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PM morto em incêndio em Maceió ao salvar vidas é promovido post mortem

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Adriano Damásio Lopes morreu no dia 16 de janeiro ao inalar fumaça enquanto tentava salvar vítimas de um incêndio que atingiu o hotel em que estava hospedado com a família, em Alagoas

O 2º sargento Adriano Damásio Lopes,  que morreu no dia 16 de janeiro ao inalar fumaça enquanto tentava salvar vítimas de um incêndio que atingiu o hotel em que estava hospedado com a família, em Maceió (AL), teve sua graduação elevada à 1º sargento na manhã desta quinta-feira (30/1). O governador Ibaneis Rocha concedeu a promoção post mortem, no Palácio do Buriti.

Mesmo de férias, Adriano agiu para evacuar um hotel localizado no bairro da Pajuçara,  mas inalou fumaça tóxica, o que causou sua morte. O Correio esteve em seu velório e enterro, que ocorreram em Brazlândia, e acompanhou as honrarias militares ao policial e sua família. 

Com 44 anos e mais de 20 de serviço na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Adriano deixa a esposa, Stefanne da Silva Damásio Fernandes, e a filha, Lívia Damásio Fernandes, de 9 anos. Na cerimônia, a viúva recebeu uma homenagem especial: um quadro com o uniforme de Adriano e a mensagem “À família do nosso herói, 1º Sgt QPPMC Adriano Damásio Lopes”. Autoridades civis e militares, além de familiares e amigos, prestaram tributo a Adriano, lembrando o legado de coragem e altruísmo.

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Durante a homenagem, o governador Ibaneis Rocha disse que o gesto marca a história da família, dos pais, da esposa e da filha, que, segundo ele, “terá orgulho de dizer que tem como pai um herói, e isso é muito importante para marcar a vida de uma criança”.

“Esse momento serve também para lembrarmos do bom policial que temos na nossa capital e a formação exemplar desses militares. Todos eles foram formados dentro de uma academia bastante preparada e aprendem ali o sentido real de proteger a sociedade. Não foi nada diferente do que Adriano fez naquele momento. Ficam aqui todo meu carinho e solidariedade e, enquanto eu estiver por aqui ou até mesmo fora do governo, vocês jamais ficarão desamparados. Contem comigo para superar qualquer dificuldade que venham a ter na vida”, afirmou Ibaneis Rocha.

A promoção post mortem é um gesto simbólico, mas de grande significado, reconhecendo o valor inestimável do policial que sacrificou a vida para salvar outras. “O nosso próprio hino diz que, dependendo da situação, temos de enfrentar o perigo e morrer com honra, e é isso que a gente verifica nessa situação. Ele foi uma pessoa honrada no trabalho enquanto esteve vivo e honrado, inclusive, na morte”, afirmou o secretário de Segurança Pública em exercício, Alexandre Patury.

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A comandante-geral Ana Paula Barros Habka expressou solidariedade e reafirmou o respeito pelo legado de Adriano: “Ele foi um herói. Um militar que não hesitou, nas suas férias, em enfrentar o perigo e salvar outras pessoas em prol da própria vida. É uma homenagem merecida ao sargento Adriano, que foi um policial irretocável e impecável. Não gostaria que a promoção dele fosse dessa forma, mas é um reconhecimento do GDF, da corporação e de toda a sociedade pelo seu ato de bravura e altruísmo”.

“CB”

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Piloto que morreu em queda de avião no Mato Grosso será sepultado em Goiás

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O corpo do piloto João Edson Belafronte, de 69 anos, está sendo velado na capela municipal de Jataí, Goiás. O sepultamento está previsto para hoje às 17 horas, segundo informou ao Só Notícias a funerária Santa Fé. Ele faleceu ontem na queda do avião Cessna Aircraft, enquanto realizava pulverização agrícola em uma propriedade rural de Canarana (652 km de Cuiabá). Não havia mais ocupantes na aeronave.

A causa da queda será investigada pela equipe do CENIPA, órgão do Comando da Aeronáutica responsável pelo Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER). Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava regularizada e registrada como prestadora de serviços privados.

Ao G1 de Goiás, o piloto e amigo, Aluisio Martins, destacou que João tinha quase 50 anos de experiência na aviação e afirmou que ele tinha o desejo de se aposentar em breve. “Ele era uma pessoa muito humilde, muito dedicado ao seu trabalho. Gostava de estar conversando ali, estar sabendo das novidades da aviação, era um apaixonado. Uma pessoa que lutou até o último momento, tanto é que morreu trabalhando. Uma grande perda pra aviação, para os amigos, para a família, pessoa excepcional”, disse.

 

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