GERAL
Gasolina chega a R$ 6,59 nos postos do DF; alta é de 4,7%
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Gasolina chega a R$ 6,59 nos postos do DF; alta é de 4,7%
Aumento do preço está relacionado ao reajuste nas distribuidoras. Consumidores relatam a dificuldade para ajustar o orçamento
O combustível teve uma grande alta no Distrito Federal nesta semana. Em alguns postos, como no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), o preço da gasolina chegou a R$ 6,59 por litro. Já o etanol era vendido a R$ 4,59 e o diesel, a R$ 5,99. Siga
De acordo o presidente do Sindicombustíveis-DF, Paulo Tavares, o reajuste de 4,7% nos postos vinculados ao sindicato foi motivado pelas distribuidoras, que aumentaram os preços da gasolina por três semanas consecutivas. “Houve realmente aumento de preços, mas isso ainda não está relacionado ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Por enquanto, trata-se apenas de reajustes aplicados pelas distribuidoras, que impactam diretamente o mercado”, explicou. Na semana passada, o preço médio da gasolina era R$ 6,04.
Maria Jandira, de 37 anos, moradora do Lúcio Costa, reclamou dos aumentos. Antes, abastecia o carro com R$ 100 de gasolina comum. “Já achava caro, mas agora vai pesar ainda mais no bolso. Uso o carro para atividades básicas, como ir ao trabalho e fazer compras na feira no fim de semana. Mesmo assim, gasto mais de R$ 500 por mês com gasolina. Isso tem afetado o orçamento da minha família”, afirmou.
Delaine Lima, 33, moradora do Cruzeiro, lamentou a instabilidade dos preços. “Uma hora está mais barato, outra hora sobe, e isso afeta tanto economicamente quanto socialmente as pessoas. Muitas famílias vivem com o dinheiro contado, fazem cálculos para pagar os alimentos, e, quando a gasolina aumenta, acabam tendo que abrir mão do conforto de usar o carro e recorrer ao transporte público para economizar”, desabafou.
GERAL
Forças Armadas planejam grande ação militar próximo à fronteira com Venezuela
Forças Armadas planejam grande ação militar próximo à fronteira com Venezuela
Um dos objetivos é treinar tropas para uma eventual nova escalada de tensão com o regime de Nicolás Maduro
As Forças Armadas planejam seu maior exercício militar de 2025 próximo à fronteira com a Venezuela. Um dos objetivos da ação é justamente treinar suas tropas para o caso de haver uma nova escalada de tensão com o regime de Nicolás Maduro.
Oficiais com quem a CNN conversou relataram que o fato de Maduro ter diminuído sua retórica sobre invadir a região de Essequibo, na Guiana, não assegura a estabilidade da região.
Isso porque, na leitura de militares brasileiros, o rumo do país vizinho e em especial a estratégia militar é liderada pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e pelos militares venezuelanos de alta patente que, na prática, sustentam Maduro no poder.
A preocupação aumentou nas últimas semanas conforme chegaram às Forças brasileiras a informação de que, do lado venezuelano, tem havido movimentação militar nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Guiana, como a construção de pequenas pistas de pouso, ponte provisórias e acampamentos de lona entricheirados. Além disso, após a posse de Maduro, o país vizinho fechou a fronteira com o Brasil.
Batizada internamente de “Operação Atlas”, a ideia das Forças Armadas é que sejam deslocados já a partir do primeiro semestre grande parte do efetivo de veículos blindados e não blindados, além de estimados 8 mil oficiais.
Tanto que o principal palco da operação será Roraima, estado brasileiro que faz fronteira com a Venezuela. O plano prevê, além do treinamento em si, que deve durar cerca de 15 dias, desenvolver a capacidade militar brasileira de logística e transporte em uma região de difícil acesso.
Uma graduada fonte do governo relatou à CNN que, na primeira vez em que Maduro ameaçou invadir Essequibo, no final de 2023, o Exército mandou tropas para Roraima.
Mas houve a leitura de que seria necessária uma maior agilidade caso houvesse real necessidade de utilização da Força. Aí que já nasceu a ideia de que Roraima fosse o palco de uma ampla operação deste ano.
Além disso, fontes civis e militares ligadas ao planejamento da Operação Atlas relataram à CNN que há também o interesse de setores do governo de demonstrar aos Estados Unidos — cujo novo presidente Donald Trump assume na semana que vem — e à Europa que o Brasil está comprometido com a estabilidade da região e não assistirá passivo qualquer ameaça. Tampouco que depende de apoio externo para resolver a situação.
Essa avaliação cresceu depois que os americanos ampliaram os sinais de apoio a Guiana. A agora ex-comandante militar do Sul, Laura Richardson, esteve na região em 2024, e os Estados Unidos encaminharam também grupos de militares para intercâmbios com oficiais do país.
Militares brasileiros enxergaram a movimentação como um sinal de que as potências ocidentais não confiam em Brasília para dissuadir Maduro caso ele avance sobre Essequibo.
Embora recentemente tenham se distanciado, o presidente Lula e o PT tem uma relação histórica com Maduro e o chavismo, e lideraram um frustrado movimento de acenos ao regime antes, durante e depois da eleição de Maduro em julho de 2024, apontada pela oposição e por diversos países como fraudada.
Por outro lado, a Guiana, onde fica a região de Essequibo, tem ligação histórica com os Estados Unidos e em especial com a Inglaterra, de quem foi colônia. A Operação Atlas é vista nas Forças como uma espécie de expansão da Operação Perseu, realizada neste ano pelo Exército brasileiro no vale do Paraíba e que contou com ampla mobilização da força terrestre.
No entanto, a ideia do Ministério da Defesa é de que, ao contrário da Perseu, a Operação Atlas seja feita com presença maciça das três Forças: Exército, Marinha e Aeronáutica. Até agora, a Marinha tem tido uma resistência maior a participar, por entender que o palco de ação não favorece suas tropas. Roraima é acessível pelo ar e pela terra, mas o acesso por água é feito somente por rios, já que o estado não é banhado pelo mar.
“CNN BRASIL”
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