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TV Record Cuiabá confirma agressão de empresário contra repórter e equipe

O suspeito ainda fez postagem em rede social para desmentir o fato

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A equipe da TV Record Cuiabá que fazia cobertura sobre um acidente de trânsito na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, na noite deste sábado (19), foi agredida pelo amigo de um dos ocupantes do veículo que capotou na via pública. Boletim de ocorrências da Polícia Militar aponta que a condutora havia consumido bebida alcoólica. 

De acordo com o Boletim de Ocorrências, o empresário Lucas Trevisan Bongiovanni, que estaria ajudando a motorista que perdeu o controle do carro, por possivelmente estar embriagada, tomou o microfone do repórter José Porto e arremessou o equipamento contra o jornalista que estava trabalhando. Porto só não foi atingido porque alguém colocou o braço na frente e o microfone caiu no chão.

Lucas Trevisan Bongiovanni, que agrediu equipe de TV da Record
 

Conforme consta no documento policial, o agressor ainda desferiu 3 tapas na costa do cinegrafista Roberto Garcia. Os policiais interviram contendo o agressor.

Citroen conduzido pela jovem sob efeito de álcool

Consta ainda no BO, que a condutora do veículo Citroen C3 branco, placa OBL 4047, identificada como Juliana Cristina Barbosa, após perder controle e capotar na avenida, ainda colidiu o carro com um 2º veículo, Toyota Corolla. 

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Corolla de outro condutor atingido pelo carro desgovernado

O condutor do Toyota fez o teste do bafômetro que não constatou o consumo de álcool. Já Juliana se recusou a fazer o exame. A equipe da TV Record registrou boletim de ocorrências contra o agressor. 

Em seu perfil, no Facebook, o agressor comentou sobre o caso explicando que não foi ele que se envolveu no acidente e nem a namorada dele, mas sim um casal de amigos. 

Postagem do suspeito no Facebook

TV Notícias com GD 

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Copom deve elevar hoje juros para maior nível desde 2016

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Copom deve elevar hoje juros para maior nível desde 2016

Até onde vai a Selic? Copom deve elevar hoje juros para maior nível desde 2016

 

Se não houver surpresas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve elevar nesta quarta-feira, 19, mais uma vez a Selic em 1 ponto percentual, para 14,25%. Com isso, a taxa básica de juros ficará no seu maior patamar desde 2016. 

Dessa forma, as atenções do mercado devem ficar com o comunicado do Banco Central. Na última reunião do Copom, menções à desaceleração da atividade econômica foram a grande surpresa. Apesar disso, os analistas ainda não enxergam uma recessão como provável.

“Recessão em 2025 é muito improvável. O crédito consignado privado e uma safra boa devem prevenir isso. O cenário de desaceleração brasileira que o Copom comentou continua em andamento, mas alguns dados do início do ano sugerem que essa desaceleração não será tão rápida”, comenta Igor Barenboim, economista-chefe da Reach Capital.

A casa projeta uma alta de 1 ponto percentual (p.p.) nesta reunião, seguida por altas de 0,50 p.p. e 0,25 p.p., deixando a taxa básica de juros em 15% no fim do ciclo.

Sérgio Goldenstein, economista-chefe da Warren, frisa que ‘o ponto de atenção é a comunicação’ do Banco Central.

“O Copom deve indicar que antevê como mais adequada, neste momento, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros na reunião de maio, refletindo o estágio avançado do ciclo de aperto monetário, cujos efeitos cumulativos se manifestaram ao longo do horizonte relevante”, analisa Goldenstein.

“Nesse sentido, avaliamos como bastante provável que o Copom indique, para a reunião de maio, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros”, completa.

A expectativa da casa é por uma redução no ritmo de altas e que a Selic termine o ciclo em 14,75%, dado que após esta reunião do Copom de março, a Selic já esteja ‘em um patamar bastante restritivo’.

Em pesquisa com investidores, o Bank of America (BofA) constatou que dois terços apontam que a taxa de juros atingirá o pico entre 14,25% e 15%. A tese é de que ‘a atividade mais fraca e fortalecimento do Real podem conter as expectativas de inflação no Brasil e abrir caminho para menos aumentos do que o esperado anteriormente’.

