SAÚDE

Casos de câncer de pele em idosos dispararam nas últimas três décadas

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29/07/25

A análise revela que, nesse período, a incidência de carcinoma basocelular, por exemplo, cresceu 61,3%, e a do carcinoma espinocelular, 42,5%. As maiores taxas foram observadas em homens e em regiões ricas, como Austrália, Nova Zelândia e América do Norte. Para os autores, a combinação de pele clara e maior exposição ao sol ajuda a explicar em parte esses números.

No caso dos homens, a menor adesão a medidas de prevenção, como uso do protetor solar, também pode explicar esses índices. “Com o aumento da longevidade em muitos países, os idosos estão sendo examinados mais vezes por dermatologistas. Com isso, os diagnósticos estão sendo feitos com maior frequência”, avalia a dermatologista Selma Hélène, do Einstein Hospital Israelita.

Além disso, o aumento na detecção precoce dos tumores de pele não melanoma, como os carcinomas, também contribui para os números em alta. Esses tipos de câncer estão fortemente relacionados à exposição solar, além de fatores genéticos. “No caso do melanoma, que pode aparecer sobre as pintas adquiridas ao longo da vida, nas pintas de nascimento e na pele normal, a detecção precoce pode salvar uma vida, pois ele tem capacidade de metástases fora da pele, sendo agressivo quanto mais jovem o paciente”, explica a especialista.

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Prevenção desde cedo

Embora o estudo aponte crescimento dos casos em idosos, a prevenção precisa começar cedo. Hélène lembra que a pele é o maior órgão do corpo humano, por isso é importante ter consciência de que ela deve ser avaliada desde a infância.

A maior carga de exposição solar ocorre nos primeiros 20 anos de vida, período em que crianças e adolescentes ficam mais expostos à radiação, pelas atividades ao ar livre, o que repercute futuramente na saúde da pele. “Valorizar as medidas de prevenção, como o uso do protetor, de roupas, respeitar o horário do sol, repassar o protetor, além de fazer check-up para prevenção do câncer de pele, pode salvar uma vida”, diz a dermatologista.

No Brasil, o câncer de pele não melanoma é o tipo mais frequente, representando cerca de 30% dos tumores malignos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A boa notícia é que, quando detectado precocemente, esse tipo de câncer tem alta taxa de cura.

Fonte: Agência Einstein

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Viih Tube relata decepção após aplicar botox pela 1ª vez, aos 25 anos

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Especialista alerta sobre riscos do uso precoce e exagerado, e explica em que idade o procedimento é indicado

Reprodução/Instagram.

Viih Tube.  Foto: Reprodução/Instagram.

Durante viagem às Ilhas Maurício com o marido, o ex-BBB Eliezer, 35 anos, e um casal de amigos, a influenciadora Viih Tube, 25, contou em vídeo que se arrependeu de ter feito botox pela primeira vez. Em vídeo publicado nos Stories do Instagram, na última terça-feira, 9, ela mostrou que não conseguia movimentar a testa e disse o quanto a falta de expressividade a deixou incomodada.

O cirurgião plástico *Dr. Fernando Bianco explica que, embora o procedimento seja seguro, é preciso avaliar o momento certo para iniciá-lo.

“O botox pode ser recomendado a partir dos 25 ou 26 anos, quando as linhas de expressão começam a se tornar visíveis. No entanto, cada caso deve ser analisado individualmente, e muitas vezes ainda não é necessário nessa faixa etária”, ressalta.

Segundo o especialista, o uso precoce ou em excesso pode comprometer o resultado estético.

“Quando aplicado de forma exagerada, o botox pode causar rigidez facial e eliminar a naturalidade das expressões. Em vez de rejuvenescer, pode até transmitir uma aparência artificial e envelhecida”, explica.

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Bianco reforça que a busca por procedimentos estéticos deve sempre prezar pelo equilíbrio.

“O segredo está na moderação e na personalização do tratamento. O ideal é conversar com um especialista de confiança para entender a real necessidade e evitar arrependimentos”, conclui.

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