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Adolescente morre após defender pênalti com o peito

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Jovem chegou a ser socorrido e levado para o hospital da cidade de Maués (AM), mas não resistiu à viagem de 11 horas até a unidade de saúde

Um menino de 16 anos morreu após defender um pênalti durante brincadeira em comunidade de Maués (AM). Edson Lopes Gama estava na posição de goleiro quando usou o próprio peito para defender a bola. Após o impacto, o adolescente cai no chão com dores. 

O incidente ocorreu por volta de 1h de 6 de janeiro. Edson chegou a ser socorrido pelos pais, que levaram o jovem para o Hospital de Maués. No entanto, devido à seca dos rios na região, eles só conseguira chegar no local por volta de 12h15, quando o jovem já estava sem vida. 

Ao portal g1, a irmã do jovem contou que ele já havia se queixado de dores no tórax. Segundo informado pelos médicos, apesar de não ter histórico de doença cardíaca, a morte do irmão aconteceu em decorrência dos diversas pancadas na região durante os jogos. Os impactos podem ter agravado alguma condição pré-existente ou causado uma lesão fatal. 

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O jovem foi sepultado em 7 de janeiro. Na ocasião, muitos dos presentes vestiram camisas do Grêmio, time do coração de Edson.

“CB”

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PM morto em incêndio em Maceió ao salvar vidas é promovido post mortem

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Adriano Damásio Lopes morreu no dia 16 de janeiro ao inalar fumaça enquanto tentava salvar vítimas de um incêndio que atingiu o hotel em que estava hospedado com a família, em Alagoas

O 2º sargento Adriano Damásio Lopes,  que morreu no dia 16 de janeiro ao inalar fumaça enquanto tentava salvar vítimas de um incêndio que atingiu o hotel em que estava hospedado com a família, em Maceió (AL), teve sua graduação elevada à 1º sargento na manhã desta quinta-feira (30/1). O governador Ibaneis Rocha concedeu a promoção post mortem, no Palácio do Buriti.

Mesmo de férias, Adriano agiu para evacuar um hotel localizado no bairro da Pajuçara,  mas inalou fumaça tóxica, o que causou sua morte. O Correio esteve em seu velório e enterro, que ocorreram em Brazlândia, e acompanhou as honrarias militares ao policial e sua família. 

Com 44 anos e mais de 20 de serviço na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Adriano deixa a esposa, Stefanne da Silva Damásio Fernandes, e a filha, Lívia Damásio Fernandes, de 9 anos. Na cerimônia, a viúva recebeu uma homenagem especial: um quadro com o uniforme de Adriano e a mensagem “À família do nosso herói, 1º Sgt QPPMC Adriano Damásio Lopes”. Autoridades civis e militares, além de familiares e amigos, prestaram tributo a Adriano, lembrando o legado de coragem e altruísmo.

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Durante a homenagem, o governador Ibaneis Rocha disse que o gesto marca a história da família, dos pais, da esposa e da filha, que, segundo ele, “terá orgulho de dizer que tem como pai um herói, e isso é muito importante para marcar a vida de uma criança”.

“Esse momento serve também para lembrarmos do bom policial que temos na nossa capital e a formação exemplar desses militares. Todos eles foram formados dentro de uma academia bastante preparada e aprendem ali o sentido real de proteger a sociedade. Não foi nada diferente do que Adriano fez naquele momento. Ficam aqui todo meu carinho e solidariedade e, enquanto eu estiver por aqui ou até mesmo fora do governo, vocês jamais ficarão desamparados. Contem comigo para superar qualquer dificuldade que venham a ter na vida”, afirmou Ibaneis Rocha.

A promoção post mortem é um gesto simbólico, mas de grande significado, reconhecendo o valor inestimável do policial que sacrificou a vida para salvar outras. “O nosso próprio hino diz que, dependendo da situação, temos de enfrentar o perigo e morrer com honra, e é isso que a gente verifica nessa situação. Ele foi uma pessoa honrada no trabalho enquanto esteve vivo e honrado, inclusive, na morte”, afirmou o secretário de Segurança Pública em exercício, Alexandre Patury.

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A comandante-geral Ana Paula Barros Habka expressou solidariedade e reafirmou o respeito pelo legado de Adriano: “Ele foi um herói. Um militar que não hesitou, nas suas férias, em enfrentar o perigo e salvar outras pessoas em prol da própria vida. É uma homenagem merecida ao sargento Adriano, que foi um policial irretocável e impecável. Não gostaria que a promoção dele fosse dessa forma, mas é um reconhecimento do GDF, da corporação e de toda a sociedade pelo seu ato de bravura e altruísmo”.

“CB”

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