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No Governo Taques funcionário que servia cafezinho recebia R$ 13 mil

Mauro Mendes determinou auditoria severa na Folha Salarial dos Servidores do Estado.

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O governador Mauro Mendes (DEM) já está adotando providencias em relação altos salários de servidores públicos do Estado. Isso porque encontrou motorista recebendo R$ 15 mil e auxiliar de serviços gerais com vencimentos de R$ 13 mil.

“Encontrei um funcionário público que é motorista da Empaer, ganhando R$ 15 mil. Encontramos lá pessoas que fazem serviços gerais, servindo cafezinho, ganhando R$ 13 mil. Um técnico de nível médio ganhando R$ 17 mil”, declarou Mauro, em entrevista à Rádio Centro América FM, na manhã desta terça (8).

Segundo Mauro, os salários não são condizentes com as funções. Isso porque um técnico de nível médio recebe R$ 3 mil na iniciativa privada enquanto um de serviços gerais no Governo do Estado recebe R$ 13 mil.

Diante da situação, Mauro determinou que a Controladoria Geral do Estado (CGE), chefiada por Emerson Hideki Hayashida, realize auditoria na folha deixada pelo ex-governador Pedro Taques (PSDB).

O governo divulgou que um grupo de 1.076 servidores está recebendo R$ 48 milhões. Os vencimentos individuais são acima de R$ 30 mil. Na lista estariam 25 deles com mais de R$ 125 mil e um que teria recebido de subsídio R$ 162 mil.

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Além da folha de pagamento dos funcionários da ativa, a auditoria também será ampliada para a folha dos inativos e pensionistas. O procedimento, conforme o Estado, não irá atrapalhar o pagamento do salário dos servidores, que receberão as remunerações de acordo com o calendário de escalonamento.

“Se o servidor tem direito, tudo bem. Mas deveria ser pago de forma parcelada, para não onerar tanto, não pesar tanto a folha do mês e ficar sem dinheiro pra pagar todo mundo”, concluiu o democrata.

Fonte: RD News

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Em meio a tarifaço, Brasil-EUA bate recorde no 1º trimestre

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Em meio a tarifaço, Brasil-EUA bate recorde no 1º trimestre

O valor exportado pelo Brasil para os Estados Unidos entre janeiro e março foi de US$ 7,8 bilhões entre janeiro, o maior valor já registrado para o período. Já as importações somaram US$ 10,3 bilhões, o que resulta em superávit de US$ 654 milhões para o país norte-americano.

Os Estados Unidos reverteu assim um déficit de US$ 800 milhões no primeiro trimestre de 2024. O resultado do ano passado, no entanto, foi excepcional. Segundo a Amcham, o país teve superávit em relação ao Brasil em todos os primeiros trimestres desde pelo menos 2016.

Entre 2014 e 2023, os Estados Unidos acumularam superávit de US$ 263,1 bilhões no comércio de bens e serviços com o Brasil, de acordo com a Amcham. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em 2024, o país teve déficit comercial de US$ 253 milhões com os EUA.

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Tarifaço

Os dados capturam apenas um pequeno fragmento da guerra comercial iniciada com uma série de tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em 12 de março, as primeiras taxas a atingir o Brasil passaram a vigorar: um imposto de 25% sobre o aço e o alumínio.

Apesar da taxação, as exportações de semiacabados de ferro ou aço do Brasil para os EUA cresceram 14,5% no período. Seis dos dez principais produtos exportados ao mercado americano registraram crescimento.

Segundo Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil, os dados revelam o caráter mutuamente benéfico da relação comercial entre os países. “É fundamental preservar as condições para que o comércio entre Brasil e Estados Unidos continue gerando inovação, empregos e desenvolvimento para ambos os países”, diz.

Especialistas apontam que a escalada da guerra comercial pode prejudicar não apenas a economia global, mas a relação diplomática dos países, colocando em risco a própria ordem internacional vigente.

“A decisão de Trump de impor tarifas recíprocas pode parecer uma forma de retomar o controle da economia americana, mas ela carrega o risco de uma escalada comercial com parceiros-chave, como o Brasil, China e União Europeia. Se não for manejada com cuidado, essa medida pode resultar em uma recessão global”, diz o CEO da Holding Grupo X, , Jorge Kotz.

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Veja os principais produtos exportados pelo Brasil para os EUA no 1º tri:

Produto Valor exportado (em US$ mi)
Óleos brutos de petróleo 1.082,80
Produtos semi-acabados de ferro ou aço 1.026,70
Café não torrado 568,9
Óleos combustíveis 485,9
Sucos de frutas ou de vegetais 460,6
Aeronaves e suas partes 388,8
Ferro-gusa, spiegel, similares 378,4
Celulose 369,1
Carne bovina 366,1
Instalações e equip. de engenharia civil 209,4

“ISTOÉ”

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