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São Paulo recebe a primeira edição da Marcha Transmasculina
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Por Andreia Verdelio
A primeira edição da Marcha Transmasculina de São Paulo ocorre neste domingo (3), na capital paulista. Organizada pelo Instituto Brasileiro de Transmasculinidades – Núcleo São Paulo (Ibrat-SP), o evento busca o reconhecimento, a visibilidade e o respeito para a comunidade transmasculina.
“As transmasculinidades são atravessadas por um apagamento brutal de sua história de movimentação política, das existências plurais das nossas identidades e das nossas demandas específicas; desde o nascimento, quando nos é imposto o gênero feminino, somos vítimas incessantes do apagamento, violência e silenciamento. É urgente que nossas demandas componham as pautas políticas e estejam nas construções de políticas públicas que, de fato, contemplem nossa população”, diz o manifesto do Ibrat-SP para a marcha.
O termo transmasculinidade abrange indivíduos transgêneros cujas identidades de gênero são masculinas, mas que podem se considerar homens ou não, como os homens trans.
O documento cita questões como a fragilidade das políticas públicas que não dialogam com as demandas dessa população; a falta de acesso à saúde integral; direitos reprodutivos e parentais; empregabilidade e inclusão econômica; acesso à educação; acesso à moradia adequada, entre outros. Por exemplo, homens trans e demais pessoas transmasculinas têm a mesma chance de desenvolver câncer de colo uterino que mulheres cisgênero (que tem identidade de gênero feminina), mas o rastreamento tende a ser realizado de maneira mais inadequada nessa população.
“A 1ª Marcha Transmasculina de São Paulo nasce da urgente necessidade de combater a invisibilidade que resulta em muitas violências”, diz o manifesto. “Tudo isso corrobora com uma sociedade que suicida a população transmasculina. Sim, o Brasil é o país que mais mata travestis no mundo, principalmente negras, e o país que mais suicida pessoas transmasculinas. Assim, nossa urgência é pelo direito à vida. E uma vida com dignidade”, acrescenta.
O Ibrat-SP lembra ainda que 2024 é ano de eleições municipais e pede que as demandas específicas das transmasculinidades sejam incluídas nas agendas políticas. “Essa marcha é um passo coletivo e significativo nessa direção, pois busca destacar as experiências, desafios e necessidades únicas enfrentadas pela comunidade transmasculina e de reivindicar e firmar compromisso com os representantes do povo e com os próximos candidatos que eventualmente serão eleitos”, diz a entidade.
A marcha deveria ocorrer em fevereiro, mês da visibilidade transmasculina, mas foi transferida para este domingo em razão da quantidade de eventos carnavalescos que ocorreram no mês passado. O evento se concentra no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, com oficinas e ações de saúde sexual. Em seguida, os participantes saem em caminhada até a praça Dom José Gaspar, no centro, momento em que estão previstas apresentações artísticas e discursos políticos.


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Quaest: Tarcísio tem 43% das intenções de voto para governo de SP; Alckmin tem 21%

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Tarcísio de Freitas está em primeiro lugar nas intenções de voto Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, dia 22, mostra que o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) está em primeiro lugar nas intenções de voto para as eleições de 2026 (43%) como chefe do Executivo do Estado. Em segundo lugar nas intenções de voto, aparece o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), com 21%.
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Em terceiro lugar, está a deputada federal Erika Hilton (PSOL), com 8% dos entrevistados dizendo que votariam nela.
Além disso, 60% aprovam o governo de Tarcísio de Freitas em São Paulo, 29% desaprovam e 11% não souberam responder. Quando o assunto é reeleição, 56% acreditam que ele deve continuar no cargo, 36% disseram que não e 8% não souberam responder ao questionamento.
A pesquisa ouviu brasileiros com 16 anos ou mais nos oito Estados que correspondem a 66% do eleitorado do País – Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo – entre os dias 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de até três pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
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