Durante o assalto, houve reação da PM, o que gerou um grande confronto armado na região da cidade paranaense
Com fuzis, bandidos atacam batalhão da PM e fazem reféns em Guarapuava
CRIME

Por Mirelle Pinheiro e Carlos Carone.
Moradores de Guarapuava, na região central do Paraná, viveram momentos de terror durante a noite de domingo (17/4) e madrugada desta segunda-feira (18/4). Um grupo fortemente armado tentou assaltar uma empresa de transporte de valores.
Os criminosos atacaram um batalhão da Polícia Militar paranaense, colocaram fogo em veículos para cercar os policiais e fizeram reféns. Ao menos cinco pessoas ficaram feridas.
Veja vídeo da ação:
Ameaçadas com fuzil, as vítimas foram obrigadas a fechar os acessos da cidade. Durante o assalto, houve reação da PM, o que gerou um grande confronto armado na região.
Segundo informações do governo local, o Exército foi acionado e vai reforçar a segurança no local.
Nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, blindados das Forças Armadas circulavam pelo local. Os suspeitos conseguiram fugir, por volta das 5h45, em direção ao interior do estado.
A ação lembra outro assalto ocorrido no estado vizinho, em 2020. O ataque a uma agência do Banco do Brasil gerou terror entre os moradores de Criciúma, em Santa Catarina, na madrugada do dia 1º de dezembro. De acordo com autoridades, foi o maior roubo da história do estado.
Na ocasião, uma quadrilha formada por 30 criminosos trocou tiros com policiais, fez reféns e deixou diversas notas de dinheiro espalhadas pelas ruas. Os bandidos chegaram em 10 carros, por volta da meia-noite. Eles entraram na agência bancária com 30 quilos de explosivos. Moradores da região relatam que os ladrões estavam armados com fuzis e outras armas de grande porte, e atiravam para cima.
Antes de fugir, a quadrilha deixou diversas cédulas espalhadas por uma rua da cidade. Vídeos mostram o momento em que moradores aproveitaram a situação para pegar o dinheiro. Quatro homens foram detidos pelo furto das notas. Eles foram encontrados com mais de R$ 810 mil em um apartamento.


CRIME
Pedreiro que matou servidor público trabalhou para a vítima por 12 anos

Joselito Costa Malta, de 59 anos, servidor do Ministério da Saúde, construía casas na região de Planaltina, quando contratou os serviços de Elson Teodoro dos Santos como pedreiro ao longo de mais de uma década
Elson Teodoro dos Santos foi preso na sexta-feira (4/04) acusado de assassinar, de forma fria e cruel, Joselito Costa Malta, de 59 anos, servidor do Ministério da Saúde. O crime ocorreu na presença do filho de Elson, um adolescente de 17 anos.
Joselito, que construía casas na região de Planaltina (DF), contratou os serviços de Elson como pedreiro ao longo de mais de uma década. Segundo o delegado responsável pelo caso, Veluziano de Castro, o crime teria sido motivado por uma obsessão antiga de Elson por um carro Golf amarelo que pertencia à vítima. Há cerca de cinco anos, ele demonstrava interesse pelo veículo e chegou a tentar comprá-lo.
Após o homicídio, Elson descobriu que o Golf havia sido vendido e, então, decidiu levar o Ford Ka de Joselito. Depois de ocultar o corpo da vítima em uma área rural, o acusado retornou para casa, tomou cerveja e preparou comida. Confrontado pela polícia, confessou o crime.
Desaparecimento e investigação
Joselito morava sozinho em Planaltina e trabalhava remotamente. Colegas de trabalho começaram a desconfiar do desaparecimento quando ele parou de comparecer às reuniões e deixou de cumprir suas tarefas. Preocupados, os amigos avisaram a família, que registrou um boletim de ocorrência.
Cerca de uma semana após o sumiço, em 17 de março, a polícia foi acionada para atender a uma ocorrência de veículo incendiado. Tratava-se do Ford Ka de Joselito, encontrado completamente carbonizado nas proximidades de um condomínio em Planaltina. Testemunhas relataram ter visto Elson e seu filho no carro antes do incêndio.
“CB”
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