AGRONEGÓCIOS
Aumento no Preço da Ureia Eleva Custos de Produção do Milho em Mato Grosso
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Conflitos no Oriente Médio e alta demanda pressionam valor dos fertilizantes, impactando safra 2024/2025
O custo dos fertilizantes, que representa 35,8% do total da produção de milho em Mato Grosso para a safra 2024/2025, registrou um aumento de 1,65% em setembro, em comparação ao mês anterior. Esse acréscimo foi impulsionado, sobretudo, pela elevação do preço da ureia, resultado das tensões geopolíticas no Oriente Médio, conforme aponta o relatório semanal divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (21).
Além do cenário internacional instável, a preparação para o plantio da segunda safra também contribuiu para o aumento da demanda por ureia, pressionando ainda mais os preços. Contudo, o mercado de milho em Mato Grosso apresentou uma valorização de 2,03% no mesmo período, o que ajudou a mitigar parcialmente os efeitos do aumento nos custos para os produtores.
Na análise da relação de troca (RT) entre o valor do milho e da ureia, o índice fechou em 67,47 sacas por tonelada, uma queda significativa de 14,17 sacas por tonelada em comparação ao mesmo período de 2023. Nos últimos cinco anos, a redução média foi de 4,04 sacas por tonelada.
Apesar dos desafios gerados pelo encarecimento dos insumos, a expectativa de preços mais favoráveis para o milho nos próximos meses traz uma perspectiva de melhores condições de negociação para os produtores, em comparação aos anos anteriores.
“Portal do Agronegócio”
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Exportações de milho do Brasil caem 8,3% no início de novembro com perda de competitividade frente a EUA e Argentina
Embarques de milho iniciam novembro em ritmo mais lento

O Brasil começou o mês de novembro com um desempenho mais fraco nas exportações de milho em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país embarcou 1.140.535,1 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até o momento, o que representa 24,13% do volume total exportado em novembro de 2024, quando o país enviou 4,72 milhões de toneladas ao exterior.
A média diária de embarques nas cinco primeiras sessões úteis do mês foi de 228.107 toneladas, o que representa uma queda de 8,3% em comparação com as 248.755,4 toneladas por dia útil registradas no mesmo período do ano anterior.
Brasil perde espaço para Argentina e Estados Unidos
De acordo com o analista de mercado Enilson Nogueira, da Céleres Consultoria, o principal motivo para o desempenho mais fraco está na baixa competitividade internacional do milho brasileiro, que atualmente tem preços menos atrativos do que os grãos exportados por Argentina e Estados Unidos.
“O milho brasileiro está caro no mercado internacional, especialmente quando comparado ao produto norte-americano. Por isso, as exportações podem desacelerar naturalmente até o início de 2026, tanto por questões sazonais quanto pela entrada do milho dos Estados Unidos e pela menor competitividade do produto brasileiro”, explica Nogueira.
Mesmo com a retração, o analista acredita que o mercado interno deve absorver boa parte da produção. “O setor de etanol, a indústria de proteína animal e outros segmentos continuam com boa demanda, o que deve garantir liquidez à safra 2024/25 e já movimenta negociações da 2025/26”, complementa.
Receita com exportações também apresenta leve queda
Em termos de receita, o Brasil arrecadou US$ 249,37 milhões com os embarques realizados até agora em novembro, valor que representa cerca de 25% do total faturado em todo o mês de novembro de 2024, quando as exportações somaram US$ 981,57 milhões.
A média diária de faturamento recuou 3,5%, passando de US$ 51,66 milhões por dia útil no ano passado para US$ 49,87 milhões neste mês. Apesar disso, o preço médio pago por tonelada exportada aumentou 5,3%, subindo de US$ 207,70 em novembro de 2024 para US$ 218,60 em novembro de 2025, o que indica valorização do produto brasileiro em dólar, ainda que o volume embarcado tenha diminuído.
Perspectivas para o restante do mês
O Brasil encerrou outubro com pouco mais de 5 milhões de toneladas de milho exportadas, e a projeção para novembro é de aproximadamente 5,5 milhões de toneladas, segundo estimativas da Céleres. Caso confirmadas, essas exportações devem trazer maior liquidez ao mercado e auxiliar na formação dos preços internos durante a transição entre safras.
Entretanto, a concorrência internacional deve continuar intensa. Com oferta elevada nos Estados Unidos e na Argentina, o milho brasileiro enfrenta dificuldades para competir no mercado global — cenário que tende a se manter até o início de 2026.
Fonte: Portal do Agronegócio
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