JURÍDICO

Processo contra juízes da ‘Lava Jato’ chega ao STF, para ser detalhado

Publicado em

JURÍDICO

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, nesta quarta-feira, o relatório do corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, ao indicar suspeita de crimes de peculato, corrupção e prevaricação por parte de magistrados e procuradores envolvidos na ‘Operação Lava Jato’.

O documento chega, agora, à Procuradoria-Geral da República (PGR); à Polícia Federal (PF) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se do resultado de uma inspeção conduzida pelo CNJ na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) e no Tribunal Regional Federal da IV Região (TRF-IV), responsáveis pelos processos da ‘Lava Jato’ na primeira e na segunda instâncias, respectivamente.

O CNJ decidiu abrir processos disciplinares contra quatro magistrados da ‘Operação Lava Jato’. São eles: Gabriela Hardt, ex-substituta de Sergio Moro na 13ª Vara; Danilo Pereira Júnior, atual titular da 13ª Vara; Thompson Flores, desembargador do Tribunal Regional Federal da IV Região; e Loraci Flores de Lima, desembargador do TRF-IV.

Por maioria, o CNJ acompanhou o voto de Salomão. No caso de Hardt, ele afirmou que haver “um conjunto de atos comissivos e omissivos singulares que são efetiva e essencialmente anômalos, sendo que tais ações da reclamada, de uma maneira ou outra, culminaram na efetiva destinação do dinheiro para fins privados“.

Leia Também:  Concessão de benefício assistencial não exige miserabilidade extrema

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

MP-TCU pede suspensão dos salários de Bolsonaro e outros militares

Publicados

em

No texto, o subprocurador destaca que os salários dos militares totalizam anualmente R$ 8,8 milhões

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, solicitou a suspensão do pagamento do salário do ex-presidente Jair Bolsonaro (capitão reformado), que recebe R$ 12,3 mil. 

Na representação, assinada na sexta-feira (22/11), são citados outros 24 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por participação em uma tentativa de golpe de Estado. Entre eles, os generais da reserva Augusto Heleno e Braga Netto, cujos salários, respectivamente, são de R$ 36,5 mil e R$ 35,2 mil. Além do tenente-coronel Mauro Cid (R$ 27 mil).

No texto, o subprocurador destaca que os salários dos militares totalizam anualmente R$ 8,8 milhões. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirma Furtado.

Leia Também:  Fato ou Boato: eleitor sem biometria não será impedido de votar em 2022

Furtado ainda solicita o bloqueio de bens no valor de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF, bem como o compartilhamento do inquérito, que está sob segredo de justiça, com o TCU. Segundo o TCU, ainda não foi iniciado o processo para a análise da suspensão dos salários.

“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que montam em R$ 56 milhões, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, disse o subprocurador.

“CB”

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CIDADES

POLÍTICA

MULHER

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA