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PT pede apuração por suposto crime de Bolsonaro contra soberania do país

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Bancada quer que a PGR investigue se ex-presidente atentou contra o Brasil ao admitir que passou para Trump informações sobre acordos fechados com a China

A bancada do PT na Câmara pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apure se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu crime contra a soberania nacional ao admitir que havia “passado para a equipe do Trump” informações sobre acordos firmados entre o Brasil e a China.

Os parlamentares afirmam que Bolsonaro sugeriu que a questão fosse resolvida “com o apoio de fora”, insinuando uma intervenção do governo dos Estados Unidos no relacionamento entre os outros dois países.

Em entrevista coletiva concedida no Aeroporto de Brasília, no dia 7, Bolsonaro se queixou da quantidade de acordos assinados entre China e Brasil, entre eles um termo para a exploração de energia nuclear no país. Ele disse que o governo dos Estados Unidos, comandado pelo presidente Donald Trump, “tem uma preocupação com o Brasil”, e alegou que o “problema” do país não poderia ser resolvido de forma interna.

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Segundo a bancada petista, a declaração do ex-presidente “defendeu explicitamente uma intervenção estrangeira para alterar os rumos do Brasil”, podendo ser enquadrada no crime de “negociar com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, com o fim de provocar atos típicos de guerra” no território nacional.

“A fala do representado (Jair Bolsonaro) não se traduz num fato isolado, mas revela uma estratégia utilizada por seu grupo com o claro objetivo de desestabilizar a política nacional, atentando contra a soberania e a democracia brasileira”, diz o ofício encaminhado à PGR.

A petição dos deputados federais do PT também sugere que a declaração do ex-presidente possui o propósito de dispersar a atenção da denúncia contra o ex-chefe do Executivo e outras 33 pessoas por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O prosseguimento da denúncia será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em de março.

O julgamento da Primeira Turma decidirá se Bolsonaro e outros sete implicados no plano de golpe passarão a ser réus.

 

 

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“CB”

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Casal é preso por assassinato de adolescente grávida ao registar bebê

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Corpo de menina de 16 anos foi encontrado no quintal do casal, em Cuiabá, no Mato Grosso

Nataly Helen Martins Pereira e Christian Albino Cebalho de Arruda foram presos pelo assassinato de Emily Azevedo Sena, de 16 anos, nesta quinta-feira. Os dois foram até um hospital em Cuiabá com um bebê recém-nascido pedindo para registrá-lo, dizendo que o parto tinha acontecido em casa.

No entanto, a equipe médica desconfiou do comportamento dos dois e chamou a polícia, que os levou para a delegacia. Foi então que a polícia encontrou o corpo de Emily enterrado no quintal da casa dos dois e descobriu que eles mataram a jovem para pegar o bebê.

Outros dois homens suspeitos de envolvimento no crime foram presos. Nataly e Christian podem responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. 

De acordo com o portal g1, Emily foi enforcada com fios de internet e tinha cortes na barriga, indicando que o bebê foi tirado de seu ventre. Segundo a perícia, a jovem tentou se defender, mas não resistiu ao ataque. 

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A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso, que chocou a população pela brutalidade dos detalhes. O bebê continua internado no hospital, sob os cuidados da avó, Ana Paula Meridiane.

Em busca de doações 

Segundo a mãe de Emily, a garota conversava nas redes sociais com Nataly, que dizia ser mãe de dois meninos e que estaria à espera de uma menina. Por isso, ela tinha roupas de bebê e um protetor de berço para doar.

“Ela falou que ganhou muita roupa e queria doar um pouco para Emilly. Então, mandou a localização e até um Pix para que minha filha pudesse ir até lá buscar as roupas. Só que ela foi e não voltou”, relatou a mãe ao portal. 

A adolescente saiu de casa na quarta-feira e não foi mais vista. “Ela não atendia, só recusava as ligações. Apenas me mandava mensagens dizendo que não podia falar porque estava em uma corrida de aplicativo”, afirmou.

Confissão

Nataly confessou à polícia que assassinou a adolescente porque queria ficar com o bebê depois de ter sofrido dois abortos. Ela contou que agiu sozinha, inocentando o marido e outros dois homens que também foram presos.

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De acordo com o G1, Christian foi avisado sobre o nascimento do bebê e, em seguida, seguiu para o hospital. Ele foi preso e liberado após prestar depoimento. 

A defesa de Nataly confirmou que ela perdeu um bebê em outubro do ano passado. Após o aborto, ela continuou fingindo que estava grávida e participando de grupos de mães. 

“CB”

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