POLÍTICA
Braga Netto pede para depor à PF e nega querer delação premiada, diz nova defesa
POLÍTICA
Novo advogado do general afirma que não haverá delação premiada, pois seu cliente não tem envolvimento com a tentativa de golpe de Estado
O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro, pediu para prestar depoimento “imediatamente” à Polícia Federal (PF). A informação foi confirmada por seu novo advogado, José Luís de Oliveira Lima, que assumiu a defesa a pedido da família do militar. De acordo com o criminalista, Braga Netto está “sereno” diante das acusações, mas considera a situação desconfortável e busca esclarecer os fatos.
A defesa de Braga Netto destacou que o general, que optou pelo silêncio em depoimentos anteriores, agora quer se pronunciar para responder às acusações. Lima foi categórico ao negar qualquer intenção de delação premiada: “Ele não irá celebrar nenhum acordo, uma vez que não praticou nenhum ilícito”.
O general foi preso no sábado passado (14) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sob suspeita de obstrução de Justiça em investigações sobre uma trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A operação indiciou outras 36 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Uma das principais estratégias da defesa será contestar a delação de Mauro Cid, que implicou Braga Netto em um suposto plano golpista. “A delação do Mauro Cid consegue ser pior do que as piores ilegalidades da Lava-Jato”, alegou a nova defesa de Braga Netto. “Seu acordo deveria ter sido rescindido faz tempo, ele muda de versão a toda hora. É uma ficção que no momento oportuno será desmascarada”, frisou.
“CB”
POLÍTICA
Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”
Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes
O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.
Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.
Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.
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