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Mulheres na crise: o que podemos fazer para sair mais rapidamente dela?
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Estamos vivendo tempos difíceis desde que a pandemia do novo coronavírus se instalou por aqui. Neste um ano e cinco meses de enfrentamento, vimos várias esferas da sociedade sendo impactadas pelas mudanças impostas pela pandemia. O resultado de tudo isso foi intenso: empresas e comércios se viram obrigados a fecharem suas portas, já que não conseguiam se manter diante de tudo isso.
Para mim, como liderança e empreendedora, ver um empresário quebrar ou fechar seu negócio por falta de recursos é muito triste. Afinal, sei bem da potência e transformação envolvidas no ato de empreender: não é só produzir uma solução para algum problema ou curar uma dor, mas também desenvolver oportunidades para a geração de emprego e renda.
A redução do emprego e renda talvez tenham sido os dois principais impactos econômicos trazidos pela crise de covid-19. No Brasil, são 14,8 milhões de pessoas buscando trabalho. A taxa e o número de desempregados são os maiores desde o início da série histórica, iniciada em 2012, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Mas é claro que, em meio ao caos, ainda é possível ter esperança de encontrarmos soluções para reverter esse grave cenário. E a excelente notícia é que empresas e governos ao redor do mundo já perceberam que investir em mulheres é uma estratégia potente para superação de crises.
Uma análise do Boston Consulting Group de 2019 mostrou que a participação igualitária de mulheres e homens como empreendedores em todo o mundo poderia adicionar até $5 trilhões de dólares ao PIB global. Segundo o estudo, se homens e mulheres participassem igualmente da criação de novos negócios, o Produto Mundial Bruto (PMB) poderia crescer de 3% a 6%.
A estimativa foi baseada no número de novos empregos que seriam criados caso as mulheres tivessem os mesmos incentivos que os homens para empreender.
E os incentivos são profundamente diferentes: as empresas criadas por mulheres atraem, em média, metade dos investimentos se comparadas às organizações fundadas por homens. O público masculino também tem acesso mais amplo a redes que os orientam a escalar de forma eficiente seu negócio.
Igualdade de gênero é questão urgente
A covid-19 escancarou a fragilidade quando o assunto é igualdade de gênero. Segundo o Sebrae, em 2020 houve perda de 1,3 milhão de mulheres à frente dos negócios. Os motivos? Dois deles merecem destaque. Primeiro: tradicionalmente, as mulheres empreendem em setores como comércio e serviços, que foram duramente atingidos pela crise. Segundo: elas carregam consigo o peso das múltiplas jornadas, como trabalho, filhos e família. Tudo isso impacta na competitividade.
Mesmo diante de tantos desafios, o empreendedorismo feminino prospera. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), quatro em cada dez lares brasileiros hoje são chefiados por mulheres. Desses, 41% são sustentados por mulheres empreendedoras.
Olhando para esses dados, tenho certeza que temos em nossas mãos uma grande chance de mudar o nosso país e a vida de milhões de brasileiros. Os benefícios vão muito além de só melhorar o PIB. Afinal, as mulheres empregam muito mais mulheres, são menos inadimplentes que os homens, apesar de pagarem taxas de juros maiores, e são mais escolarizadas.
O que falta para virarmos uma chave e trazer mais presença feminina para o empreendedorismo? Precisamos de políticas públicas que apoiem e incentivem o empreendedorismo feminino, instituições financeiras e investidores que apostem em iniciativas lideradas por mulheres, além de soluções para que elas sobrevivam e prosperem nos negócios mesmo diante da crise que estamos vivenciando. Do nosso lado, o das mulheres, já temos evidências suficientes para afirmar que não faltarão empenho, comprometimento e resultados que podem transformar vidas, famílias e toda a sociedade.
“Olhar Digital”


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mulher toma choque após esbarrar em cabo de energia em Taguatinga

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a vítima foi atendida e com sinais vitais estáveis
Uma mulher sofreu uma descarga elétrica ao esbarrar em um cabo de energia enquanto caminhava na calçada, em Taguatinga. Câmeras de segurança gravaram o momento em que a vítima, de 56 anos, cai no chão após um clarão de luz atingir o guarda chuva que ela segurava. Desnorteada, ela rola para a pista e é ajudada por um indivíduo que passava de carro. O acidente ocorreu na manhã desta sexta-feira (14/3).
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a mulher foi atendida e levada para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
O cabo que causou o ocorrido pertence à empresa Neoenergia, que, procurada pela redação, afirmou que está apurando o que aconteceu e que mandou equipes ao local. “Lamentamos a ocorrência e daremos todo o apoio necessário à vítima, que foi encaminhada ao hospital em estado estável”, completou.
“CB”
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