viagem com dignidade e segurança”. 

“Ouvi o pessoal comentando que um policial federal falou que eles (Estados Unidos) mandaram ordem para tirar nós de lá, só que algemado, e ele falou que não porque a gente estava em solo brasileiro”, conta o goiano. Wendel viveu em Connecticut durante seis anos, onde trabalhou com instalação de pisos de madeira. 

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Ele voltou para visitar a família no ano passado, quando foi preso. O brasileiro passou cinco meses e 15 dias preso antes de ser deportado. Durante entrevista, Wendel pediu mobilização das autoridades brasileiras para garantir o retorno de outros brasileiros que estavam em cárcere no mesmo local. 

Em nota na manhã de sábado (25/1), o Ministério da Justiça e Segurança Pública criticou o desrespeito dos EUA com os imigrantes brasileiros e enfatizou que o direito à dignidade humana é inegociável. 

“CB”

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