Judiciário e Justiça
Gravação da JBS cita quatro ministros do Supremo
Em áudio, delatores também dizem que ex-assessor de Janot trabalhava para eles enquanto integrava a Lava Jato
Judiciário e Justiça

Por: Rodrigo Rangel/Veja
A gravação de quatro horas que poderá levar à anulação da delação premiada dos executivos da JBS traz menções comprometedoras a quatro ministros do Supremo Tribunal Federal.
Uma dessas menções é considerada “gravíssima” pelos procuradores – embora as demais, nas palavras de quem as ouviu, também causem embaraços aos envolvidos.
Fontes com acesso ao áudio revelaram a VEJA que os ministros são citados pelos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud em situações que denotam “diferentes níveis de gravidade”.
Algumas são consideradas até banais, mas “ruins” para a imagem dos ministros. Mas uma delas, em especial, se destaca por enredar um dos onze ministros da corte em um episódio que parece “mais comprometedor”.
A expectativa é de que o Supremo torne a gravação pública nesta terça-feira.
Joesley e Saud se gravaram durante o processo de negociação da delação premiada com a Procuradoria. Aparentemente, estavam aprendendo a operar um dos gravadores que usariam para registrar conversas com autoridades.
O áudio, diz uma fonte, indica que ambos estavam sob efeito de álcool durante a conversa – o que, de acordo com autoridades que trabalham no caso, não elimina a necessidade de investigação sobre o teor do diálogo.


Judiciário e Justiça
PGR pede prisão domiciliar para pichadora do “perdeu, mané”

De acordo com Débora Rodrigues, ela foi vítima de um acaso após aceitar escrever uma frase na estátua “A Justiça” para um homem que, de acordo com ela, “tinha a letra feia”
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, nesta sexta-feira (28/3), que Débora Rodrigues dos Santos, presa por pichar a frase “perdeu, mané” na estátua da Justiça, cumpra prisão domiciliar, após a defesa pedir a liberdade provisória de Débora ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte, por sua vez, se manifestou contra a soltura da mulher, mas favorável à prisão domiciliar.
De acordo com a PGR, “a manifestação é pelo indeferimento do pedido de liberdade provisória e pela substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, ao menos até a conclusão do julgamento do feito, com o estabelecimento das medidas cautelares”.
Esta semana, o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo do processo da cabeleireira. Com isso, foram divulgados um vídeo e uma carta de Débora endereçada a Alexandre de Moraes pedindo perdão.
De acordo com a mulher, ela foi vítima de um acaso após aceitar escrever uma frase na estátua “A Justiça” para um homem que, de acordo com Débora, ”tinha a letra feia”. No depoimento, também diz estar arrependida de ter participado dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Presa preventivamente desde março de 2023, a cabeleireira foi denunciada pelos atos antidemocráticos e recebeu dois votos no STF para ser condenada a 14 anos de prisão em regime fechado, de Flávio Dino e Alexandre de Moraes. No entanto, o ministro Luiz Fux pediu vista e o processo poderá ficar paralisado por até 90 dias.
“CB”
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