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Congresso aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025

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Em sessão conjunta, deputados e senadores aprovaram a LDO. Texto segue à sanção do presidente Lula

Em uma sessão conjunta nesta quarta-feira (18/12), deputados e senadores aprovaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025. O texto segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A LDO estabelece as diretrizes do Orçamento do próximo ano e define a meta fiscal do governo.

O texto determina que a meta para as contas públicas é de déficit zero, ou seja, não deve haver mais gastos do que arrecadação. Há uma margem de tolerância, no entanto, de R$ 30,97 bilhões.

No Plenário do Congresso, o relator Confúcio Moura (MDB-RO), fez adendos ao relatório que foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento. 

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) havia aprovado o PLDO na terça-feira (17/12). Com a aprovação da LDO pelo Congresso, o governo poderá iniciar 2025 com 1/12 avos do orçamento atual, caso os deputados e senadores não consigam aprovar a Lei Orçamentária Anual (LOA) antes do recesso do Legislativo.

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A previsão inicial era de que a LOA fosse votada em uma sessão do Congresso na quinta-feira (19), mas os deputados e senadores da CMO ainda não aprovaram o relatório do senador Angelo Coronel (PSD-BA). Caso a comissão atrase a votação, a sessão do Congresso poderá ser remarcada para a sexta-feira (20).

Texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias 

A LDO aprovada também nesta quarta-feira (18/12) permite que o governo suspenda o pagamento de emendas Pix caso as regras não sejam cumpridas. Essas emendas são uma forma de transferência de recursos diretamente para a prefeitura beneficiada, sem atrelar a verba a uma obra específica.

Segundo o texto, o não cumprimento das exigências “acarretará a suspensão imediata das transferências até o momento em que estas sejam regularizadas”.

Salário mínimo para 2025

O texto também prevê um reajuste do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025, sem considerar o pacote fiscal enviado pelo governo federal, que ainda não foi votado. Atualmente, o valor do salário mínimo é de R$ 1.412.

O projeto traz ainda projeções de crescimento de 2,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 e previsão que a inflação feche o próximo ano em 3,10%.

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A LDO ainda mantém a correção do fundo partidário pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“CB”

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Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”

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Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta segunda-feira (3/2), que não há lugar no Brasil para quem “não aceita a democracia”. O magistrado discursou na abertura das atividades do Judiciário neste ano de 2025. A Corte, que estava de recesso desde dezembro, retoma os trabalhos normais, com a realização de sessões plenárias e análise das ações que estão em tramitação.Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o da Câmara, Hugo Motta, Barroso fez um resumo de sua gestão no ano passado, ressaltou conquista, como o Exame Nacional da Magistratura, e alegou que o Judiciário conseguiu devolver ao Tesouro R$ 400 milhões no último ano. “Desde 2017, o Judiciário vive com o mesmo orçamento, tendo apenas um aumento recente referente à inflação. No ano passado, devolvemos ao Tesouro, R$ 400 milhões”, frisou.

O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.

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Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.

Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.

“CB”
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