POLÍTICA
China vai aplicar tarifas de 34% a produtos americanos em retaliação a Trump
POLÍTICA

Medida será adotada após tarifaço de Trump. Ministério das Finanças chinês disse que levará o caso à Organização Mundial do Comércio
A China anunciou, nesta sexta-feira (4/4), que vai aplicar tarifas de 34% sobre todas as importações de produtos dos Estados Unidos a partir de 10 de abril, como resposta às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump sobre mercadorias chinesas.
O Ministério das Finanças também anunciou a aplicação de controles de exportação sobre sete elementos, entre eles o gadolínio, que é utilizado para ressonâncias magnéticas, e o ítrio, utilizado em produtos eletrônicos.
Leia também: O efeito do tarifaço de Trump sobre o mercado de ações, dólar e petróleo
“Para todos os produtos importados dos Estados Unidos será aplicada uma tarifa adicional de 34%, além da tarifa alfandegária aplicada atualmente”, afirmou o Ministério das Finanças.
Além disso, o ministério disse que levará o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC).
As tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump variam de acordo com os países, entre um mínimo de 10% e um acumulado de 54% no caso da China.
“CB”


POLÍTICA
Líder do PT aciona AGU contra falas de Bolsonaro em ato na Paulista

Segundo Lindbergh Farias (PT-RJ), o ex-presidente espalhou desinformação e incentivou o ataque às instituições democráticas
O líder no PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), pediu nesta quarta-feira (9/4) à Advocacia-Geral da União (AGU) que apure falas de Jair Bolsonaro (PL) no ato pró-anistia do último domingo (6) e tome providências legais. Segundo o deputado, as afirmações do ex-presidente sobre as urnas eletrônicas, o Judiciário e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “ultrapassam os limites da liberdade de expressão”.
Para Lindbergh, as falas do ex-presidente disseminam desinformação sobre o sistema eleitoral e atacam a honra de autoridades públicas — referindo-se aos ministros do STF, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Lula e o vice, Geraldo Alckmin.
Também argumentou que Bolsonaro minimizou os atos de 8 de janeiro de 2023 e insinuou que houve um golpe, com participação do Judiciário, para eleger Lula.
A representação cita ainda uma declaração de 26 de março, data em que o ex-presidente foi declarado réu pelo Supremo por tentativa de golpe de Estado. No dia, Bolsonaro criticou o Judiciário, Lula e as provas do processo a que responde no Supremo, e disse que o TSE influenciou sua derrota em 2022.
“As urnas são inauditáveis. Não sou eu que disse isso. (…) O TSE influenciou, jogou pesado contra eu (sic) e a favor do candidato Lula”, comentou na ocasião. Também defendeu penas mais brandas para os presos pelo 8 de janeiro e negou ter participado da tentativa de golpe.
“As declarações ora relatadas revelam um padrão reiterado de comportamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, caracterizado pela disseminação sistemática de desinformação, pelo ataque às instituições republicanas, especialmente ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral, e pela tentativa de reescrever a história recente sob uma ótica de perseguição pessoal e vitimização política”, escreveu o líder do PT.
O que disse Bolsonaro
Nos atos pró-anistia de domingo (6), Bolsonaro fez novas críticas contra o sistema eleitoral e afirmou que o TSE só voltará a ser confiável em 2026 — quando a presidência será exercida pelo ministro Nunes Marques, indicado por ele para o STF.
Disse, também, que o verdadeiro golpe em 2022 foi a atuação do Judiciário para, segundo ele, prejudicar sua campanha e colocar Lula na Presidência da República. Bolsonaro destacou, ainda, que recebeu uma espécie de aviso divino para sair do país no fim de 2022.
“O golpe deles só não foi perfeito porque em 30 de dezembro eu saí do Brasil. Algo me avisou (disse, apontando para o alto) que alguma coisa iria acontecer. Se eu estivesse no Braisl, seria preso na noite de 8 de janeiro. E estaria apodrecendo na cadeia até hoje ou até mesmo assassinado por esses mesmos que botaram esse vagabundo na Presidência”, ressaltou, no alto de um trio elétrico na Avenida Paulista, em São Paulo.
O ato do qual participou tinha como objetivo pressionar o Congresso — e em especial o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) — a pautar o texto que anistia os golpistas e que pode beneficiar o próprio ex-presidente.
“CB”
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