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A XP avalia que, do lado baixista, indicadores de atividade ficaram aquém do esperado e a taxa de câmbio se estabilizou mas, por outro lado, a inflação ao produtor e ao consumidor seguem pressionadas, e as expectativas inflacionárias continuam em trajetória de alta.

“Acreditamos que o Copom continuará a descrever o ambiente global como “desafiador”. No lado doméstico, o documento deverá destacar que indicadores de atividade recentemente divulgados ficaram abaixo das expectativas. Esta será uma mudança importante (e dovish) em comparação ao comunicado de janeiro, o qual afirmava que ‘o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho tem apresentado dinamismo’”, citou a XP.

A expectativa da casa é de uma Selic em 15,50% em junho, após altas de 1p.p., 0,75p.p. e 0,50 p.p. nas próximas três reuniões do Copom

Dólar em queda pode justificar decisões menos restritivas

Desde a última reunião do Copom até então, o câmbio apreciou para cerca de R$ 5,70, após uma volatilidade de semanas anteriores que estava atrelada majoritariamente a fatores externos – incluindo decisões da administração federal dos Estados Unidos.

O dólar fechou cotado a R$ 5,6635 nesta terça-feira, 18, menor cotação desde 24 de outubro.

Em relatório, o Itaú atribui esse movimento à percepção de que a incerteza associada à política econômica nos EUA resultará em um crescimento mais fraco no país. A casa, então, revisou a expectativa do dólar para 2025 de R$ 5,90 para R$ 5,75.

Barenboim, da Reach Capital, destaca que o dólar segue ‘determinante’ para o Copom, e que um dólar em retração ‘seria uma boa justificativa’ para uma política monetária menos restritiva – dovish, no jargão do mercado.

Inflação ainda mostra ‘desancoragem’

O time de pesquisa macroeconômica do Itaú, chefiado por Mario Mesquita, aponta que ‘apesar de uma melhora de dinâmica com relação ao passado recente, ainda permanece um grau relevante de desancoragem’ na inflação.

“Esperamos que o Copom continue a descrever um balanço de riscos assimétrico para cima para a inflação. Com esse pano de fundo, esperamos que as autoridades sinalizem, pelo menos, um novo ajuste, ainda que de menor magnitude, na reunião de maio”, disse a equipe do Itaú.

Goldenstein, da Warren, avalia que ‘as expectativas de inflação noBoletim Focus continuaram a se deteriorar’, mas cita uma eventual ‘reancoragem’ das expectativas a depender da trajetória da atividade econômica.

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“A projeção de inflação do BC utilizará a cotação média de R$ 5,80, ante R$ 6,00 na reunião de janeiro. Esse fator contrabalança o impacto altista da elevação das expectativas de inflação. A persistência do câmbio em patamar mais apreciado conjugada a uma eventual confirmação de um desaquecimento mais forte da atividade doméstica tendem a gerar uma reancoragem parcial das expectativas de inflação ao longo do tempo.”

Sinais ambíguos na atividade econômica

O Itaú avalia que o ritmo de deterioração das expectativas de inflação dá sinais ‘marginais e erráticos de desaceleração’, e que existem ‘sinais ambíguos da atividade econômica’. Nesse contexto, caso o Copom deixe ‘a porta aberta para o final do ciclo de ajuste’, o risco inflacionário poderia ser muito alto.

Na última edição do Boletim Focus, desta segunda-feira, 17, o mercado financeiro cortou as expectativas para o PIB em 2025 e 2026, para 1,99% e 1,6%, respectivamente.

Cristiano Oliveira, Economista-Chefe do Banco Pine, destaca os cortes nas projeções do PIB e frisa que a mediana das expectativas para o crescimento da economia está em 2%, o que ‘parece indicar o ritmo de crescimento potencial estimado ou percebido pelos analistas’.

A casa também projeta alta de 1p.p. para a Selic nesta reunião do Copom, com expectativas de que ‘o comunicado deverá ressaltar aumento da incerteza global com o início do governo Trump 2.0 e deve sinalizar que os próximos passos da política monetária são dependentes dos dados, mas que o BC adotará cautela redobrada por conta do aumento de riscos tanto para a atividade (baixistas) quanto para a inflação (altistas)’.

“ISTOÈ”

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