POLÍTICA
A arrogância do clã: Veja como Flávio Bolsonaro humilhou Ciro Nogueira em encontro
POLÍTICA
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Ciro Nogueira, conhecido por sua habilidade em navegar pelas águas turvas do centrão e por sua ambição desmedida, entrou na reunião com a intenção de discutir as articulações para a corrida presidencial de 2026. O senador, que há meses vem costurando uma aliança para se posicionar como vice numa eventual chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos), acreditava que teria espaço para expor suas estratégias. No entanto, Flávio, com a arrogância que já virou marca registrada da família, tratou de interromper qualquer pretensão do colega, deixando explícito que o clã acompanha de perto cada movimento do piauiense e que não está disposto a ceder a ele qualquer protagonismo.
A mensagem foi cristalina e carregada de soberba: a direita não terá uma chapa presidencial sem um integrande da família Bolsonaro na linha de frente, e quem decide o nome é o próprio Jair Bolsonaro, o patriarca condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 27 anos de prisão por crimes contra a democracia, prestes a ser colocado numa cela. Ignorando o desgaste político e jurídico da família, Flávio reforçou que o pai, mesmo às portas de ir para o xilindró e inelegível até 2062, ainda se considera o “dono” do cenário político conservador, tratando aliados como meros peões em seu tabuleiro de poder.
O nome mais cotado para representar o clã, segundo as movimentações, seria o de Michelle Bolsonaro, que vem sendo preparada para assumir um papel central na estratégia eleitoral da família. Contudo, o deputado lesa-pátria Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente foragido nos EUA e com risco iminente de prisão caso retorne ao Brasil, também é mencionado com frequência pelo ex-presidente, evidenciando a desconexão do grupo com a realidade do país. A insistência em nomes tão controversos só reforça a percepção de que, para os Bolsonaro, o Brasil é apenas um palco para suas ambições pessoais.
O impacto da conversa foi tão devastador para Ciro que aliados relatam que o senador, acostumado a manipular os bastidores com sua retórica oportunista, saiu do encontro visivelmente abalado, humilhado pelo tom cortante e pela postura de superioridade de Flávio. Desde então, Ciro desapareceu do universo digital e das frequentes entrevistas para a imprensa, e até parou de alardear publicamente sua pretensa vaga como vice de Tarcísio. A surra verbal sofrida pelo senador é mais um capítulo da saga de uma família que, mesmo sob o peso de condenações e escândalos, continua a tratar a política nacional como seu feudo particular, sem o menor respeito pelo Brasil ou pelos brasileiros.a


POLÍTICA
Após ser preso em flagrante pela CPMI do INSS, presidente da Conafer é liberado sob fiança

Voz de prisão foi dada pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), depois de cerca de 9h do falso testemunho

Após ser preso em flagrante na madrugada desta terça-feira (30) enquanto prestava depoimento à CPMI do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o presidente da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes, foi posteriormente liberado por conta de pagamento de fiança.
A voz de prisão foi dada pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), depois de cerca de 9h de testemunho. Segundo Viana, a ação foi por falso testemunho, como determina o artigo 342 do Código Penal, em flagrante delito. Esta é a segunda prisão que ocorre no âmbito do colegiado. Rubens Oliveira – apontado pela Polícia Federal como intermediário de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS” – foi o primeiro a ser preso, na semana passada.
O presidente da Conafer foi chamado para a CPMI na condição de testemunha, o que o obriga a dizer a verdade durante a oitiva. A CPMI advertiu o depoente desde o início de sua obrigação legal de dizer a verdade. Entretanto, durante a sessão, ficou constatado que o depoente omitiu diversas informações deliberadamente, entrou em contradição em várias delas e, ao ser questionado novamente pelo relator e pelos membros da comissão, manteve essas afirmações. “Essas contradições configuram mentira deliberada e ocultação de informações com o intuito de prejudicar as investigações dessa comissão”, argumentou Viana.
Uma das omissões apontadas por membros da CPMI foi a resposta dada por Lopes ao relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL). A Gaspar, Lopes disse não saber quem era o sócio da Santos Agroindustria Atacadista e Varejista, empresa que recebeu R$ 800 milhões, segundo o relator, da Conafer. O sócio em questão é Cícero Marcelino, funcionário da Conafer. Cícero Marcelino foi alvo de operação da Polícia Federal em maio Ele é apontado pela investigação como operador financeiro da Conafer. Ele teria recebido mais de R$ 100 milhões do INSS.
Ele também é suspeito de ter comprado veículos de alto valor com recursos da fraude aos aposentados. Depois, Lopes admitiu conhecer Marcelino, mas negou que ele seria funcionário da Conafer. “Cícero sempre foi um fornecedor de bens e serviços da Conafer por mais de 15 anos. E pegou essa pecha aí de falar que assessor – assessor são os egos da amizade, né? Como nós todos vimos aqui. É o querido, é o amigo”, afirmou. A Conafer é a segunda entidade associativa com mais descontos nas mensalidades dos aposentados. A investigação da Polícia Federal aponta que esses descontos eram ilegais sem autorização dos pensionistas, por isso a Conafer entrou na mira das apurações.
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