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Em visita a Lula, Haddad detalha avanços e desafios da pauta econômica no Congresso

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Segundo o ministro da Fazenda, o encontro foi marcado por um clima tranquilo e produtivo, com foco em três pilares principais: reforma tributária, medidas fiscais e projetos de reformas microeconômicas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou à imprensa nesta segunda-feira (16/12) os detalhes da reunião que teve hoje cedo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que foram discutidos temas cruciais para a agenda econômica do governo. Segundo o ministro, o encontro foi marcado por um clima tranquilo e produtivo, com foco em três pilares principais: reforma tributária, medidas fiscais e projetos de reformas microeconômicas.  
Haddad descreveu a conversa como “relativamente longa” e afirmou que o presidente está “muito bem disposto”. No encontro, o ministro apresentou a situação atual da reforma tributária, que aguarda decisão definitiva da Câmara dos Deputados. “Expus para ele a situação da reforma tributária, o estado da arte e o que está para ser decidido pela Câmara agora em caráter definitivo”, afirmou.  

Além disso, o chefe da Fazenda destacou a importância de avançar em medidas fiscais e em projetos microeconômicos. Ele informou que apontou ao presidente as estratégias adotadas junto aos relatores das matérias e reforçou a urgência de votações previstas para esta semana no Congresso Nacional. “Dei o quadro para ele, desses três blocos de medidas, coloquei ele a par da situação de cada uma delas, tanto no Senado quanto na Câmara”, explicou.  

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O ministro ressaltou, ainda, a necessidade de o presidente avaliar a conveniência de ações pontuais, como contatos diretos com lideranças parlamentares, para acelerar o andamento das pautas prioritárias. “Para que ele pudesse eventualmente julgar a conveniência de tomar alguma providência, ou dar algum telefonema tranquilizador para acelerar as coisas”, frisou.  

Após a reunião, Haddad retornou a Brasília para continuar os trabalhos no Ministério da Fazenda. Segundo ele, o cronograma de votações desta semana será decisivo para a consolidação das reformas e para a manutenção do equilíbrio fiscal. “Estou voltando para Brasília porque tem muito trabalho lá”, concluiu. 

“CB”

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Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”

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Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta segunda-feira (3/2), que não há lugar no Brasil para quem “não aceita a democracia”. O magistrado discursou na abertura das atividades do Judiciário neste ano de 2025. A Corte, que estava de recesso desde dezembro, retoma os trabalhos normais, com a realização de sessões plenárias e análise das ações que estão em tramitação.Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o da Câmara, Hugo Motta, Barroso fez um resumo de sua gestão no ano passado, ressaltou conquista, como o Exame Nacional da Magistratura, e alegou que o Judiciário conseguiu devolver ao Tesouro R$ 400 milhões no último ano. “Desde 2017, o Judiciário vive com o mesmo orçamento, tendo apenas um aumento recente referente à inflação. No ano passado, devolvemos ao Tesouro, R$ 400 milhões”, frisou.

O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.

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Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.

Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.

“CB”
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