Morte
Turista de 16 anos é encontrado morto em Jericoacoara; pai culpa facção
Morte
Pai do adolescente diz que filho foi morto por engano após fazer gesto em fotos sem saber que se tratava do símbolo de uma facção criminosa que atua no estado. No entanto, até o momento, a motivação oficial não foi confirmada pelas autoridades
Pai e filho estavam no destino turístico há uma semana e tinham passagem marcada para retornar a São Paulo no dia seguinte ao desaparecimento de Henrique. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o jovem foi abordado e rendido por pelo menos sete homens, que o levaram para um local desconhecido. O pai da vítima, ao perceber o desaparecimento, refez o percurso e buscou imagens das câmeras de comércios locais, que confirmaram a abordagem.
“Quando eu voltei para o hotel, não encontrei mais o meu filho. Passei a buscar em todos os lugares, refiz o percurso e vi que tinham várias câmeras do comércio local que poderiam ter flagrado algo. Fui até um dos locais e pedi as imagens. Agora é tarde, já encontraram ele morto”, disse Danilo em relato ao Uol.
Para Danilo, turistas da vila deveriam ser avisados sobre gestos utilizados por facções criminosas na região: “Isso [símbolo que Henrique fez com as mãos nas fotos] é normal onde moramos. O moleque tinha 16 anos. Deveriam ter orientado: ‘aqui não pode fazer esse símbolo, é de outra facção’ falado isso para ele ou qualquer outra pessoa que não tem ciência. Não fazer uma crueldade dessas, achando que um moleque de 16 anos era envolvido com facção”, lamentou o pai da vítima.
“CB”
Morte
PM morto em incêndio em Maceió ao salvar vidas é promovido post mortem
Adriano Damásio Lopes morreu no dia 16 de janeiro ao inalar fumaça enquanto tentava salvar vítimas de um incêndio que atingiu o hotel em que estava hospedado com a família, em Alagoas
Mesmo de férias, Adriano agiu para evacuar um hotel localizado no bairro da Pajuçara, mas inalou fumaça tóxica, o que causou sua morte. O Correio esteve em seu velório e enterro, que ocorreram em Brazlândia, e acompanhou as honrarias militares ao policial e sua família.
Com 44 anos e mais de 20 de serviço na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Adriano deixa a esposa, Stefanne da Silva Damásio Fernandes, e a filha, Lívia Damásio Fernandes, de 9 anos. Na cerimônia, a viúva recebeu uma homenagem especial: um quadro com o uniforme de Adriano e a mensagem “À família do nosso herói, 1º Sgt QPPMC Adriano Damásio Lopes”. Autoridades civis e militares, além de familiares e amigos, prestaram tributo a Adriano, lembrando o legado de coragem e altruísmo.
Durante a homenagem, o governador Ibaneis Rocha disse que o gesto marca a história da família, dos pais, da esposa e da filha, que, segundo ele, “terá orgulho de dizer que tem como pai um herói, e isso é muito importante para marcar a vida de uma criança”.
“Esse momento serve também para lembrarmos do bom policial que temos na nossa capital e a formação exemplar desses militares. Todos eles foram formados dentro de uma academia bastante preparada e aprendem ali o sentido real de proteger a sociedade. Não foi nada diferente do que Adriano fez naquele momento. Ficam aqui todo meu carinho e solidariedade e, enquanto eu estiver por aqui ou até mesmo fora do governo, vocês jamais ficarão desamparados. Contem comigo para superar qualquer dificuldade que venham a ter na vida”, afirmou Ibaneis Rocha.
A promoção post mortem é um gesto simbólico, mas de grande significado, reconhecendo o valor inestimável do policial que sacrificou a vida para salvar outras. “O nosso próprio hino diz que, dependendo da situação, temos de enfrentar o perigo e morrer com honra, e é isso que a gente verifica nessa situação. Ele foi uma pessoa honrada no trabalho enquanto esteve vivo e honrado, inclusive, na morte”, afirmou o secretário de Segurança Pública em exercício, Alexandre Patury.
A comandante-geral Ana Paula Barros Habka expressou solidariedade e reafirmou o respeito pelo legado de Adriano: “Ele foi um herói. Um militar que não hesitou, nas suas férias, em enfrentar o perigo e salvar outras pessoas em prol da própria vida. É uma homenagem merecida ao sargento Adriano, que foi um policial irretocável e impecável. Não gostaria que a promoção dele fosse dessa forma, mas é um reconhecimento do GDF, da corporação e de toda a sociedade pelo seu ato de bravura e altruísmo”.
“CB”
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