Geral
Fiéis sobem o Morro da Capelinha nesta Sexta-Feira Santa
Geral

Tradição da Sexta-Feira Santa reúne milhares de fiéis que encaram a subida do Morro da Capelinha, em Planaltina (DF), como gesto de fé e agradecimento
Na manhã desta Sexta-Feira Santa, milhares de fiéis enfrentam do calor à chuva até a longa subida do Morro da Capelinha, em Planaltina (DF). A movimentação começou cedo. Por volta das 8h, famílias inteiras já caminhavam em sentido ao topo, algumas em oração, outras descalças ou de joelhos. O clima é de devoção e muita emoção.
Entre os que subiram o morro, está Eleni da Paz, 54 anos, moradora de Planaltina, que participa da procissão há 15 anos e, este ano, agradece pela vida dos filhos. “Eu e meu marido ficamos cinco anos na Vara da Infância até conseguirmos adotar nossos dois filhos. Todo ano vínhamos pedir e agora só temos o que agradecer”, contou, emocionada.
Enquanto os fiéis seguem o percurso com seus terços e orações, a estrutura para a encenação da tradicional da Paixão de Cristo é preparada para receber milhares de pessoas no período da tarde.
”CORREIOBRAZILIENSE”


Geral
Advogados podem ganhar direito ao porte de armas

Projeto de Lei foi aprovado pelo CSP e agora segue para o CCJ
A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou, na última terça-feira, o Projeto de Lei nº 2.734, de 2021, que propõe alterar o Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/1994) e o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) com o objetivo de conceder aos advogados o direito de portar arma de fogo para defesa pessoal. De autoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que preside o colegiado, o texto recebeu parecer favorável do relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE) — que é policial civil de carreira — e agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A proposta estabelece que o porte será válido em todo o território nacional e que os advogados terão direito à aquisição, registro e porte de arma em condições equivalentes às concedidas a magistrados e membros do Ministério Público. Para isso, o projeto exige que o interessado comprove sua inscrição ativa na Ordem dos Advogados do Brasil, apresente comprovante de residência, atestada capacidade técnica e aptidão psicológica e não possua condenação criminal por infração penal dolosa.
Além disso, o projeto determina que o porte de arma terá validade máxima conforme previsto na regulamentação vigente, devendo ser renovado periodicamente. Também veda o porte ostensivo e prevê a perda automática do direito caso o advogado seja excluído dos quadros da OAB ou utilize a arma sob efeito de álcool ou drogas, ou ainda para cometer infrações penais. O texto inclui, ainda, mecanismos de controle e troca de informações entre a OAB, a Polícia Federal e os sistemas de registro de armas (Sistema Nacional de Armas, e Sistema de Gerenciamento Militar de Armas).
À imprensa, o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, afirmou que: “A OAB não é a favor da proliferação de armas no Brasil. Defendemos a isonomia entre magistratura, membros do Ministério Público e advocacia. Enquanto um tiver esse direito, o outro também deve ter, com os mesmos requisitos”. Procuradas pelo Correio a Associação dos juízes federais (Ajufe) e a Associação dos Delegados da PF (ADPF) não quiseram dar declarações.
Na tramitação do projeto na Comissão de Segurança Pública do Senado, foram apresentadas emendas, incluindo uma do senador Fabiano Contarato (PT-ES) — delegado da Polícia Civil — , que exige a comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica, e outra do senador Sérgio Moro (União-PR), que condiciona o porte ao cumprimento de requisitos legais e proíbe o ingresso armado em locais como fóruns, escolas, igrejas e presídios.
O relator apresentou um substitutivo que unifica o PL 2.734/2021 com o PL 2.530/2024, de autoria do senador Cleitinho (Republicanos-MG), que trata do mesmo tema de forma mais objetiva. A versão final do texto incorpora a redação mais enxuta da proposta de Cleitinho, aliada à técnica legislativa do projeto de Flávio Bolsonaro. Agora a matéria segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde será analisada em caráter terminativo.
Decisões judiciais
Em paralelo, o tema foi objeto de discussão judicial. Em julho de 2023, a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) manteve decisão que negou o porte de arma a um advogado que alegava exercer profissão de risco e ter sido alvo de ameaças de morte. A Polícia Federal indeferiu o pedido, decisão confirmada pela 5ª Vara Federal de Ribeirão Preto/SP e, posteriormente, pelo TRF3. O advogado alegava ter direito semelhante ao de juízes e promotores e afirmou ser caçador, atirador e colecionador (CAC).
“CB”
-
POLÍCIA7 dias atrás
Mulher encontrada morta em área de mata tinha 29 anos e era moradora de rua
-
SAÚDE7 dias atrás
Bolsonaro é transferido para Natal de helicóptero após passar mal no interior do RN
-
POLÍCIA7 dias atrás
Polícia Civil cumpre mandados contra criminosos envolvidos em golpes do falso cliente
-
ECONOMIA7 dias atrás
Produção de carne bovina na China deve cair pela primeira vez em 12 anos, projeta DATAGRO
-
POLÍCIA4 dias atrás
Empresária que matou ex-funcionária
-
POLÍCIA4 dias atrás
Delegado diz não descartar “premeditação” em morte de morador
-
POLÍCIA4 dias atrás
Garimpeiro preso tenta subornar policiais com meio kg de ouro
-
POLÍCIA4 dias atrás
Polícia Civil cumpre mandados contra criminoso por fuga planejada