POLÍTICA
Zema deveria me trazer um troféu, diz Lula sobre dívida dos estados
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Lula afirmou ainda que “talvez só Jesus Cristo fizesse” um projeto de renegociação da dívida dos estados como o sancionado com vetos pelo governo, que foi criticado por Zema
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rebateu nesta quarta-feira (22/1) críticas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), aos vetos presidenciais no programa de renegociação das dívidas dos estados.
Lula afirmou que Zema “deveria me trazer um prêmio, um troféu” pelo projeto aprovado, e disse que “talvez só Jesus Cristo fizesse” uma medida igual se fosse presidente da República.
“A palavra obrigado é tão simples, mas para falar obrigado é preciso ter grandeza. As pessoas têm que ter grandeza, têm que ter caráter, humildade, para agradecer uma coisa que é feita”, discursou o presidente durante assinatura da concessão de trecho mineiro da BR-381, no Palácio do Planalto.
“Esse acordo das dívidas de Minas Gerais, dos estados como um todo, o governador de Minas Gerais deveria vir aqui me trazer um prêmio. Me trazer um prêmio, um troféu do primeiro presidente da República que ele tem conhecimento que nunca vetou absolutamente nada de nenhum governador de nenhum prefeito por ser contra ou por ser oposição”, acrescentou.
“Talvez só Jesus Cristo fizesse”
Zema não participou da entrega da concessão, alegando já ter compromissos em Juiz de Fora. Sua ausência no evento também foi criticada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.
O governador mineiro criticou vetos de Lula ao projeto de lei que permite a renegociação da dívida dos Estados. Minas Gerais é um dos maiores devedores à União. Ele ameaçou ainda não aderir à renegociação caso os vetos não sejam derrubados.
“O que nós fizemos para os estados que não pagaram suas dívidas, talvez só Jesus Cristo fizesse se ele concorresse a presidente nesse país”, comentou ainda o presidente Lula.
“CB”
POLÍTICA
Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”
Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes
O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.
Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.
Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.
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