POLÍTICA
Dino mantém bloqueio das emendas e cobra nova resposta da Câmara
POLÍTICA
Para o magistrado, oficio enviado pela Câmara hoje (27/12) não contém “informações essenciais” sobre a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. Dino cobrou nova resposta até 20h
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino manteve nesta sexta-feira (27/12) a suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares e cobrou novas respostas da Câmara dos Deputados até as 20h de hoje.
Para Dino, o ofício enviado mais cedo pela Casa Baixa não contém “as informações essenciais” sobre o cumprimento das regras de transparência para emendas, acordadas entre Executivo, Legislativo e Judiciário em agosto deste ano.
“Aproxima-se o final do exercício financeiro sem que a Câmara dos Deputados forneça as informações imprescindíveis, insistindo em interpretações incompatíveis com os princípios constitucionais da transparência e da rastreabilidade, imperativos para a regular aplicação de recursos públicos”, escreveu Dino em sua decisão.
“Assim, caso a Câmara dos Deputados deseje manter ou viabilizar os empenhos das ‘emendas de comissão’ relativas ao corrente ano, deverá responder objetivamente aos questionamentos acima indicados até as 20h de hoje (dia 27 de dezembro de 2024), bem como juntar as atas comprobatórias da aprovação das indicações (ou especificações) das referidas emendas, caso existam”, acrescentou.
Câmara pediu liberação do valor
O documento inclui quatro perguntas sobre o cumprimento do rito legal para a liberação dos R$ 4,2 bilhões em emendas que foram temporariamente bloqueados. No ofício enviado a Dino, a Câmara negou ter descumprido decisões do STF e pediu que as emendas sejam liberadas, sob risco de prejudicar o funcionamento de serviços públicos, especialmente na área da saúde.
POLÍTICA
Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”
Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes
O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.
Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.
Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.
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