POLÍTICA

Polícia prende homem que matou irmão e feriu outros 2 parentes

Publicado em

POLÍTICA

Polícia prende homem que matou irmão e feriu outros 2 parentes

Polícia prende homem que matou irmão e feriu outros 2 parentes

Investigação apontou que crime foi desencadeado por brigas anteriores entre os familiares

A Delegacia de Arenápolis cumpriu, nesta segunda-feira (10), a prisão temporária de um indígena investigado pelo homicídio de um irmão e da tentativa de homicídio contra outros dois familiares. Os crimes ocorreram no último sábado (8) na zona rural de Nova Marilândia.

Durante a briga familiar, a vítima, Kelve Zoromara, de 32 anos, foi morta com disparos de arma de fogo, que também atingiram mais duas pessoas – um irmão e um sobrinho do suspeito, que foram socorridos. O autor dos crimes fugiu logo depois.

A investigação da Delegacia de Arenápolis apontou que o crime foi desencadeado por desavenças anteriores entre membros da mesma família, além de disputas pelo uso de maquinários agrícolas e ameaças mútuas entre os envolvidos. Familiares da mesma etnia enfrentavam uma crise que foi amplificada por questões financeiras.

Testemunhas relataram que o suspeito chegou ao local em uma motocicleta, atirando contra o irmão e as outras duas vítimas, que estavam em uma caminhonete.

Na manhã de segunda-feira, advogados do investigado procuraram a Polícia Civil em Nortelândia para informar que o suspeito desejava se entregar voluntariamente e prestar esclarecimentos sobre os crimes.

Leia Também:  Homem é preso por estuprar filha de 6 anos e a enteada em MT

O delegado Hugon Abdon confirmou que havia um mandado de prisão temporária expedido contra o investigado, após representação da Polícia Civil. Ainda assim, o suspeito manteve a decisão de se apresentar às autoridades.

No período da tarde, uma equipe da delegacia, acompanhada por uma guarnição da Polícia Militar, seguiu até a zona rural de Nova Marilândia até o ponto de encontro. No local, o investigado foi informado sobre o mandado de prisão e conduzido, acompanhado de seus advogados, à unidade da Polícia Civil em Arenápolis, onde foi formalizado o cumprimento da prisão temporária.

As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os fatos e relacionados aos crimes e determinar as responsabilidades legais.

“Midia News”

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

POLÍTICA

Após ser preso em flagrante pela CPMI do INSS, presidente da Conafer é liberado sob fiança

Publicados

em

Voz de prisão foi dada pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), depois de cerca de 9h do falso testemunho

Reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS para tomar depoimentos do Carlos Roberto Ferreira Lopes, presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer). Foto: Lula Marques/ Agência Brasil. Roberto Ferreira Lopes durante depoimento na reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS

Após ser preso em flagrante na madrugada desta terça-feira (30) enquanto prestava depoimento à CPMI do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o presidente da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes, foi posteriormente liberado por conta de pagamento de fiança.

A voz de prisão foi dada pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), depois de cerca de 9h de testemunho. Segundo Viana, a ação foi por falso testemunho, como determina o artigo 342 do Código Penal, em flagrante delito. Esta é a segunda prisão que ocorre no âmbito do colegiado. Rubens Oliveira – apontado pela Polícia Federal como intermediário de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS” – foi o primeiro a ser preso, na semana passada.

Leia Também:  Trump anuncia tarifa de 25% a países que comprarem petróleo da Venezuela

O presidente da Conafer foi chamado para a CPMI na condição de testemunha, o que o obriga a dizer a verdade durante a oitiva. A CPMI advertiu o depoente desde o início de sua obrigação legal de dizer a verdade. Entretanto, durante a sessão, ficou constatado que o depoente omitiu diversas informações deliberadamente, entrou em contradição em várias delas e, ao ser questionado novamente pelo relator e pelos membros da comissão, manteve essas afirmações. “Essas contradições configuram mentira deliberada e ocultação de informações com o intuito de prejudicar as investigações dessa comissão”, argumentou Viana.

Uma das omissões apontadas por membros da CPMI foi a resposta dada por Lopes ao relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL). A Gaspar, Lopes disse não saber quem era o sócio da Santos Agroindustria Atacadista e Varejista, empresa que recebeu R$ 800 milhões, segundo o relator, da Conafer. O sócio em questão é Cícero Marcelino, funcionário da Conafer. Cícero Marcelino foi alvo de operação da Polícia Federal em maio Ele é apontado pela investigação como operador financeiro da Conafer. Ele teria recebido mais de R$ 100 milhões do INSS.

Leia Também:  Mortes em entregas de ajuda em Gaza passam de 1,3 mil

Ele também é suspeito de ter comprado veículos de alto valor com recursos da fraude aos aposentados. Depois, Lopes admitiu conhecer Marcelino, mas negou que ele seria funcionário da Conafer. “Cícero sempre foi um fornecedor de bens e serviços da Conafer por mais de 15 anos. E pegou essa pecha aí de falar que assessor – assessor são os egos da amizade, né? Como nós todos vimos aqui. É o querido, é o amigo”, afirmou. A Conafer é a segunda entidade associativa com mais descontos nas mensalidades dos aposentados. A investigação da Polícia Federal aponta que esses descontos eram ilegais sem autorização dos pensionistas, por isso a Conafer entrou na mira das apurações.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CIDADES

POLÍTICA

MULHER

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA