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Perito criminal aponta incongruências na atuação da polícia no caso Flordelis

Especialista questiona se agentes estariam fazendo afirmações como meio de pressão psicológica nos indiciados

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O Dr. Francioni, perito criminal oficial do Estado do Rio de Janeiro e consultor processual para processos de homicídio e Balística Forense, gravou um vídeo levantando diversos questionamentos a respeito da atuação da polícia na investigação da morte do pastor Anderson do Carmo.

Entre os vários pontos levantados, o profissional questiona as informações divulgadas na imprensa pela delegada Bárbara Lomba e outros agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, que investigam o caso. Uma lei estadual, citada pelo Dr. Francioni, proíbe a divulgação de informações sobre investigações em andamento.

O perito criminal também questionou as informações adiantadas pelo governador Wilson Witzel que, um dia após o crime, já teria divulgado à imprensa os rumos da investigação que havia começado há poucas horas.

Mas o ponto mais destacado pelo profissional é sobre a arma encontrada na casa da deputada Flordelis, item que está sendo divulgado como sendo de Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico da cantora gospel.

Francioni diz que a forma como a polícia encontrou a arma e os testes que ela efetuou não estão corretos, pois as divisões de homicídio do RJ não possuem o micro-comparador balístico, equipamento caríssimo necessário à realização de confrontos balísticos.

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Ele chega a dizer que a defesa de Flávio pode usar todos os erros cometidos pela polícia para dizer que a arma não era dele (pois foi manipulada por muitas pessoas) e até mesmo a dizer que não tinha arma ali na casa, podendo ser inocentado das acusações que estão lhe imputando.

 

“Houve confronto balístico na divisão de homicídios? Se houve, com que comparador? Onde a divisão de homicídios arranjou um micro-comparador balístico que nem os órgãos oficiais de perícia tem?”, disse ele.

O especialista também diz que falta apontar quem foi o perito que realizou essa comparação e disse: “E os peritos? Eles foram treinados para isso ou será que estariam feito afirmações falsas como meio de fazer pressão psicológica com os indiciados?”.

Fonte: GospelPrime

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Conclave para eleição do sucessor do papa inicia em 7 de maio

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Conclave para eleição do sucessor do papa inicia em 7 de maio

Conclave para eleição do sucessor do papa Francisco começará em 7 de maio

O porta-voz do Vaticano informou a data, ao mesmo tempo que o Museu do Vaticano anunciou o fechamento da Capela Sistina, a majestosa sala adornada com os célebres afrescos de Michelangelo, situada no Palácio Apostólico.

Os cardeais participarão de uma missa solene na Basílica de São Pedro no Vaticano na quarta-feira da próxima semana, após a qual aqueles com direito a voto – os que têm menos de 80 anos – se reunirão a portas fechadas para votar em um processo secreto que pode durar vários dias.

O primeiro pontífice latino-americano foi enterrado no sábado, após uma cerimônia solene de despedida na presença de líderes internacionais e de 400.000 pessoas.

Os cardeais foram convocados a Roma para escolher o novo papa. Do total de 135 com direito a voto – porque têm menos de 80 anos -, 80% foram designados por Francisco. Eles vêm de todas as regiões do mundo e muitos não se conhecem.

“Personalidade aberta”

Patricia Spotti espera que o novo pontífice “seja como o papa que faleceu”. “Deve ter uma personalidade aberta para todos”, disse à AFP esta mulher de 68 anos que viajou de Milão a Roma para o Ano do Jubileu, celebrado em 2025.

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Muitos fiéis temem que o novo papa represente um passo atrás em relação ao legado do jesuíta argentino, marcado pela luta contra os abusos sexuais de menores de idade na Igreja, por mais espaço para mulheres e leigos e pela defesa dos pobres e migrantes.

“Nosso desejo é encontrar alguém que se pareça com Francisco, não que seja o mesmo, mas em continuidade”, declarou o cardeal argentino Ángel Sixto Rossi, de 66 anos.

“É difícil dizer como imaginamos o perfil do novo papa”, destacou o cardeal italiano Giuseppe Versaldi, de 83 anos, sem direito a voto. “Tem que haver continuidade, mas também avançar em frente, não apenas repetir o passado”.

O cardeal espanhol José Cobo disse ao jornal El País que não será “nada previsível”.

Como no filme?

O conclave provoca fascínio há vários séculos. O recente filme homônimo do diretor alemão Edward Berger, que venceu em março o Oscar de melhor roteiro adaptado, popularizou ainda mais o evento.

“Mais da metade de nós viveremos nosso primeiro conclave. É uma oportunidade para mostrar ao mundo que filmes como ‘Conclave’ e outros semelhantes não são a realidade”, disse o cardeal espanhol Cristóbal López Romero ao portal oficial Vatican News.

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O filme retrata o processo de eleição de um novo papa, em reuniões a portas fechadas. O relato fictício mostra as tensões entre diversas alas do Vaticano.

Mas as divisões dentro da Igreja não são uma ficção. As reformas impulsionadas por Francisco e seu estilo simples despertaram críticas entre os setores mais conservadores, que apostam em uma mudança mais focada na doutrina.

“Hoje, precisamos de união, não de divisão”, advertiu no domingo o cardeal do Mali Jean Zerbo, de 81 anos, após uma oração dos cardeais diante do túmulo de Francisco.

As apostas

O cardeal alemão Reinhard Marx espera um conclave de “poucos dias”.

Roberto Regoli, professor da Universidade Pontifícia Gregoriana, acredita que não será rápido. “Estamos em um período em que o catolicismo está enfrentando várias polarizações e os cardeais terão que encontrar alguém que saiba forjar uma unidade maior”, disse.

Com os conflitos e as crises diplomáticas no mundo, o italiano Pietro Parolin aparece como um dos favoritos. O cardeal atuou como secretário de Estado com Francisco, depois de ocupar o posto de núncio na Venezuela.

A casa de apostas britânica William Hill o coloca à frente do filipino Luis Antonio Tagle, seguido do cardeal ganês Peter Turkson e do também italiano Matteo Zuppi.

“ISTOÉ”

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