Na semana entre 17 e 23 de setembro o Brasil embarcou 1,632 milhão de toneladas de soja

Brasil deve embarcar até 6,365 milhões de toneladas de soja em setembro, aponta ANEC

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As exportações brasileiras de soja em grão deverão ficar em 6,365 milhões de toneladas em setembro, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC). Em setembro do ano passado, as exportações ficaram em 3,585 milhões de toneladas. Em agosto, o país embarcou 7,608 milhões de toneladas.

Na semana entre 17 e 23 de setembro o Brasil embarcou 1,632 milhão de toneladas de soja. Para o período entre 24 e 30 de setembro, a ANEC indica a exportação de 1,926 milhão de toneladas.

Para o farelo de soja, a previsão é de embarques de 2,185 milhões de toneladas em setembro. No mesmo mês do ano passado, o total exportado foi de 1,754 milhão de toneladas. Em agosto, volume ficou em 1,925 milhão de toneladas.

Na semana entre 17 e 23 de setembro o Brasil embarcou 487,559 mil toneladas de farelo de soja. Para o período entre 24 e 30 de setembro, a ANEC indica a exportação de 544,786 mil toneladas.

“Agência SAFRAS”

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Mercado de trigo brasileiro segue lento com agentes defensivos e baixa liquidez

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Negócios pontuais marcam semana, enquanto agentes aguardam safra nova

Publicado em: 12/09/2025 às 19:20hs

Mercado de trigo brasileiro segue lento com agentes defensivos e baixa liquidez

O mercado brasileiro de trigo encerrou a semana em ritmo lento, com baixa liquidez e negócios pontuais. Segundo o analista e consultor de Safras & Mercado, Elcio Bento, compradores e vendedores mantêm-se em posições defensivas, aguardando sinais mais claros do mercado.

“O mercado brasileiro de trigo se encontra em fase de acomodação. A postura defensiva dos agentes reflete o ceticismo diante das incertezas que ainda cercam o setor”, afirmou Bento.

Colheita no Paraná pressiona preços do cereal

A colheita de trigo no Paraná avança e tem pressionado os preços. As cotações indicadas pelos moinhos para o trigo da nova safra no FOB interior variaram entre R$ 1.300 e R$ 1.320 por tonelada, enquanto no CIF, os preços ficaram entre R$ 1.350 e R$ 1.400/t, dependendo da qualidade e prazo de pagamento.

A pedida do produtor permaneceu em torno de R$ 1.400/t, acima da paridade de importação (base Argentina), de R$ 1.385/t FOB Ponta Grossa. A média atual do FOB interior do estado é de R$ 1.307/t, queda de 11,1% em relação a 2023.

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O Deral informou que 12% da área paranaense já foi colhida e a produção projetada é de 2,6 milhões de toneladas, aumento de 13% em comparação à safra passada. Após três episódios de geadas, a preocupação atual recai sobre o excesso de chuvas durante a colheita.

Estratégia dos moinhos e resistência dos produtores

Segundo Bento, os moinhos optam por aguardar maior disponibilidade do trigo da nova safra, o que tende a reduzir os preços e abrir oportunidades de compra mais competitivas.

“A resistência dos produtores em aceitar os preços atuais, aliada à postura defensiva dos moinhos em retardar compras, mostra que ambos buscam condições mais vantajosas”, explica o analista.

Situação no Rio Grande do Sul: safra velha e futura

No Rio Grande do Sul, as cotações para a safra velha ficaram em torno de R$ 1.250/t, com liquidez restrita e sem negócios recentes registrados. Alguns negócios pontuais para a safra nova foram reportados, com moinhos paranaenses pagando R$ 1.150 a R$ 1.160/t FOB interior gaúcho. A média do FOB interior encerrou a semana em R$ 1.255/t, estável frente à semana anterior, mas 8,1% menor que no mesmo período de 2024.

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A colheita estadual está prevista apenas para outubro, mantendo a resistência nos preços de curto prazo. Segundo a Emater-RS, 70% das lavouras gaúchas estão em fase vegetativa e apresentam bom estado fitossanitário, o que pode ampliar a oferta local nas próximas semanas e gerar ajustes de preço com a chegada dos novos lotes. A paridade de exportação para competitividade frente ao trigo argentino está em R$ 1.050/t.

Importações brasileiras de trigo recuam em agosto

As importações de trigo no Brasil totalizaram 493,2 mil toneladas em agosto de 2025, queda de 9,5% em relação às 544,8 mil toneladas de agosto de 2024. A principal mudança foi a concentração das compras na Argentina, que saltaram de 189,5 mil t para 465,6 mil t, representando quase todo o volume importado.

Em contrapartida, origens como EUA, Rússia e Uruguai, que tinham participação relevante em 2024, praticamente desapareceram em 2025. No mercado interno, houve maior pulverização regional, com estados como Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará e Espírito Santo ganhando relevância, além de pequenos volumes destinados a regiões antes pouco representativas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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