O ex-presidente Jair Bolsonaro enviou os objetos a um local conhecido como "Fazenda do Piquet" no dia 20 de dezembro. As assessorias do ex-piloto e do ex-presidente não se manifestaram

Bolsonaro guardou joias e presentes em fazenda de Nelson Piquet, em Brasília

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GERAL

Apoiador e principal doador da campanha presidencial de Jair Bolsonaro, em 2022, o ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet pode ter guardado joias, diamantes e outros presentes da família do ex-presidente. Bolsonaro enviou itens valiosos para um local conhecido como “Fazenda do Piquet”. De posse do tricampeão de automobilismo, o terreno usado como destino de objetos da família do ex-presidente fica localizado no Lago Sul, uma das regiões mais nobres de Brasília.

De acordo com a publicação, o interesse para enviar as caixas de presente que a gestão Bolsonaro recebeu ao longo do mandato foi manifestado no dia 7 de dezembro, quando o ex-presidente já se organizava para sua saída do comando do país e do Palácio da Alvorada, onde morou com a ex-primeira-dama Michelle desde desde 2019. À época, havia mais de um mês da vitória do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o então candidato à reeleição Jair Bolsonaro.

Embora o pedido de transferência tenha sido feito na primeira quinzena de dezembro, os objetos só foram encaminhados à fazenda do Piquet no dia 20 daquele mês. Uma semana após o envio dos itens valiosos à propriedade de Nelson Piquet, Bolsonaro manda um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) ao aeroporto de Guarulhos, para tentar resgatar a caixa de diamantes que era destinada a então primeira-dama Michelle Bolsonaro. Essa versão foi afirmada pelo ministro da Defesa de Bolsonaro, Bento Albuquerque.

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Correio tentou, por meios distintos, contatos com as assessorias de imprensa do ex-presidente e do ex-piloto de Fórmula 1. Até a publicação desta matéria, porém, as pessoas citadas não responderam. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

 

Apoio de Piquet a Bolsonaro

Além de doar R$ 501 mil à campanha do então candidato à reeleição Jair Bolsonaro, o ex-piloto Nelson Piquet apoiou o ex-presidente mesmo após Luiz Inácio Lula da Silva vencer o pleito. Em novembro ano passado, Nelson Pique chegou a gravar um vídeo em que deseja a morte para Lula.

“Correio Braziliense”

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Cotidiano

Má sorte! Homem morre afogado ao fugir de ataque de abelhas

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Por Rafael Arbulu

Homem estava pescando com amigos, que também pularam na água, mas conseguiram se salvar ao nadar para a margem

Um homem morreu na zona rural de Brasilândia de Minas, no estado de Minas Gerais, após afogar-se em um rio. Ele teria mergulhado para fugir de um enxame de abelhas enquanto pescava com amigos, mas por alguma razão ainda desconhecida, não conseguiu voltar até a margem. Para piorar a situação: o rosto e partes do corpo da vítima estavam dilacerados, uma vez que, no rio, haviam piranhas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o corpo foi resgatado a cerca de quatro metros (m) da margem. Os amigos também haviam pulado no rio – abelhas tendem a ter esse efeito nas pessoas -, mas conseguiram nadar de volta para a margem e estão bem.

Ainda não se sabe a circunstância que levou o homem a ser atacado pelo enxame de abelhas, mas o consenso científico diz que, na maioria dos casos, os ataques são reações defensivas. Se uma colmeia está perto, mesmo que você não a tenha visto, as abelhas podem entender a sua aproximação como um ataque.

O que, convenhamos, é um problema relativamente chato de se ter, considerando que uma colmeia comum tem, em média, entre 30 mil e 60 mil indivíduos. E todos eles querem que você vá embora. Forçadamente, se preciso.

Como escapar de um ataque de abelhas

Em um artigo publicado na Scientific American há alguns anos, Carl Olson, entomologista na Universidade do Arizona, explicou: “[Os olhos das] abelhas não formam imagens da mesma forma que fazem os olhos humanos. Elas usam a visão primariamente para detectar movimentos, e ações espásticas, bruscas ou gesticulações mais intensas são percebidas por elas como ameaças”.

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“Abelhas são, contudo, muito boas em ameaçar as pessoas para se afastarem”, ele conta. “Assim como uma serpente cascavel vai vibrar sua cauda como um alerta, as primeiras abelhas que saírem da colmeia vão ‘trombar’ com as pessoas invasoras, como se estivessem dizendo ‘saia daqui’”.

Já Justin Schmidt, especialista em comportamento de insetos, disse no mesmo artigo que a ideia de mergulhar em um corpo d’água para fugir de um enxame é um mito criado pela cultura pop: “Elas são inteligentes o suficiente para saber que você não vai ficar lá para sempre e, eventualmente, terá que vir à superfície, e que elas só precisam esperar”.

Ele conta um caso ocorrido em Dakota do Norte, nos EUA, sobre um enxame que sobrevoou um lago por horas, usando seus ferrões em um homem sempre que ele subia. Segundo o especialista, o sujeito só sobreviveu porque as abelhas se cansaram e foram embora. Depois do pôr do sol.

Os dois especialistas dizem que as medidas de segurança contra abelhas são variadas, porém simples. Existe o óbvio “deixe as colmeias em paz”, mas Schmidt argumenta que, às vezes, não sabemos que elas estão lá: “se você ver abelhas entrando em fissuras de rochas ou troncos ocos de árvore, presuma que a casa delas está por perto e saia”.

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Fora isso, evite cores escuras: as abelhas não interpretam cores da mesma forma que os humanos, mas entendem que cores escuras são mais presentes em predadores – ursos e texugos, por exemplo, que atacam colmeias em busca do mel. Cores vermelhas e pretas podem levá-las a uma ideia errada sobre você.

Se uma ou duas abelhas começarem a voar ao seu redor, não bata nelas. Elas estão alertando você para que saia das proximidades de uma colmeia. Um tapa nelas vai irritá-las da mesma forma que irritaria você. Mas ao contrário das abelhas, você não tem 50 mil pessoas ao seu redor para lhe defender.

No caso de você acidentalmente perturbar uma colmeia, “sebo nas canelas”, como diz a expressão. A melhor coisa é procurar abrigos fechados – dentro de um carro, por exemplo – e esperar. Se quiser apostar na sua corrida, boa sorte: é possível se manter à frente delas, mas algumas espécies de abelhas são conhecidas por perseguirem seus oponentes por quase dois quilômetros (km).

Vale lembrar que há diversas espécies de abelhas, e que o nível de agressividade varia entre elas. Mas também é importante ressaltar que, no Brasil, há pelo menos 300 espécies distintas. Então não tente contar com a sorte, esteja em dia com o seu bom senso e fique longe de abelhas.

“Olhar Digital”

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