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PM que executou jovem diz que deu ‘vontade de matar’

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O suspeito, após beber no bar durante todo dia, aproximou-se da mesa onde Claudemir estava em companhia do irmão e um amigo e efetuou o disparo, fugindo em seguida, pilotando uma motocicleta

O policial militar Elias Ribeiro da Silva, 54, que executou jovem em bar pelo fato de não ser correspondido pelas mulheres para quem pagou bebidas, foi indiciado pelo homicídio duplamente qualificado de Claudemir Sá Ribeiro, 26. O inquérito policial concluído e encaminhado para o Judiciário na segunda-feira (31) aponta para homicídio caracterizado por motivo fútil e pela impossibilidade de defesa da vítima.

Depoimentos apontam que momentos antes do crime Elias, que era diretor da Escola Militar Tiradentes, da cidade de Colniza (1.065 km a noroeste), disse em tom normal: “já tem sessenta dias que eu matei alguém, estou com vontade de matar de novo”. Assassinato ocorreu no bar do Seninha, na noite do domingo, 23 de março. Toda ação foi gravada pelas câmeras de segurança do bar.

O suspeito, após beber no bar durante todo dia, aproximou-se da mesa onde Claudemir estava em companhia do irmão e um amigo e efetuou o disparo, fugindo em seguida, pilotando uma motocicleta. Elias confessou o crime à polícia em sua residência, onde foi apreendida a pistola Beretta 9 mm usada para matar Claudemir e 15 munições.

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Investigação comandada pelo delegado Lucas Pereira Santos, baseada em depoimentos de testemunhas e na análise do videomonitoramento, refuta integralmente a versão de legítima defesa apresentada pelo subtenente aposentado da Polícia Militar. O vídeo comprova ser totalmente infundada a alegação do acusado quanto a suposta legítima defesa já que a vítima não se levantou da mesa dando qualquer indicativo de que iria sacar uma arma, ao contrário, quando atingido, Claudemir estava sentado, mexendo em seu celular, sem chance de qualquer defesa.

O inquérito concluiu que a alegação do assassino de que a vítima pertencia a uma organização criminosa é “completamente inverídica”. Claudemir, atingido no tórax, caiu morto na calçada do bar, depois de caminhar poucos metros ao deixar a mesa. Enquanto isso, o militar, ainda com a pistola nas mãos, permaneceu de pé, caminhando dentro do bar, proferindo ameaças aos clientes que ainda ficaram no local, como mostraram as imagens.

Em tom de ameaça ainda perguntou: “tem mais alguém que é do Comando Vermelho?” Após a prisão em flagrante, o policial aposentado foi transferido, por ordem judicial, de Colniza para Cuiabá e está preso no quartel do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

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Pedreiro que matou servidor público trabalhou para a vítima por 12 anos

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Joselito Costa Malta, de 59 anos, servidor do Ministério da Saúde, construía casas na região de Planaltina, quando contratou os serviços de Elson Teodoro dos Santos como pedreiro ao longo de mais de uma década

Elson Teodoro dos Santos foi preso na sexta-feira (4/04) acusado de assassinar, de forma fria e cruel, Joselito Costa Malta, de 59 anos, servidor do Ministério da Saúde. O crime ocorreu na presença do filho de Elson, um adolescente de 17 anos.

Joselito, que construía casas na região de Planaltina (DF), contratou os serviços de Elson como pedreiro ao longo de mais de uma década. Segundo o delegado responsável pelo caso, Veluziano de Castro, o crime teria sido motivado por uma obsessão antiga de Elson por um carro Golf amarelo que pertencia à vítima. Há cerca de cinco anos, ele demonstrava interesse pelo veículo e chegou a tentar comprá-lo.

Após o homicídio, Elson descobriu que o Golf havia sido vendido e, então, decidiu levar o Ford Ka de Joselito. Depois de ocultar o corpo da vítima em uma área rural, o acusado retornou para casa, tomou cerveja e preparou comida. Confrontado pela polícia, confessou o crime.

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Desaparecimento e investigação

Joselito morava sozinho em Planaltina e trabalhava remotamente. Colegas de trabalho começaram a desconfiar do desaparecimento quando ele parou de comparecer às reuniões e deixou de cumprir suas tarefas. Preocupados, os amigos avisaram a família, que registrou um boletim de ocorrência.

Cerca de uma semana após o sumiço, em 17 de março, a polícia foi acionada para atender a uma ocorrência de veículo incendiado. Tratava-se do Ford Ka de Joselito, encontrado completamente carbonizado nas proximidades de um condomínio em Planaltina. Testemunhas relataram ter visto Elson e seu filho no carro antes do incêndio.

“CB”

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