Presidente caiu em relação a pesquisas anteriores, mas dentro da margem de erro; Ciro tem apenas 4%
Percent: Bolsonaro é favorito em MT com 44,5%; Lula tem 33,2%
POLÍTICA

O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula: disputa acirrada
Pesquisa do Instituto Percent divulgada nesta quinta-feira (4) mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, como o favorito entre os eleitores mato-grossenses.
Ele aparece com 44,5% das intenções de voto na modalidade estimulada, quando é apresentada ao eleitor uma relação de candidatos.
O seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aparece com 33,2%.
Já o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) figura com 4%. Em seguida, vem a senadora Simone Tebet (MDB) com 1,5%, André Janones (Avante) e Luiz Felipe d’Avila, ambos com 1% das intenções de voto.
Nulos e brancos representam 4,2%, indecisos 9,9% e 0,7% dos eleitores preferiram não responder.
Conforme o instituto, em um comparativo com a pesquisa feita em fevereiro deste ano, o ex-presidente Lula cresceu 10 pontos percentuais. No início do ano, o petista estava com 22,5%, em junho 32,6% e agora com 33,2%.
Já Bolsonaro tinha 47,7% em fevereiro; em junho 47,5% e em agosto 44,5%, conforme a Percent.
A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de julho e 2 de agosto com 812 entrevistas presenciais. Com intervalo de confiança de 95%, a sondagem tem margem de erro de 3,44 pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa quantitativa utilizou a técnica Survey de opinião e foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números MT-01064/2022 e BR-04455/2022, respectivamente.
Espontânea
Na pesquisa espontânea, em que o eleitor responde em quem vai votar, Bolsonaro também aparece como favorito com 40,3%. Lula tem 30%. Ciro Gomes aparece 2%.
Já Simone Tebet, Luiz Felipe D’Ávila e Pablo Marçal estão com 0,5% cada um. Nulos e Brancos somam 3,3%, indecisos 21,7% e 0,9% preferiram não responder.
Rejeição
O Instituto também perguntou aos eleitores de Mato Grosso em quem eles não votariam de jeito nenhum para presidente da República. Nessa categoria, Lula tem 37,2% e figura com a maior rejeição entre os eleitores do Estado; Bolsonaro aparece com 31%.
Já Ciro Gomes figura em 3% e Simone Tebet com 0,5%.
Os eleitores que não tem rejeição a nenhum candidatam somam 9%, os que não souberam 17% e os que preferiram não responder somam 2,2%.
“MídiaNews”


POLÍTICA
Lula: Cúpula foi reunião de presidentes e não de amigos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na noite desta terça-feira (30), que a reunião de 11 presidentes sul-americanos em Brasília, ocorrida no Palácio do Itamaraty, não foi de um grupo de amigos, mas de líderes de países em busca de uma coordenação regional. Foi uma resposta aos questionamentos sobre divergências que vieram à tona com outros presidentes, como o do Chile, Gabriel Boric, e o do Uruguai, Luis Lacalle Pou. Ambos criticaram a Venezuela por violações de direitos humanos e enfraquecimento da democracia.
“O fato de ter dois presidentes que não concordaram, não sei em que jornal eles leram. Eu disse que aqui não foi convocada uma reunião de amigos do Lula. Foi convocada uma reunião de presidentes para construir um órgão dos países”, afirmou.
Na reunião bilateral entre Lula e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na segunda-feira (29), o presidente brasileiro defendeu que o país vizinho deveria divulgar sua “narrativa” sobre a situação política e econômica para se contrapor às narrativas negativas feitas por opositores no cenário internacional.
“Fiquei surpreso quando se falou que o que acontece na Venezuela é uma narrativa. Já sabem o que nós pensamos em relação à Venezuela e ao governo venezuelano”, disse o presidente do Uruguai, Lacalle Pou, durante discurso na cúpula. Na mesma linha, o líder chileno, Gabriel Boric, afirmou: “Expresso, respeitosamente, que tenho uma discrepância com o que disse o senhor presidente Lula, no sentido de que a situação dos direitos humanos na Venezuela foi uma construção narrativa, não é uma construção narrativa, é uma realidade, é grave e tive a oportunidade de ver, vi o horror dos venezuelanos. Essa questão exige uma posição firme.”
Questionado sobre as divergências durante uma entrevista coletiva após a cúpula, Lula ressaltou a pluralidade do encontro. “O fato de o cidadão ter o direito de falar mal e de discordar, é tudo que me interessa”, respondeu.
“O Maduro faz parte deste continente nosso. Houve muito respeito com a participação do Maduro. Ninguém é obrigado a concordar com ninguém. É assim que a gente vai fazendo”, acrescentou o presidente.
Ele ainda fez uma fala em defesa do respeito à soberania dos países e criticou o que classificou como pesos diferentes que se dão a regimes tidos como autoritários. “Sempre defendi a ideia de que cada país é soberano para decidir modelo político, coisas internas. A mesma exigência que o mundo faz para a Venezuela, não faz para a Arábia Saudita. É muito estranho. Eu quero que a Venezuela seja respeitada. Quero isso para o Brasil e o mundo inteiro”, continuou Lula.
Foro sul-americano
Mais cedo, em discurso, Lula defendeu a retomada da União de Nações Sul-americanas (Unasul). Criada em 2008, no segundo mandato do presidente Lula, e em meio a ascensão de governos de centro-esquerda, o grupo chegou a reunir a totalidade dos países da região, mas foi se desintegrando ao longo do tempo, após mudanças de governos em diversos países, e agora reúne apenas sete: Venezuela, Bolívia, Guiana, Suriname e Peru, além de Argentina e Brasil, que voltaram ao grupo recentemente.
A retomada da Unsaul, no entanto, não é consenso entre os líderes da região. “Temos que parar com essa tendência: a criação de organizações. Vamos nos basear em ações”, afirmou o uruguaio Lacalle Pou, em discurso na cúpula. “Quando nos tocou assumir o governo, nos retiramos da Unasul. Em seguida, nos convidaram para o Prosul [bloco criado em 2019 em contraponto à Unasul], e dissemos que não. Porque senão terminamos sendo clubes ideológicos que têm vida e continuidade apenas enquanto marchemos com nossas ideologias”, acrescentou o presidente do país vizinho.
Consenso de Brasília
Ao final do encontro desta terça, os 11 presidentes presentes, mais o representante do governo do Peru, divulgaram uma carta em que reafirmam valores comuns e concordam em aprofundar discussões sobre a criação ou restabelecimento de algum mecanismo de cooperação que envolva todos os países da região [. Entre os itens aprovados, está a elaboração de uma proposta para se criar um organismo sul-americano de cooperação. Segundo Lula, o grupo de ministros de Relações Exteriores devem apresentar uma proposta em cerca de quatro meses. “Esse grupo que foi criado, de chanceleres, tem 120 dias para apresentar, numa próxima reunião [de presidentes], as propostas que eles pretendem concluir”, afirmou em declaração a jornalistas.
“A reunião de hoje é um exemplo de que ou nós resolvemos nos juntar para brigar em defesa dos nossos interesses ou ficamos sendo marionetes nas mãos das grandes economias”, enfatizou Lula, ao defender novamente a retomada de um grupo de países da região.
“EBC”
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