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Câmara aprova PEC do corte de gastos em primeiro turno

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Sessão havia sido suspensa ontem (18/12) por falta de votos; hoje (19), 344 deputados votaram a favor da proposta

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (19/12) a proposta de emenda Constitucional 45 de 2024, que integra o pacote de corte de gastos do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Em primeiro turno, foram 344 votos favoráveis e 154 contrários. Os deputados ainda vão votar os destaques — tentativas de alterar o texto — e o segundo turno. 

Além da oposição ao governo, formada principalmente por deputados do PL, o PSol, que vinha criticando as medidas do corte de gastos, também se posicionou contra.

O texto que foi aprovado é uma versão diferente daquela enviada pelo governo ao Congresso em novembro. Depois do apensamento do texto à PEC 31 de 2007, que tinha como foco principal a unificação de impostos, o relator, deputado Moses Rodrigues (União Brasil-CE), propôs mudanças ao texto em uma emenda aglutinativa (fusão dos textos)

A principal foi a possibilidade de as limitações aos supersalários ser regulamentada via lei ordinária a ser discutida depois, o que na prática beneficiaria os grupos que recebem acima do teto constitucional do funcionalismo público, que corresponde ao subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$ 44 mil. Essa alteração é resultado direto de grupos de pressão ligados a carreiras do Poder Judiciário.

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“CB”

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Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”

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Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta segunda-feira (3/2), que não há lugar no Brasil para quem “não aceita a democracia”. O magistrado discursou na abertura das atividades do Judiciário neste ano de 2025. A Corte, que estava de recesso desde dezembro, retoma os trabalhos normais, com a realização de sessões plenárias e análise das ações que estão em tramitação.Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o da Câmara, Hugo Motta, Barroso fez um resumo de sua gestão no ano passado, ressaltou conquista, como o Exame Nacional da Magistratura, e alegou que o Judiciário conseguiu devolver ao Tesouro R$ 400 milhões no último ano. “Desde 2017, o Judiciário vive com o mesmo orçamento, tendo apenas um aumento recente referente à inflação. No ano passado, devolvemos ao Tesouro, R$ 400 milhões”, frisou.

O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.

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Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.

Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.

“CB”
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