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Militares de Israel vão embora de Brumadinho nesta quinta-feira

Com 136 pessoas enviadas ao Brasil, Exército de Israel começou a trabalhar em buscas de vítimas na última segunda-feira (31)

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Por Juliana Moraes 

Os integrantes da tropa de Exército de Israel deixam Brumadinho nesta quinta-feira (31), depois de ajudarem o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais no resgate de vítimas do rompimento de uma barragem da mineradora Vale.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, os militares israelenses foram homenageados nesta manhã. “Os integrantes da tropa do Exército de Israel, que vieram nos apoiar, receberam uma homenagem do CBMMG na manhã de hoje no quartel do 12º batalhão do Exército Brasileiro e estão retornando hoje a Israel. Ainda não sabemos o horário que eles vão embarcar, só sabemos que é hoje.”

grupo de soldados israelenses, que veio com uma delegação de 136 pessoas, chegou ao Brasil no último domingo (27) e começou a trabalhar nas buscas pelas vítimas na segunda (28). 

Para auxiliar nos trabalhos do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, eles trouxeram ao Brasil 16 toneladas de equipamentos. A delegação contava com soldados, oficiais, engenheiros, médicos e especialistas da unidade submarina da Marinha israelense. O embaixador de Israel, Yossi Sheli, também veio para o país.

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O sétimo dia de buscas por vítimas começou por volta das 4h da manhã desta quinta-feira (31), de acordo com informações do Corpo de Bombeiros. Assim como nos dias anteriores, as equipes de resgate contam com cães farejadores e equipamentos que rastreiam sinais de celular.

De acordo com o último balanço, divulgado na noite desta quarta-feira (31) pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros, as autoridades contabilizavam 99 mortos e 259 desaparecidos. Dos 99 óbitos, 57 corpos foram identificados. Os bombeiros localizaram 393 pessoas.

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Conclave para eleição do sucessor do papa inicia em 7 de maio

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Conclave para eleição do sucessor do papa inicia em 7 de maio

Conclave para eleição do sucessor do papa Francisco começará em 7 de maio

O porta-voz do Vaticano informou a data, ao mesmo tempo que o Museu do Vaticano anunciou o fechamento da Capela Sistina, a majestosa sala adornada com os célebres afrescos de Michelangelo, situada no Palácio Apostólico.

Os cardeais participarão de uma missa solene na Basílica de São Pedro no Vaticano na quarta-feira da próxima semana, após a qual aqueles com direito a voto – os que têm menos de 80 anos – se reunirão a portas fechadas para votar em um processo secreto que pode durar vários dias.

O primeiro pontífice latino-americano foi enterrado no sábado, após uma cerimônia solene de despedida na presença de líderes internacionais e de 400.000 pessoas.

Os cardeais foram convocados a Roma para escolher o novo papa. Do total de 135 com direito a voto – porque têm menos de 80 anos -, 80% foram designados por Francisco. Eles vêm de todas as regiões do mundo e muitos não se conhecem.

“Personalidade aberta”

Patricia Spotti espera que o novo pontífice “seja como o papa que faleceu”. “Deve ter uma personalidade aberta para todos”, disse à AFP esta mulher de 68 anos que viajou de Milão a Roma para o Ano do Jubileu, celebrado em 2025.

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Muitos fiéis temem que o novo papa represente um passo atrás em relação ao legado do jesuíta argentino, marcado pela luta contra os abusos sexuais de menores de idade na Igreja, por mais espaço para mulheres e leigos e pela defesa dos pobres e migrantes.

“Nosso desejo é encontrar alguém que se pareça com Francisco, não que seja o mesmo, mas em continuidade”, declarou o cardeal argentino Ángel Sixto Rossi, de 66 anos.

“É difícil dizer como imaginamos o perfil do novo papa”, destacou o cardeal italiano Giuseppe Versaldi, de 83 anos, sem direito a voto. “Tem que haver continuidade, mas também avançar em frente, não apenas repetir o passado”.

O cardeal espanhol José Cobo disse ao jornal El País que não será “nada previsível”.

Como no filme?

O conclave provoca fascínio há vários séculos. O recente filme homônimo do diretor alemão Edward Berger, que venceu em março o Oscar de melhor roteiro adaptado, popularizou ainda mais o evento.

“Mais da metade de nós viveremos nosso primeiro conclave. É uma oportunidade para mostrar ao mundo que filmes como ‘Conclave’ e outros semelhantes não são a realidade”, disse o cardeal espanhol Cristóbal López Romero ao portal oficial Vatican News.

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O filme retrata o processo de eleição de um novo papa, em reuniões a portas fechadas. O relato fictício mostra as tensões entre diversas alas do Vaticano.

Mas as divisões dentro da Igreja não são uma ficção. As reformas impulsionadas por Francisco e seu estilo simples despertaram críticas entre os setores mais conservadores, que apostam em uma mudança mais focada na doutrina.

“Hoje, precisamos de união, não de divisão”, advertiu no domingo o cardeal do Mali Jean Zerbo, de 81 anos, após uma oração dos cardeais diante do túmulo de Francisco.

As apostas

O cardeal alemão Reinhard Marx espera um conclave de “poucos dias”.

Roberto Regoli, professor da Universidade Pontifícia Gregoriana, acredita que não será rápido. “Estamos em um período em que o catolicismo está enfrentando várias polarizações e os cardeais terão que encontrar alguém que saiba forjar uma unidade maior”, disse.

Com os conflitos e as crises diplomáticas no mundo, o italiano Pietro Parolin aparece como um dos favoritos. O cardeal atuou como secretário de Estado com Francisco, depois de ocupar o posto de núncio na Venezuela.

A casa de apostas britânica William Hill o coloca à frente do filipino Luis Antonio Tagle, seguido do cardeal ganês Peter Turkson e do também italiano Matteo Zuppi.

“ISTOÉ”

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