ECONOMIA

Fazenda diz que revisão de rating pela Fitch reforça consolidação fiscal e reitera agenda de reforma

Publicado em

ECONOMIA

Ministério da Fazenda avaliou que a elevação da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch, de BB- para BB com perspectiva estável, reforça as ações do governo para fortalecer o ambiente econômico e promover a consolidação fiscal.

O rating (ou nota de crédito) é o resultado da avaliação de uma agência de classificação de risco sobre a qualidade de um título de dívida emitido por uma empresa ou país. Ele indica, portanto, se o emissor é um bom ou mau pagador e quais as chances de acontecer um calote daquela dívida.

A Fazenda sustenta que a melhora na nota de crédito não leva em consideração apenas ações já realizadas, mas também o pacote de medidas do governo para a agenda de reformas econômicas, com destaque para a reforma tributária do consumo e o arcabouço fiscal, nova regra para controle das contas públicas.

Ministério comandado por Fernando Haddad afirmou que resultado demonstra efetividade das ações do governo para fortalecer o ambiente econômico e promover a consolidação fiscal Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Ministério comandado por Fernando Haddad afirmou que resultado demonstra efetividade das ações do governo para fortalecer o ambiente econômico e promover a consolidação fiscal Foto: Daniel Teixeira/Estadão© Fornecido por Estadão

Em nota, o ministério também ressaltou que a Fitch revisou para cima a expectativa de crescimento da economia, com PIB passando de 0,7% para 2,3% em 2023 e convergência para crescimento estrutural de 2% ao ano no médio prazo.

Leia Também:  Auxílio Gás será pago, apesar de bloqueio no orçamento, diz governo

Outro ponto destacado foi o reconhecimento dos esforços para cumprimento da meta de resultado primário (receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida), que deve ter resultado neutro em 2024, de acordo com os parâmetros do arcabouço fiscal. A meta da Fazenda é zerar o rombo das contas públicas no ano que vem.

A Fitch projetou aumento na relação dívida/PIB para 75% neste ano com elevação nos anos subsequentes, mas com taxa reduzida em comparação com projeções anteriores. “Em um cenário no qual as metas de primário sejam alcançadas nos pontos centrais e com maior crescimento do PIB, a dívida se estabilizaria. O avanço nas reformas já mencionadas poderia levar a melhoras adicionais nesses números”, defende a Fazenda.

A Pasta disse que as observações da Fitch sobre a capacidade do País absorver choques, sustentada pelo câmbio flexível, reservas internacionais robustas e posição de credor externo, associadas ao colchão de liquidez e composição de dívida majoritariamente em moeda local “são fatores que conferem flexibilidade ao financiamento soberano no Brasil”.

Leia Também:  Prazo para aderir ao Relp termina dia 31, alerta Receita Federal

“O Ministério da Fazenda reitera seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços”, diz a nota. A Pasta ainda defende que a partir desses parâmetros haverá condições para ampliar investimentos públicos e privados e geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ECONOMIA

Lula e Alckmin se reúnem nesta segunda para debater apoio aos atingidos pelo tarifaço

Publicados

em

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com o vice e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, nesta segunda-feira às 17h. Há a expectativa de que o presidente delibere sobre o pacote de medidas de apoio a setores afetados pelas tarifas de 50% impostas pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Alckmin participaria nesta segunda-feira do lançamento do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), em São Paulo, mas o evento foi adiado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) devido à convocação da reunião no Palácio do Planalto por Lula. Na semana passada, o vice-presidente disse que a decisão sobre as medidas seria anunciada até a próxima terça-feira, 12.

Mais cedo, o presidente abre a semana com a costumeira reunião às 9h com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e o secretário de imprensa, Laércio Portela. Às 9h30, Lula recebe a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Leia Também:  Indústria deve qualificar 9,6 milhões de pessoas até 2025

Às 14h40, o presidente despacha com o secretário especial para assuntos jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza, e às 15h participa Cerimônia de entrega do Prêmio MEC da Educação Brasileira, também no Palácio do Planalto.

istoé

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CIDADES

POLÍTICA

MULHER

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA