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Piloto morre em queda de avião agrícola no 1º dia de trabalho em Nova Monte Verde

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Um piloto de avião, identificado como Cláudio de Souza Braga, de 40 anos, acabou falecendo nesta quinta-feira (12), após cair com a aeronave agrícola que pilotava, este seria o seu primeiro dia de trabalho.

A queda do monomotor ocorreu em uma propriedade rural localizada, próximo ao trevo, a 13 quilometros do perímetro urbano de Nova Monte Verde.

No local do acidente a PM encontrou o avião queimado e no interior estava o corpo carbonizado.

Amigos e a empresária, relataram que este era o primeiro voo do piloto com a empresa e ainda estaria em treinamento.

A empresa entrou em contato com os familiares para demais informações, amigos disseram que o piloto era conhecido pelo apelido de “Sassá” ele teria chegado a uma semana na cidade para ser contratado pela empresa e estaria em treinamento.

As causas do acidente serão periciadas pelos órgãos competentes, foi acionada a Polícia Civil  e a POLITEC, bem como o setor de acidentes aéreos da aeronáutica.

 

“Noticia exata”

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Nova tragédia aérea na Filadélfia abala uma nação em luto

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Avião Learjet 55 cai na Filadélfia e atinge 12 carros. Autoridades citam ao menos seis mortos. Acidente ocorre 48 horas depois de colisão de aeronaves em Washington. Dados de voo mostram que helicóptero Black Hawk estava acima da altitude permitida

Menos de 48 horas depois da colisão no ar entre um helicóptero militar Black Hawk e um avião comercial operado pela American Airlines, próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, um novo acidente aéreo provocou mortes e pânico na região nordeste da Filadélfia (estado da Pensilvânia). Por volta das 18h10 desta sexta-feira (20h10 em Brasília), uma aeronave Learjet 55, com capacidade para 12 passageiros, caiu na Avenida Cottman, atingindo carros e casas. Pelo menos seis pessoas morreram: o avião-ambulância levava piloto, copiloto, dois médicos e uma criança, acompanhada de um familiar. O Correio entrevistou três brasileiros que moram na região e testemunharam o acidente. Natural de Belo Horizonte, Marília Aparecida da Silva, 51 anos, contou que por pouco não foi atingida. “Eu estava passando na rua e caiu quase que na minha frente. Um carro bateu no poste. O céu ficou todo alaranjado. Deu aquele estouro. Saí correndo”, relatou a brasileira, que mora na Filadélfia desde 2004. 

Minutos depois da queda do avião, Robleito Andrade de Souza, 43, natural de Gonzaga (MG), falou por telefone e ainda estava nervoso: “Está pegando fogo no meio da avenida; pegou fogo para tudo quanto é lado e a aeronave quase caiu em cima da minha casa”. “Eu estava no computador quando ouvi o estrondo e saí para a rua”, disse. José Luiz Neto Filho, 38, mora em Nova Jersey e visitava o irmão Robleito na Filadélfia. “Eu estava saindo para fumar, quando vi a bola de fogo subindo. Imaginei que fosse um avião. A terra tremeu na hora. Corri até lá e fiz uns vídeos. Lá, vi o terror. Uma sensação muito ruim. Tem vários vídeos de corpos espalhados”, disse. Ao fundo, era possível ouvir sirenes.  

Os Estados Unidos ainda estavam de luto pelo maior desastre aéreo dos últimos 24 anos, em Washington. O jornal The New York Times divulgou que a análise inicial das gravações de voo do avião e do helicóptero militar que colidiram e caíram, na noite de quarta-feira, além de um relatório preliminar da Administração Federal de Aviação (FAA) e entrevistas com controladores de tráfego aéreo sugerem uma falha em múltiplas camadas do aparato de segurança aérea dos EUA. O Black Hawk estava fora da rota aprovada e voava a uma altitude 100 pés (30m) acima da permitida. Além disso, o controlador de tráfego aéreo desempanhava duas funções ao mesmo tempo, por volta das 21h de quarta-feira (23h em Brasília), o que o impediu de manter avião e helicóptero separados por uma distância considerada segura. 

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Ainda segundo o The New York Times, enquanto sobrevoava o Potomac, o helicóptero subiu de 200 pés para 300 pés e chegou a uma distância mais próxima do que deveria do aeroporto, além da altitude maior do que a permitida. Ele permaneceu em 300 pés até segundos antes da colisão, quando desceu para 200 pés. Também teria deixado de contornar a margem leste do rio para sobrevoar o leito. 

Caixas-pretas

O desastre de quarta-feira deixou 67 mortos — todos os 64 ocupantes do avião Bombardier CRJ700 e os três tripulantes do Black Hawk. Até o fechamento desta edição, 41 corpos tinham sido resgatados das águas geladas do Rio Potomac; 28 deles foram identificados. Depois de culpar a política de diversidade implementada pelos governos democratas de Barack Obama e de Joe Biden, o presidente Donald Trump responsabilizou o piloto do helicóptero pelo desastre. “O helicóptero Blackhawk (sic) estava voando muito alto, muito alto. Estava muito acima do limite de 200 pés. Isso não é muito complicado de entender, é???”, questionou, em sua plataforma Truth Social, por volta das 9h30 (em Brasília). As duas caixas-pretas do avião foram recuperadas na noite de quinta-feira — uma delas, o gravador de voz da cabine, sofreu intrusão de água. O gravador do Black Hawk também está com os investigadores.  

Todd Inman, integrante do Conselho a Nacional de Segurança do Transporte (NTSB) dos EUA, disse que um relatório preliminar deverá ser elaborado em 30 dias. No entanto, ele prevê que “a investigação geral provavelmente levará um ano”. Autoridades da FAA decidiram restringir drasticamente o acesso de helicópteros ao corredor aéreo projetado para mantê-los abaixo do tráfego dos aviões. 

Para o pernambucano Flavio Antonio Coimbra Mendonça, ex-membro do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e especialista em desastres aéreos pela Universidade Aeronáutica Embry-Riddle, em Prescott (Arizona), os possíveis fatos novos merecem atenção especial. “O Black Hawk estava em voo visual. O piloto precisa seguir a separação em relação a outras aeronaves. Se o helicóptero tivesse a possibilidade de conflito, no voo visual, o controlador do tráfego aéreo teria que alertar os pilotos do Black Hawk e do jato. Isso precisa ser investigado”, afirmou ao Correio. “No momento em que o avião fez a aproximação da pista 01 do aeroporto, fez uma curva à direita e depois uma guinada à esquerda, para pousar na outra pista, ele operava no visual e também tinha que manter a separação.”

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O fato de essa colisão ter acontecido entre 350 e 400 pés acima do solo (106m a 121m) nos diz que o helicóptero ultrapassou o teto de voo de 200 pés (60m). O helicóptero estava voando alto demais, e isso é indiscutível. A razão para esse erro ter sido cometido — manutenção, configuração do altímetro, distração etc… é desconhecida neste momento.

A tese de erro humano pode ter sido determinante?

O erro humano (do piloto do helicóptero) foi apenas um fator contribuinte, não o único fator ou culpa. Se o controle do tráfego aéreo (ATC) tivesse dito “Tráfego CRJ (avião da American Airlines) às 11 horas ascendente” (hipoteticamente na posição do relógio), então o piloto do Black Hawk, que é muito manobrável, poderia ter imediatamente tirado o helicóptero do caminho. O ATC poderia ter dito “PAT50 (helicóptero), vire para tal direção  imediatamente.

Sim. Voar com os óculos de visão noturna (NVG) é como olhar através de binóculos ou de dois rolos de papel higiênico. Os pilotos têm que mover fisicamente a cabeça para escanear seu campo de visão e olhar abaixo dos NVGs, a fim de ver seu instrumento. Isso poderia ter sido um fator contribuinte para não captar a mudança de altitude. (RC)

O Black Hawk voava 100 pés (30m) acima da altitude máxima permitida. Segundo dados de rastreamento de voo, a aeronave estaria se desviando da rota aprovada. O helicóptero teria que contornar a margem leste do Rio Potomac, mas fez uma guinada em direção ao centro do rio. 

Controle de tráfego

Os relatórios preliminares da Administração Federal de Aviação (FAA) indicam que o controlador do tráfego aéreo ocupava duas funções ao mesmo tempo. Isso fez com que ele não conseguisse administrar a distância entre o avião da American Airlines e o helicóptero militar. 

 

“CB”

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