Se envolver bem da área de saúde, pena pode subir mais de um terço

Câmara aprova aumento de pena para furto e roubo durante calamidade

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POLÍTICA

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3), por 408 votos a 9, projeto que aumenta penas para os crimes de furto ou roubo cometidos em casos de incêndio, naufrágio, inundação ou desastre, incluindo qualquer estado de calamidade pública, epidemia ou pandemia declarado pelas autoridades. A proposta segue para o Senado.

Segundo o autor da proposta, Junio Amaral (PL-MG), a repressão dessas condutas com o mero agravamento geralmente resulta em incremento muito pequeno na pena. “Cometer o crime de furto aproveitando-se de vulnerabilidades geradas por tragédias demonstra, sem qualquer dúvida, maior insensibilidade e oportunismo”, diz o deputado.

Pelo texto, a pena de furto passará para reclusão de dois a oito anos e multa, o dobro da prevista para furto simples (reclusão de um a quatro anos e multa). Já a pena de roubo, atualmente punida com reclusão de quatro a dez anos e multa, será aumentada em dois terços.

Nas situações em que o roubo ou furto for de bem, insumo ou equipamento médico, hospitalar, terapêutico, sanitário ou vacinal a pena será de aumentada de um terço à metade. Se esses bens ou insumos forem apropriados por funcionário público, ao cometer o crime de peculato, a pena será de reclusão, de três a 13 anos, e multa.

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“Recentemente, foram noticiados em alguns estados casos de furtos de vacinas, bem como situações em que o profissional de saúde simula a aplicação da vacina com o objetivo de desviar o bem vacinal, em proveito próprio ou alheio. Ademais, há aqueles agentes que se aproveitam das medidas restritivas de lockdown e toque de recolher para furtar e roubar quaisquer bens”, argumenta o deputado Lucas Redecker (PSDB-RS).

Contrário à proposta, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), afirmou que a mudança na legislação pode punir duplamente uma pessoa já atingida por um desastre. O PSOL foi o único partido a orientar contra a proposta.

“Eu sou de uma região que foi a mais afetada por desastre climático no Brasil. E, naquela época, alguns supermercados elevaram às alturas o valor da água para as pessoas beberem. As pessoas ficaram passando sede. Aí vocês querem me dizer que o cidadão que, numa circunstância como essa, foi lá e pegou água para beber, tem que ter uma qualificadora? Ele já está sendo penalizado duas vezes por uma tragédia. O cidadão que não teve condições de comer por conta de uma tragédia vai ser duas vezes penalizado porque foi pegar comida?”

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“EBC”

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Deputados comemoram aprovação de requerimento do ‘PL contra o MST’: ‘Vamos acabar com esta palhaçada’

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Conhecido como o “PL contra o MST”, o Projeto de Lei 895/2023 avançou nesta terça-feira (16), na Câmara dos Deputados, com aprovação de um requerimento protocolado na Mesa Diretora para apreciação em caráter de urgência da proposta. Dessa forma, o PL poderá ser votado diretamente no Plenário da Casa, sem passar antes pelas comissões da Câmara.

O dispositivo é de autoria do deputado Luciano Zucco (PL-RS), que estabelece sanções administrativas e restrições aplicadas aos ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas. Três deputados de Rondônia comemoram a aprovação do requerimento: Cristiane Lopes (UB), Coronel Chrisóstomo (PL) e Dr. Fernando Máximo (UB). O trio usou as redes sociais para fazer manifestações favoráveis ao dispositivo.

Cristiane informou que “votei a favor do pedido de urgência para o PL 895/2023, que visa estabelecer punições e restrições para invasões de propriedades rurais e urbanas em todo o Brasil! Quem invade terra não poderá ocupar cargo público, receber auxílio e benefícios ou participar de programas de assistência social” e acrescentou que essa é “uma medida importante para proteger a propriedade privada e garantir o cumprimento da lei”.

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Já o deputado Coronel Chrisóstomo considerou a aprovação como uma vitória para o país. “Aprovamos o requerimento de urgência do PL 895/23, mais conhecido como a “Lei contra o MST”, que dispõe sobre sanções administrativas e restrições aplicadas aos ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas em todo o território nacional, ou seja, vamos acabar com esta palhaçada criminosa de invadir propriedades!”, escreveu o deputado.

Por fim, o deputado Fernando Máximo publicou um vídeo relatando a aprovação do requerimento durante a sessão. “Uma vitória para o homem do campo! Mais uma derrota para os invasores de terra. É isso mesmo que acabamos de aprovar aqui no Plenário da Câmara. O PL diz que os invasores não podem mais ter benefícios ou participar de programas sociais do Governo Federal, além disso, não podem mais ocupar cargos públicos e não podem contratar mais com governos, seja de forma direta ou direta. Agora vamos aprovar o mérito do PL para garantir o direito dos produtores em ter paz, de não terem suas terras invadidas, de terem segurança jurídica”, explicou.

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“MSN’

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