Medida é parte de acordo para desbloquear o Mar Negro
Navio de grãos zarpa de porto de Odessa, diz ministro ucraniano
INTERNACIONAL
Um navio carregado com grãos ucranianos deixou o porto de Odessa nesta segunda-feira (1°), no primeiro carregamento de grãos a zarpar do porto como parte de um acordo para desbloquear os portos do Mar Negro da Ucrânia, disse o ministro da Infraestrutura da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov.

“O primeiro navio de grãos desde a #AgressãoRussa deixou o porto. Graças ao apoio de todos os nossos países parceiros e da ONU [Organização das Nações Unidas], conseguimos implementar plenamente o acordo assinado em Istambul”, escreveu o ministro no Twitter.
Ucrânia, Rússia, Turquia e a ONU selaram um acordo para garantir a exportação segura de grãos dos portos ucranianos no Mar Negro, que foram bloqueados depois que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro.
“O desbloqueio dos portos proporcionará pelo menos US$ 1 bilhão em divisas para a economia e uma oportunidade para o setor agrícola de planejar a semeadura do próximo ano”, disse Kubrakov em um comunicado separado divulgado pelo seu ministério.
“Nos portos da Grande Odessa, outros 16 navios já estão esperando sua vez. Estes são os navios que foram bloqueados desde o início da invasão russa”, disse ele.
“Hoje a Ucrânia, juntamente com seus parceiros, dá mais um passo para evitar a fome mundial”, acrescentou.
O Kremlin elogiou a notícia sobre: “muito positiva”. O navio Razoni, de bandeira de Serra Leoa, zarpou de Odessa com uma carga de milho, com destino a Beirute, no Líbano.
“EBC”
INTERNACIONAL
Chefe da União Europeia tem GPS de avião bloqueado e Rússia é suspeita
Líder do bloco pousou em segurança ma Bulgária; pilotos tiveram que usar mapas de papel para achar lugar da aterrissagem

Um avião que transportava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi alvo de interferência no sistema de navegação GPS, enquanto tentava pousar na Bulgária no domingo (31), informou um porta-voz da comissão à CNN.
A comitiva recebeu “informações das autoridades búlgaras de que suspeitam que essa interferência flagrante tenha sido realizada pela Rússia”, disse o porta-voz.
O avião pousou em segurança, disse o porta-voz. Uma fonte familiarizada com a situação disse à CNN que os pilotos pousaram o avião usando mapas de papel.
Von der Leyen e a comissão têm sido firmes apoiadores da Ucrânia enquanto Kiev tenta se defender da agressão não provocada da Rússia. Ela foi uma das líderes europeias que participaram da cúpula do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a Ucrânia na semana passada e tem instado consistentemente os Estados-membros da UE a alocarem mais recursos para ajudar a Ucrânia.
O incidente ocorreu enquanto ela visitava os Estados-membros na parte oriental do bloco para angariar apoio à Ucrânia. “Este incidente ressalta a urgência da atual viagem da presidente aos Estados-membros da linha de frente, onde ela viu em primeira mão as ameaças diárias da Rússia e seus representantes”, disse o porta-voz da comissão à CNN.
A CNN entrou em contato com as autoridades búlgaras para obter comentários e solicitou que a Rússia comentasse as alegações.
A interferência do GPS que causa interrupções em voos e tráfego marítimo está há muito tempo entre as ferramentas do arsenal de guerra híbrida da Rússia.
Autoridades dos países escandinavos e bálticos têm afirmado repetidamente que a Rússia vem bloqueando regularmente o sinal de GPS na região. Após uma equipe de pesquisadores na Polônia e na Alemanha estudarem minuciosamente as interferências de GPS por um período de seis meses a partir de junho de 2024, eles também concluíram que a Rússia era a responsável, e que Moscou estava usando uma frota paralela de navios e seu enclave de Kaliningrado para isso.
A União Europeia já havia sancionado diversas entidades e indivíduos ligados a Estados russos por estarem por trás de incidentes de interferência.
“Isso reforçará ainda mais nosso compromisso inabalável de aumentar nossas capacidades de defesa e o apoio à Ucrânia”, acrescentou o porta-voz.
A viagem à Bulgária fez parte da visita de von der Leyen a vários Estados da União Europeia que fazem fronteira com a Rússia, a Bielorrússia e o Mar Negro.
A viagem teve como objetivo mostrar força e união enquanto a Rússia continua atacando cidades ucranianas e sabotando qualquer tentativa de chegar a um acordo de cessar-fogo.
A presidente visitou a Letônia e a Finlândia na sexta-feira (29), a Estônia no sábado e a Polônia e a Bulgária no domingo. Ela completou a viagem na segunda-feira (1º), visitando a Lituânia e a Romênia.
Em discurso na capital búlgara logo após o incidente aéreo, mas antes que se tornasse público, von der Leyen disse que a Europa precisava “manter o senso de urgência”.
“(O presidente russo Vladimir) Putin não mudou e não mudará. Ele é um predador. Ele só pode ser controlado por meio de uma forte dissuasão”, disse ela.
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