POLÍTICA
Moraes conduzirá audiência com Mauro Cid para tratar de delação
POLÍTICA
Supremo avalia se mantém ou não acordo de colaboração firmado com o militar, diante das suspeitas de que ele omitiu informações
O magistrado vai questionar Cid se ele ainda deseja colaborar com as investigações e questionar por qual motivo não prestou todas as informações que sabia. Caso o acordo de delação seja cancelado, Cid perde os benefícios que obteve, como abatimento de pena e possibilidade de cumprir a pena em regime aberto.
Investigadores ouvidos pela reportagem apontam que a suspensão da delação não prejudica o inquérito, pois foram encontrados documentos, provas matérias e testemunhas que evidenciam a articulação golpista
O magistrado vai questionar Cid se ele ainda deseja colaborar com as investigações e questionar por qual motivo não prestou todas as informações que sabia. Caso o acordo de delação seja cancelado, Cid perde os benefícios que obteve, como abatimento de pena e possibilidade de cumprir a pena em regime aberto.
Investigadores ouvidos pela reportagem apontam que a suspensão da delação não prejudica o inquérito, pois foram encontrados documentos, provas matérias e testemunhas que evidenciam a articulação golpista.
..CB..
POLÍTICA
Congresso está dividido e empurra tudo para o Supremo, diz Fux
Durante evento em Brasília, ministro do STF também criticou as “orgias legislativas” que levam a inseguranças jurídicas
Fux argumentou que, em casos em que o Supremo não tem capacidade institucional, “decidir não decidir” é a melhor forma de prestar justiça.
“Eu, particularmente, sou contrário a essa postura (de obrigação) e interpreto essa Constituição, às vezes, como obrigação do Supremo decidir não decidir e devolver. É a melhor forma de prestar justiça em casos em que o Supremo não tem capacidade institucional’, frisou o ministro.
O magistrado citou como exemplo a regulamentação das redes sociais e da inteligência artificial.
“Estamos agora nos deparando com um problema dificílimo que é a regulação das redes, da inteligência artificial. Estão surgindo legislações de inteligência artificial, e é um momento muito prematuro, a ponto de dizer: tudo que se sabe hoje sobre inteligência artificial é que ninguém sabe nada de inteligência artificial”, observou.
Fux criticou também o aumento do número de legislações no Brasil, o que gera insegurança jurídica e pode afastar possíveis investidores para o país. “Se o profissional a cada dia tem quatro leis tributárias, ele tem que ter um conhecimento enciclopédico inimaginável, e isso efetivamente gera insegurança jurídica na elaboração do planejamento econômico-financeiro das empresas.”
“CB”
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