POLÍTICA

Câmara nega ilegalidades, mas não vai recorrer de decisão do STF sobre emendas

Publicado em

POLÍTICA

A Câmara dos Deputados afirmou, nesta sexta-feira, 27, ao ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino (STF), que não vai recorrer da decisão do magistrado sobre o bloqueio de R$ 4,2 milhões em emendas de comissão.

Na peça enviada à Corte, assinada pelo advogado Jules Michelet Pereira Queiroz e Silva, a Casa reitera que agiu com “plena legalidade” na indicação das emendas que foram suspensas pelo magistrado.

No entanto, há o entendimento de que não cabe à Casa apresentar recurso contra a decisão do ministro, já que essa decisão necessita de um entendimento conjunto com o Senado, ou da Advocacia-Geral da União, que representa o Planalto.

O documento ainda questiona o fato de apenas a Câmara dos Deputados ter sido alvo de questionamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Daí o estranhamento de que apenas a Câmara dos Deputados esteja participando neste momento de diálogo institucional com a Suprema Corte, para fins de aprimoramento do processo orçamentário das emendas parlamentares”, diz o texto.

A resposta da Câmara foi atende ao prazo estabelecido por Flávio Dino, expirou às 20h desta sexta-feira.

Leia Também:  Rodrigo Maia é favorável a pedido de Mendes para usar R$ 79 mi da Lava-Jato no combate ao coronavírus

Na segunda-feira (23), o ministro ordenou a suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão para 2024 e solicitou à Polícia Federal a investigação sobre a liberação do valor.

Na manhã desta sexta-feira, Dino considerou as primeiras respostas enviadas pela Câmara insuficientes, e pediu para que a Câmara juntasse as atas que comprovam a indicação das emendas de comissão.

 

“IstoÉ”

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

POLÍTICA

Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”

Publicados

em

Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta segunda-feira (3/2), que não há lugar no Brasil para quem “não aceita a democracia”. O magistrado discursou na abertura das atividades do Judiciário neste ano de 2025. A Corte, que estava de recesso desde dezembro, retoma os trabalhos normais, com a realização de sessões plenárias e análise das ações que estão em tramitação.Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o da Câmara, Hugo Motta, Barroso fez um resumo de sua gestão no ano passado, ressaltou conquista, como o Exame Nacional da Magistratura, e alegou que o Judiciário conseguiu devolver ao Tesouro R$ 400 milhões no último ano. “Desde 2017, o Judiciário vive com o mesmo orçamento, tendo apenas um aumento recente referente à inflação. No ano passado, devolvemos ao Tesouro, R$ 400 milhões”, frisou.

O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.

Leia Também:  Número de refugiados cresce 8% e chega a 120 milhões em todo o mundo

Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.

Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.

“CB”
COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CIDADES

POLÍTICA

MULHER

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA