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Presidente do PT, Gleisi deve assumir ministério no Palácio do Planalto

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A deputada federal foi sondada pelo presidente Lula para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, pasta que articula com movimentos sociais

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), é cotada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República, pasta responsável pela articulação do governo com movimentos sociais.

Ela deve assumir o cargo ocupado atualmente por Márcio Macêdo. Por sua vez, o ministro ainda não tem destino definido, mas pode ser indicado pelo chefe do Executivo para alguma estatal.

Gleisi é aliada próxima de Lula e considerada uma das principais candidatas para o governo na iminente reforma ministerial. O presidente estuda anunciar uma série de mudanças na Esplanada para ajustar o funcionamento do governo e acomodar forças políticas, especialmente do centro.

A deputada federal tem perfil mais combativo e defende pautas que agradam movimentos sociais mesmo quando vão de encontro a outros vetores do governo. Por exemplo, Gleisi criticou diversas vezes as políticas de austeridade fiscal apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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Ajuste no Planalto

A Secretaria-Geral é uma das pastas palacianas, ligadas diretamente ao gabinete de Lula, o que permite articulação próxima entre os ministros e o presidente. Gleisi também tem experiência política e bom trato com parlamentares, auxiliando na defesa de pautas caras ao governo no Congresso.

A gestão de Márcio Macêdo, por sua vez, vem sendo criticada pela falta de diálogo com movimentos sociais, e baixa mobilização. Apesar disso, o ministro é aliado próximo do presidente e frequentemente elogiado.

Interlocutores da Secretaria-Geral procurados pelo Correio destacaram que Macêdo continua trabalhando normalmente na pasta, apesar das movimentações por sua saída, e que inclusive está finalizando o planejamento para 2025 e 2026. Hoje e amanhã (30), ele cumpre agenda em Recife.

A nomeação de Gleisi depende exclusivamente do presidente Lula. Caso se confirme, a deputada terá que deixar o cargo de presidente nacional do PT, que ocuparia até julho deste ano. O prefeito de Araraquara, Edinho Silva, é o mais cotado para substituí-la.

 

“CB”

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Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”

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Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta segunda-feira (3/2), que não há lugar no Brasil para quem “não aceita a democracia”. O magistrado discursou na abertura das atividades do Judiciário neste ano de 2025. A Corte, que estava de recesso desde dezembro, retoma os trabalhos normais, com a realização de sessões plenárias e análise das ações que estão em tramitação.Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o da Câmara, Hugo Motta, Barroso fez um resumo de sua gestão no ano passado, ressaltou conquista, como o Exame Nacional da Magistratura, e alegou que o Judiciário conseguiu devolver ao Tesouro R$ 400 milhões no último ano. “Desde 2017, o Judiciário vive com o mesmo orçamento, tendo apenas um aumento recente referente à inflação. No ano passado, devolvemos ao Tesouro, R$ 400 milhões”, frisou.

O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.

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Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.

Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.

“CB”
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