Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa em todos os lotes das bolsas internacionais nesta quinta-feira (17)

Açúcar: contratos futuros fecham em baixa; Conab eleva projeção de produção no Brasil

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Ontem, a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento soltou um novo relatório onde aponta alta na produção da commodity na safra 2023/24 no Brasil. A alta leva em conta uma melhora na produtividade agrícola em razão das condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras do Brasil.

Pela nova projeção da Conab, a estimativa da safra de cana-de-açúcar nesta safra subiu para 652,9 milhões de toneladas, alta de 6,9% comparada com o ciclo anterior. A produção de açúcar, pela nova estimativa, subiu para 40,9 milhões de toneladas, 11,1% maior que a do ano anterior. Já a produção de etanol de cana-de-açúcar deve subir para 27,72 bilhões de litros, alta de 4,5%.

Nova York

Na ICE Futures de Nova York todos os lotes fecharam a quinta-feira em baixa. O lote outubro/23 foi contratado ontem a 24,00 centavos de dólar por libra-peso, queda de 19 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela março/24 foi contratada a 24,26 cts/lb, desvalorização de 16 pontos. Os demais contratos caíram entre 5 e 11 pontos.

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Londres

Em Londres o açúcar branco também fechou em baixa em todos os lotes ontem. O vencimento outubro/23 foi contratado nesta quinta a US$ 694,80 a tonelada, desvalorização de 6,80 dólares. Já o lote dezembro/23 fechou em baixa de 3,50 dólares, contratado a US$ 679,90 a tonelada. Os demais lotes recuaram entre 90 cents a 3,20 dólares.

Mercado interno

No mercado doméstico a quinta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos foi comercializada pelas usinas a R$ 133,50 contra R$ 133,07 de quarta-feira, valorização de 0,32%.

Etanol hidratado

O etanol hidratado, por sua vez, fechou em alta ontem, comercializado, pelo Indicador Diário Paulínia, a R$ 2.328,50 o m³ valorização de 0,06% no comparativo com a véspera. Esta foi a quarta alta consecutiva do indicador.

“Agência UDOP de Notícias”

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Mercado de trigo brasileiro segue lento com agentes defensivos e baixa liquidez

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Negócios pontuais marcam semana, enquanto agentes aguardam safra nova

Publicado em: 12/09/2025 às 19:20hs

Mercado de trigo brasileiro segue lento com agentes defensivos e baixa liquidez

O mercado brasileiro de trigo encerrou a semana em ritmo lento, com baixa liquidez e negócios pontuais. Segundo o analista e consultor de Safras & Mercado, Elcio Bento, compradores e vendedores mantêm-se em posições defensivas, aguardando sinais mais claros do mercado.

“O mercado brasileiro de trigo se encontra em fase de acomodação. A postura defensiva dos agentes reflete o ceticismo diante das incertezas que ainda cercam o setor”, afirmou Bento.

Colheita no Paraná pressiona preços do cereal

A colheita de trigo no Paraná avança e tem pressionado os preços. As cotações indicadas pelos moinhos para o trigo da nova safra no FOB interior variaram entre R$ 1.300 e R$ 1.320 por tonelada, enquanto no CIF, os preços ficaram entre R$ 1.350 e R$ 1.400/t, dependendo da qualidade e prazo de pagamento.

A pedida do produtor permaneceu em torno de R$ 1.400/t, acima da paridade de importação (base Argentina), de R$ 1.385/t FOB Ponta Grossa. A média atual do FOB interior do estado é de R$ 1.307/t, queda de 11,1% em relação a 2023.

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O Deral informou que 12% da área paranaense já foi colhida e a produção projetada é de 2,6 milhões de toneladas, aumento de 13% em comparação à safra passada. Após três episódios de geadas, a preocupação atual recai sobre o excesso de chuvas durante a colheita.

Estratégia dos moinhos e resistência dos produtores

Segundo Bento, os moinhos optam por aguardar maior disponibilidade do trigo da nova safra, o que tende a reduzir os preços e abrir oportunidades de compra mais competitivas.

“A resistência dos produtores em aceitar os preços atuais, aliada à postura defensiva dos moinhos em retardar compras, mostra que ambos buscam condições mais vantajosas”, explica o analista.

Situação no Rio Grande do Sul: safra velha e futura

No Rio Grande do Sul, as cotações para a safra velha ficaram em torno de R$ 1.250/t, com liquidez restrita e sem negócios recentes registrados. Alguns negócios pontuais para a safra nova foram reportados, com moinhos paranaenses pagando R$ 1.150 a R$ 1.160/t FOB interior gaúcho. A média do FOB interior encerrou a semana em R$ 1.255/t, estável frente à semana anterior, mas 8,1% menor que no mesmo período de 2024.

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A colheita estadual está prevista apenas para outubro, mantendo a resistência nos preços de curto prazo. Segundo a Emater-RS, 70% das lavouras gaúchas estão em fase vegetativa e apresentam bom estado fitossanitário, o que pode ampliar a oferta local nas próximas semanas e gerar ajustes de preço com a chegada dos novos lotes. A paridade de exportação para competitividade frente ao trigo argentino está em R$ 1.050/t.

Importações brasileiras de trigo recuam em agosto

As importações de trigo no Brasil totalizaram 493,2 mil toneladas em agosto de 2025, queda de 9,5% em relação às 544,8 mil toneladas de agosto de 2024. A principal mudança foi a concentração das compras na Argentina, que saltaram de 189,5 mil t para 465,6 mil t, representando quase todo o volume importado.

Em contrapartida, origens como EUA, Rússia e Uruguai, que tinham participação relevante em 2024, praticamente desapareceram em 2025. No mercado interno, houve maior pulverização regional, com estados como Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará e Espírito Santo ganhando relevância, além de pequenos volumes destinados a regiões antes pouco representativas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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