AGRONEGÓCIOS

Fase de enchimento de grãos da soja exige cuidados para garantir produtividade máxima

Publicado em

AGRONEGÓCIOS

Deficiências nutricionais e estresse climático podem comprometer até 30% da produção; soluções nutricionais equilibradas são essenciais para o sucesso da safra

O clima favoreceu o plantio e o desenvolvimento inicial da soja, que tem o potencial de alcançar um recorde de 166 milhões de toneladas. No entanto, para garantir o máximo rendimento da safra, os produtores devem redobrar a atenção durante a fase de enchimento dos grãos, um período crucial que demanda nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta.

Durante o enchimento, a soja requer uma quantidade significativa de nutrientes, e deficiências podem comprometer o peso, a qualidade dos grãos e até o valor comercial da colheita. “Se as sementes não se formam corretamente, isso afeta o vigor e a germinação, prejudicando a qualidade para replantio”, explica Bernardo Borges, gerente técnico da BRQ Brasilquímica.

Segundo Borges, problemas nutricionais ou estresse hídrico nesta fase podem resultar em perdas de até 30% na produtividade total, dependendo da gravidade do ocorrido. A Embrapa destaca que o maior consumo de água acontece do florescimento até o completo enchimento dos grãos (fase R1-R6), quando as plantas necessitam de 7 a 8 mm de água por dia.

Leia Também:  Polícia Federal prende homem que fabricava armas com impressora 3D
Necessidades nutricionais e estratégias de manejo

Além de um monitoramento constante para evitar o estresse hídrico, a soja requer a presença de macronutrientes, como nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) e enxofre (S), essenciais para o crescimento, a formação de proteínas e o desenvolvimento estrutural da planta. Também são necessários micronutrientes, como boro (B) e zinco (Zn), que regulam processos metabólicos e enzimáticos. “O enxofre é especialmente importante para a síntese de aminoácidos e proteínas”, complementa Borges.

Para atender a essas necessidades nutricionais, os agricultores têm à disposição soluções eficazes, como o QualyMix Suporte, da BRQ, que contém potássio, enxofre, cobre, manganês e zinco, ajudando no enchimento dos grãos e promovendo equilíbrio nutricional, ativação enzimática e resistência ao estresse. Outro produto da empresa, o N5, contém cinco fontes de nitrogênio, que liberam gradualmente esse nutriente para atender às demandas energéticas da planta ao longo do ciclo produtivo.

A BRQ também oferece o SK3030, à base de sulfeto de potássio, que fornece potássio eficiente e enxofre, essenciais para o transporte de fotoassimilados e formação de proteínas, e o Boro10, à base de boro MEA, que melhora a divisão e estabilidade da parede celular, além da absorção do nutriente pela planta, contribuindo para o bom enchimento dos grãos.

Leia Também:  Presidente do PT, Gleisi deve assumir ministério no Palácio do Planalto

“Esses produtos, quando utilizados de forma estratégica, garantem que a soja receba os nutrientes essenciais de maneira equilibrada durante todo o ciclo, maximizando a produtividade e assegurando uma colheita de qualidade”, conclui Borges.

“Portal do Agronegócio”
COMENTE ABAIXO:
Propaganda

AGRONEGÓCIOS

Panorama do Milho no Brasil: Desafios Climáticos e Dinâmicas de Mercado

Publicados

em

Disparidades Regionais Marcam a Produção e Comercialização do Grão

O cenário da produção de milho no Brasil apresenta variações significativas entre as regiões, com desafios climáticos impactando as lavouras e influenciando as dinâmicas de mercado. A seguir, um panorama da situação nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Rio Grande do Sul: Colheita Lenta e Preocupações com Estresse Hídrico

No Rio Grande do Sul, o plantio da primeira safra de milho está em fase final, com 95% da área planejada já semeada, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). No entanto, o ritmo da colheita segue lento, atingindo apenas 18% da área cultivada, apesar das condições climáticas secas terem favorecido o processo. A escassez de chuvas, contudo, tem gerado estresse hídrico nas plantas, com potencial redução na produtividade em áreas em fase de florescimento e enchimento de grãos. No mercado, a indústria elevou os preços de compra em resposta à demanda para exportação, com valores variando entre R$ 68,00 em Santa Rosa e R$ 74,00 em Arroio do Meio. Os vendedores locais, quando presentes, praticam preços entre R$ 70,00 e R$ 72,00 para retirada no interior do estado.

Leia Também:  Governo corta Bolsa Família de 1,1 mil beneficiários de eleitos em 2024
Santa Catarina: Atraso na Colheita e Impacto das Importações

Em Santa Catarina, o cenário da colheita é ainda mais atrasado, com apenas 2,9% da área colhida. A redução das precipitações também causou estresse hídrico nas lavouras catarinenses. Com a cotação do dólar acima de R$ 6,00, as importações de milho apresentaram queda, mas a oferta proveniente da safra do Rio Grande do Sul começa a suprir parte da demanda local. No mercado catarinense, os preços no porto de São Francisco do Sul para entrega futura situam-se entre R$ 72,50 e R$ 72,70.

Paraná: Perspectivas Otimistas e Avanço do Plantio da Segunda Safra

O Paraná apresenta um quadro mais favorável, com a cultura do milho demonstrando melhorias visíveis, conforme informações do Departamento de Economia Rural (DERAL). A expectativa é de excelentes médias de produção, embora a colheita ainda ocorra de forma pontual. O plantio da segunda safra está em andamento, com alguns produtores optando pelo plantio em solo seco, aguardando as próximas chuvas. Os preços no interior do estado giram em torno de R$ 67,00 por saca, com valores ligeiramente superiores para entrega futura no porto de Paranaguá.

Leia Também:  Plantio da Soja 2024/25 no Brasil chega a 95% da área estimada com chuvas aliviando seca no Sul
Mato Grosso do Sul: Queda nos Preços e Comercialização Aquém do Esperado

O Mato Grosso do Sul enfrenta uma queda generalizada nos preços do milho no mercado físico, com valores em Campo Grande atingindo R$ 62,50, em Chapadão do Sul a R$ 59,60 e em Dourados a R$ 60,10. Apesar de uma recente valorização de 4,78% no período de 9 a 13 de janeiro de 2025, a comercialização da segunda safra de 2024 está abaixo do registrado no ano anterior, com apenas 76% do volume negociado até meados de janeiro.

 

“Portal do Agronegócio”

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CIDADES

POLÍTICA

MULHER

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA