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AtlasIntel: Tarcísio venceria Haddad, França e Alckmin em 2º turno para governo de SP

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Tarcísio de Freitas

Tarcísio de Freitas em manifestação na Avenida Paulista  Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Uma nova pesquisa da AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 8, indica que o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) seria reeleito em eventuais disputas de segundo turno contra o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) – 52% a 44% -, o ministro do Empreendedorismo Márcio França (PSB) – 52% a 42% – ou o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) – 51% a 46%.

O levantamento também simulou um segundo turno entre o prefeito de São Paulo (SP) Ricardo Nunes (MDB) e Alckmin. Neste cenário, o atual vice-presidente venceria por 46% a 38%.

AtlasIntel: Tarcísio venceria Haddad, França e Alckmin em 2º turno para governo de SP

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A AtlasIntel ouviu 2059 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro por recrutamento digital (entenda aqui como funciona). A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

Corrida presidencial em SP

A Atlas/Intel também questionou os entrevistados de São Paulo sobre a intenção de voto para a disputa presidencial. Em uma disputa de primeiro turno, a pesquisa para a Presidência da República no estado mostra um empate técnico entre Tarcísio e o atual presidente Lula em primeiro lugar. Confira os resultados:

    • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 38%
    • Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 34%
    • Ciro Gomes (PDT): 9%
    • Ratinho Júnior (PSD): 4%
    • Ronaldo Caiado (União Brasil): 4%
    • Eduardo Leite (PSD): 3%
    • Romeu Zema (Novo): 3%
    • Outros candidatos: 4%
    • Brancos/nulos: 2%
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Já em um eventual segundo turno, Lula venceria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por 46% a 45%, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), por 46% a 44%. No entanto, perderia para Tarcísio por 52% a 44%. O atual governador de São Paulo também venceria Haddad por 52% a 43% em um eventual segundo turno para a Presidência.

Para as duas vagas do Senado Federal:

  • A pesquisa registrou uma disputa acirrada. A ministra Simone Tebet (MDB) lidera com 22,1% das intenções de voto, seguida por Fernando Haddad com 19,7%, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) com 14,8% e o secretário de Segurança do Estado, Guilherme Derrite (PP), com 14,4%.
  • No cenário sem Tebet e Haddad, outros dois ministros de Lula lideram a corrida no voto consolidado: Geraldo Alckmin com 23,1% e Marina Silva (Rede) com 17,7%.
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Planalto e STF sinalizam ao Senado aceitar “anistia light”

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Projeto se diferenciaria do que vem sendo discutido na Câmara por não impor um perdão judicial, como deseja parte da bancada bolsonarista

Palácio do Planalto e uma ala do STF (Supremo Tribunal Federal) sinalizaram à cúpula do Congresso Nacional que aceitam a “anistia light” que vem sendo debatida no Senado.

Segundo fontes que vêm ajudando na confecção do texto, a proposta que parte do STF sinaliza aceitar envolve quatro aspectos:

  • Redução de penas para crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Agravamento da pena se a abolição violenta do Estado Democrático de Direito for cometida mediante tentativa de golpe de Estado;
  • Criação de um tipo penal específico, com penas menores, para quem comete crimes contra a democracia influenciado por multidão, mas sem ter exercido papel de liderança ou financiamento;
  • Aumento da pena para quem liderar atos antidemocráticos.

Essa “anistia light” se diferenciaria da que vem sendo discutida na Câmara por não impor um perdão judicial, como deseja parte da bancada bolsonarista, mas por propor uma mudança nos tipos penais e na forma de aplicação das penas.

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Na prática, ela teria impacto reduzido nas penas aplicadas a Jair Bolsonaro (PL) e demais condenados na semana passada, mas alteraria significativamente a situação dos julgados pelos atos de 8 de janeiro.

O Planalto sinalizou a senadores que aceita esse formato, desde que o STF concorde. Um ministro da Corte disse à CNN que uma posição definitiva só poderá ser tomada após a análise do texto do projeto em si, que ainda não existe.

Segundo senadores, alguns esboços já foram elaborados por consultores legislativos a pedido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). O projeto alteraria a Lei 14.321, de 2021, sancionada por Bolsonaro, que trata de crimes contra a democracia.

Hoje, a lei prevê reclusão de 4 a 8 anos para o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e de 4 a 12 anos para tentativa de golpe de Estado. O texto em construção, além de reduzir essas penas, consideraria que a punição para abolição do Estado Democrático de Direito seria agravada se cometida mediante tentativa de golpe de Estado.

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Isso porque, segundo o entendimento dos consultores que tratam do assunto, toda tentativa de golpe é uma abolição violenta do Estado Democrático de Direito, mas nem toda abolição do Estado Democrático de Direito configura uma tentativa de golpe.

O problema para o avanço dessa proposta é que parte dos bolsonaristas a rejeita por ela ter impacto reduzido na pena imposta aos condenados na semana passada pela trama golpista, como Bolsonaro e generais da reserva. O Planalto e o STF já sinalizaram não aceitar nenhum texto que implique, na prática, em perdão ao ex-presidente.

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