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Saiba em quais situações está indicada a traquelectomia radical

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O câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres, atrás apenas do de mama e do colorretal. Além disso, é a quarta causa de morte por câncer entre a população feminina no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

No Brasil, o risco estimado é de 15,85/100.000 mulheres e são esperados 16.590 novos casos para o ano de 2021.

O câncer de colo de útero é um câncer que atinge mulheres jovens. Estima-se que 47% dos diagnósticos ocorram antes dos 35 anos de idade.

A doença, entretanto, pode ser prevenida através da vacina contra HPV (inclusive disponível pelo SUS, para determinadas faixas etárias e algumas comorbidades) e exames preventivos como o Papanicolau. Caso seja descoberta durante exame de rotina, atinge altas taxas de cura por ser detectada e tratada no início.

Imagine-se na seguinte situação: você é uma mulher jovem com menos de 40 anos, que ainda não engravidou, mas com planos de ter filhos, e é diagnosticada com câncer do colo do útero.

E agora: “O que fazer?”; “Há cura?”; “Se eu ficar curada, ainda poderei engravidar?”

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A resposta é SIM, desde que o tumor seja diagnosticado nos estágios iniciais. A alternativa é um procedimento chamado traquelectomia radical, uma cirurgia capaz de remover o tumor e preservar a fertilidade.

É possível preservar a fertilidade de mulheres com câncer de colo uterino? — Foto: Pexels

A cirurgia conservadora da fertilidade foi idealizada pelo médico francês Professor Daniel Dargent, e foi realizada pela primeira vez em Lyon – França em 1986.

Mas qual a chance de engravidar depois? Estudos mostram que a taxa de gravidez após a traquelectomia radical estão entre 50 e 70%.

Os principais critérios de seleção de mulheres com câncer de colo uterino para realizar a cirurgia com objetivo de preservação da fertilidade são: mulheres em idade fértil e com desejo de engravidar, que tem a doença com diagnóstico precoce e tumor menor que 2 cm.

O procedimento cirúrgico consiste na ressecção radical do colo do útero, parte superior da vagina, dos paramétrios (tecido denso, junto com vasos e nervos, que se estendem lateralmente do colo uterino) e dos linfonodos pélvicos (popularmente chamados de “ínguas”).

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Em seguida, o segmento do corpo do útero sadio remanescente, em conjunto com as trompas e ovários são reconectados e suturados na vagina. Este procedimento pode ser realizado por via vaginal, por via abdominal com a “barriga aberta” ou por cirurgia minimamente invasiva (laparoscopia convencional ou cirurgia robótica).

Isso possibilita, em casos selecionados, que mulheres que seriam submetidas à retirada total do útero mantenham as chances de ter futuras gestações.

Médicos e pesquisadores do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, nos Estados Unidos, um dos maiores centros de oncologia do mundo, identificaram que 48% das pacientes submetidas a histerectomia radical, entre 1985 e 2001 eram elegíveis para cirurgia conservadora.

Vale ressaltar que estudos mostram que o resultado oncológico (chance de cura) nestes casos é semelhante entre a traquelectomia radical e a histerectomia radical (retirada de todo o útero).

Pacientes com câncer de colo uterino devem ser avaliados por equipe multidisciplinar especializada em oncologia. A cirurgia preservadora da fertilidade deve ser conhecida pelo cirurgião e oferecida às pacientes, desde que os critérios sejam respeitados.

“G1”

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mulher toma choque após esbarrar em cabo de energia em Taguatinga

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Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a vítima foi atendida e com sinais vitais estáveis

Uma mulher sofreu uma descarga elétrica ao esbarrar em um cabo de energia enquanto caminhava na calçada, em Taguatinga. Câmeras de segurança gravaram o momento em que a vítima, de 56 anos, cai no chão após um clarão de luz atingir o guarda chuva que ela segurava. Desnorteada, ela rola para a pista e é ajudada por um indivíduo que passava de carro. O acidente ocorreu na manhã desta sexta-feira (14/3).

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a mulher foi atendida e levada para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

O cabo que causou o ocorrido pertence à empresa Neoenergia, que, procurada pela redação, afirmou que está apurando o que aconteceu e que mandou equipes ao local. “Lamentamos a ocorrência e daremos todo o apoio necessário à vítima, que foi encaminhada ao hospital em estado estável”, completou.

“CB”

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