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Plano golpista, “X” suspenso, atentado ao STF: o que marcou o ano no Judiciário

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Retrospectiva da CNN lembra principais momentos na política brasileira em ano marcado por operações da PF e julgamentos

Diversos julgamentos e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) repercutiram no noticiário brasileiro em 2024.

Um exemplo é o conflito entre o ministro do STF Alexandre de Moraes e o bilionário americano Elon Musk, que resultou no bloqueio da rede social  X (antigo Twitter) no Brasil por mais de um mês. 

Houve também a condenação dos assassinos da vereadora Marielle Franco e a prisão do ex-jogador Robinho, acusado de participação em um estupro coletivo. 

No final do ano, a Polícia Federal (PF) finalizou as investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, o que resultou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 39 pessoas. 

Além disso, a Praça dos Três Poderes foi palco de um atentado. Em novembro, um homem tentou atirar explosivos no prédio da Suprema Corte. 

“CNN”
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Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”

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Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta segunda-feira (3/2), que não há lugar no Brasil para quem “não aceita a democracia”. O magistrado discursou na abertura das atividades do Judiciário neste ano de 2025. A Corte, que estava de recesso desde dezembro, retoma os trabalhos normais, com a realização de sessões plenárias e análise das ações que estão em tramitação.Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o da Câmara, Hugo Motta, Barroso fez um resumo de sua gestão no ano passado, ressaltou conquista, como o Exame Nacional da Magistratura, e alegou que o Judiciário conseguiu devolver ao Tesouro R$ 400 milhões no último ano. “Desde 2017, o Judiciário vive com o mesmo orçamento, tendo apenas um aumento recente referente à inflação. No ano passado, devolvemos ao Tesouro, R$ 400 milhões”, frisou.

O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.

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Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.

Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.

“CB”
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