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Conheça o “Nai”, um trabalhador honesto

Ele é só mais um, mas faz a diferença no país do “jeitinho”

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Por: Joel Teixeira 

Honestidade, está lá no dicionário: “Qualidade ou caráter de honesto, atributo do que apresenta probidade, honradez, segundo certos preceitos morais socialmente válidos.”

Esse substantivo feminino, hoje parece estar em desuso, desde as camadas mais pobres da sociedade às mais ricas, dos mais altos poderes a quadros locais sociais. Salvo exceções, o que se nota é a lei da “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Há um clamor popular generalizado pela decência, moralidade e honestidade na política e entre os poderes, mas na prática o que se vê são pessoas a tirar vantagens de tudo que possam conseguir. O jeitinho de furar a fila, entregando os boletos com o pagamento para o amigo que já estava ali há horas, a fim de “ganhar tempo”, de vender o carro com defeito e afirmar que “está uma maravilha”, de cobrar 20 vezes a mais por uma mercadoria nos comércios, de achar a carteira com documentos e dinheiro, ficar com o dinheiro e jogar o resto fora, de avaliar a mecânica de um carro e dizer que precisa trocar peças que ainda estão boas, de saquear a carga do caminhão que tombou, enfim, como essa matéria não é sobre desonestidade…

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Apresentamos o trabalhador Elienai Perteli, popularmente chamado “Nai”. Dias atrás, eu precisei de um especialista em ares condicionados para fazer um trabalho de inspeção e troca de máquinas em minha casa, achei o “Nai”. Ele me atendeu prontamente, olhou os meus ares condicionados e ao avistar um aparelho em minha sala, perguntou-me sobre o motivo porquê ele estava parado e sem algumas placas e um motorzinho. Disse que teve um problema e fui orientado por um outro profissional a trocar a “frente do ar” e que o “profissional” havia levado aquelas peças que estavam com problemas. Para minha surpresa, Nai disse-me que havia conserto e que ficaria muito mais barato do que comprar uma “frente de ar” nova. Ele também aproveitou para aumentar o nível de gás em um dos meus ares e se prontificou a levar mais um que estava muito sujo, para lavá-lo e deixá-lo funcionando perfeitamente e assim o fez.

Fui orientado sobre como funciona o consumo do ar condicionado e o que fazer para comprar o aparelho que gasta até 40% menos energia que os outros. Foi um aprendizado e tanto. Nai não me cobrou a mais pelos serviços prestados, nem pelas horas de dedicação, gastas com os meus aparelhos de ar condicionado. Ele ganhou mais um cliente. Pela sua dedicação, honestidade e presteza, vou fazer um comercial sobre o seu trabalho. Você merece!

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Gratidão, Nai!

 

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Governo desmente notícia de que arroz importado é de plástico ou contaminado

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BRASÍLIA – O Ministério da Agricultura  desmentiu nesta quarta-feira, 29, em nota, uma notícia falsa de que o arroz importado está contaminado ou é de plástico. Segundo a pasta, as alegações são mentirosas. “O Ministério da Agricultura fiscaliza alimentos que entram no País, e o edital da Conab especifica o tipo de arroz a ser adquirido”, esclarece a pasta.

O ministério lembrou que a autorização do governo para a importação de até 1 milhão de toneladas de cereal beneficiado pela  Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) visa garantir o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que poderia ser comprometido pelos impactos das enchentes à produção gaúcha.

“Diante dessas medidas, produtores de desinformação criaram narrativas inverídicas sobre o produto a ser importado. Dentre esses boatos, existe a alegação de que o arroz importado seria contaminado por vermes, vírus ou outros parasitas nocivos ao ser humano. A legislação brasileira e os acordos internacionais para o trânsito de produtos vegetais e insumos agrícolas entre países estabelecem regras para garantia da qualidade, segurança e conformidade dos produtos, bem como a avaliação do risco de disseminação de pragas”, esclareceu o ministério.

A governo ressaltou que, no Brasil, a fiscalização e o controle são feitos por meio do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura. “Os procedimentos e exigências fitossanitárias são específicos para cada tipo de mercadoria, incluindo sementes e mudas, bebidas, alimentos e insumos agropecuários”, acrescentou.

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Segundo o ministério, também é mentira que o arroz importado seria “de plástico”. “O aviso de compra pública divulgado pela Conab para aquisição do grão é explícito ao especificar como objeto ‘arroz beneficiado, polido, longo fino, tipo 1, safra 2023/2024′?, diz a nota.

A oferta de arroz no País, segundo o governo, é regulamentada pela instrução normativa 6/2009. A norma reconhece apenas grãos provenientes da espécie Oryza sativa L. e classifica o produto em dois grupos: arroz em casca (natural ou parbolizado) e arroz beneficiado (integral, polido, parbolizado integral e parbolizado polido).

Supermercados

O governo federal estima que o arroz que será importado pela Conab deve chegar às gôndolas dos supermercados em até 40 dias, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

“O tempo de chegada vai depender do local do fornecedor do arroz, porque, se vier da Ásia, demora um pouco mais que o dos players do Mercosul. Acredito que em 30 a 40 dias esse arroz estará nas gôndolas dos supermercados ao consumidor”, disse Fávaro, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro da EBC.

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O arroz importado pelo governo será comercializado a R$ 20 por pacote de 5kg, com identificação do governo federal, embalado na origem e preço tabelado, segundo Fávaro. O arroz a ser comprado será o agulhinha tipo 1.

“A medida provisória do Executivo autorizou compra de até 1 milhão de toneladas. Iremos comprar somente o necessário até o mercado se estabilizar mantendo níveis razoáveis de preço ao consumidor”, afirmou. Segundo ele, não haverá racionamento na quantidade de venda por consumidor.

O ministro refutou a ideia de que a medida para importação do arroz pelo governo seja intervenção estatal. “O governo não quer intervir no mercado, mas o mercado deve voltar logo ao preço justo com o combate à especulação. Estamos longe de qualquer intervenção, até porque se o Brasil produz em torno de 10,5 milhões de toneladas de arroz, 300 mil toneladas não farão intervenção”, defendeu.

Ele também disse que o governo não planeja afrontar os produtores com a medida. “Sabemos que o Rio Grande do Sul tem estoque suficiente e não há risco de desabastecimento, mas o governo precisa coibir a especulação. O preço do arroz subiu de 30% a 40% em um mês, o que é inconcebível. Não precisaríamos importar se tivesse situação normal”, disse.

“MSN”

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