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Deputado de MT defende inocência de Bolsonaro: “É uma piada”

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Deputado de MT defende inocência de Bolsonaro: “É uma piada”

Deputado de MT defende inocência de Bolsonaro: “É uma piada”

Medeiros ainda criticou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, que é relator do caso: “Está tudo fora do lugar”

O deputado federal José Medeiros (PL) disse acreditar na inocência do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de ter participado de uma trama para impedir a posse do presidente Lula (PT). 

O ministro Alexandre consegue ser um protagonista melhor do que Marlon Brando, Silver Stallone, Chuck Norris

Bolsonaro e outras 66 pessoas, incluindo o general da reserva Braga Netto foram indiciados pela Polícia Federal nesta quinta-feira (21). O documento deve ser encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com Medeiros, as acusações fazem parte de uma tentativa de Lula de tirar o rival do cenário político visando 2026.

“Eu acho até piada essa história de que alguém estava querendo matar o Alckmin, matar Lula, pegar Alexandre de Moraes”, disse o deputado à imprensa. 

“Lula precisa encaixar uma narrativa para Bolsonaro não voltar.  […] Esse negócio é um suposto plano que ninguém viu, são mensagens de que era um golpe sustentado… Não tinha nem dinheiro para táxi, era um troço… Ora estilingue, ora bola de gude”, acrescentou.

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Bolsonaro está inelegível para as próximas eleições, mas os seus apoiadores creem em uma eventual reversão do caso antes do pleito.

Medeiros apontou para uma possível suspeição da análise do caso por parte do ministro Alexandre de Moraes. 

No inquérito, a PF apontou que um grupo de bolsonarista montou um plano para matar Lula, o seu vice Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes em dezembro de 2022, vésperas da posse do presidente.

“O ministro Alexandre consegue ser um protagonista melhor do que Marlon Brando, Silver Stallone, Chuck Norris. Ele é policial, ele é o promotor, ele é a vítima, ele é o juiz. Está tudo fora do lugar e é uma pena”, disse. 

“Precisa ser avaliado tudo? Precisa. Agora, o ministro Alexandre não pode cumprir esse papel porque isso traz fragilidade à segurança jurídica”, completou.

“MidiaNews”

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Congresso está dividido e empurra tudo para o Supremo, diz Fux

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Durante evento em Brasília, ministro do STF também criticou as “orgias legislativas” que levam a inseguranças jurídicas

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, criticou o comportamento do Congresso Nacional que, segundo ele, “empurra” para a Corte temas sobre os quais não quer discutir. O magistrado também comentou sobre as sucessivas mudanças na legislação, as quais chamou de “orgias legislativas” que levam a inseguranças jurídicas no país.
 
“O parlamento está dividido e não quer pagar o preço social das suas decisões, e empurra tudo para o Supremo. O Supremo, segundo a cláusula constitucional, é obrigado a decidir porque nenhuma lesão ou ameaça deve escapar apreciação do Judiciário”, argumentou o ministro durante evento promovido pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (Ieja), nesta quinta-feira (12/12) em Brasília. 

Fux argumentou que, em casos em que o Supremo não tem capacidade institucional, “decidir não decidir” é a melhor forma de prestar justiça.

“Eu, particularmente, sou contrário a essa postura (de obrigação) e interpreto essa Constituição, às vezes, como obrigação do Supremo decidir não decidir e devolver. É a melhor forma de prestar justiça em casos em que o Supremo não tem capacidade institucional’, frisou o ministro. 

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O magistrado citou como exemplo a regulamentação das redes sociais e da inteligência artificial.

“Estamos agora nos deparando com um problema dificílimo que é a regulação das redes, da inteligência artificial. Estão surgindo legislações de inteligência artificial, e é um momento muito prematuro, a ponto de dizer: tudo que se sabe hoje sobre inteligência artificial é que ninguém sabe nada de inteligência artificial”, observou. 

Fux criticou também o aumento do número de legislações no Brasil, o que gera insegurança jurídica e pode afastar possíveis investidores para o país. “Se o profissional a cada dia tem quatro leis tributárias, ele tem que ter um conhecimento enciclopédico inimaginável, e isso efetivamente gera insegurança jurídica na elaboração do planejamento econômico-financeiro das empresas.”

“CB”

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