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Programa do carro popular está na contramão do ajuste fiscal e da reforma tributária, diz especialis

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O governo anunciou ontem medidas para tentar reanimar o setor industrial. Uma das frentes é um programa para baixar os preços dos automóveis, com redução de tributos, que ainda depende do Ministério da Fazenda. Outra linha prevê estímulos aos exportadores, por meio de crédito subsidiado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No caso dos automóveis, segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o governo dará desconto na tributação para modelos que custem até R$ 120 mil. O abatimento obedecerá a critérios sociais e ambientais. A expectativa é de que o preço caia até 10,96% e que o veículo mais barato do mercado custe menos de R$ 60 mil.

O impacto fiscal não foi calculado porque ainda não se sabe quando as medidas entrarão em vigor e nem por quanto tempo os benefícios serão oferecidos. Em entrevista à Rádio Eldorado, o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e professor da FGV Direito Armando Castelar disse que o programa conflita com medidas de ajuste das contas públicas e com a pretendida reforma tributária, além de não beneficiar a parcela mais pobre da população.

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“Estadão”

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IGP-M registra inflação de 0,37% em setembro

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,37% em setembro deste ano. É a primeira alta de preços do indicador desde março deste ano. Em agosto deste ano, havia sido apurada uma deflação (queda de preço) de 0,14%. Em setembro de 2022, a deflação havia sido de 0,95%.  

Mesmo com a inflação de setembro, o indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula taxas de deflação de 4,93% neste ano e de 5,97% em 12 meses. 

Segundo o coordenador de Índices de Preços da FGV, André Braz, os índices de preços ao produtor e ao consumidor foram afetados fortemente pelo aumento dos preços dos combustíveis, ocorrido em 16 de agosto. 

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede o atacado, teve inflação de 0,41% em setembro, ante o -0,17% do mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, passou de -0,19% em agosto para 0,27% em setembro. 

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,24%, a mesma taxa do mês anterior. 

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“EBC”

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