O total de navios que aguarda para embarcar açúcar nos portos brasileiros estava em 65 na semana encerrada em 07 de junho, ante 72 na semana anterior (31 de maio), de acordo com levantamento realizado pela agência marítima Williams Brasil
Volume de açúcar programado para exportação cai para 2,59 mi t
AGRONEGÓCIOS
Conforme o relatório, foi agendado carregamento de 2,596 milhões de toneladas de açúcar, ante 3,054 milhões na semana anterior. Pelo Porto de Santos (SP) deve ser carregada a maior parte (1,642 milhão de toneladas). Depois aparecem o porto de Paranaguá, no Paraná (857.483 toneladas), Maceió, nas Alagoas (46.000 toneladas), São Sebastião, em São Paulo (44.530 toneladas), e Suape (5.400 toneladas).
A carga de açúcar a ser exportada consiste na variedade VHP (2,977 milhões de toneladas) e TBI (77,53 mil toneladas). O relatório da agência leva em conta as embarcações já ancoradas, as que estão em largo esperando atracação e ainda as com previsão de chegada até o dia 17 de julho.
Exportação
A receita diária média obtida com as exportações brasileiras de açúcar e outros melaços atingiu US$ 52,859 milhões em maio, com 22 dias úteis, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Já o volume médio diário de exportações chegou a 112,320 mil toneladas no mês. Foram exportadas 2.471.037 toneladas de açúcar em maio, com receita de US$ 1,162 bilhão e um preço médio de US$ 470,60 por tonelada. Na comparação com a média diária de maio de 2022, de US$ 27,562 milhões, houve alta de 91,8% no valor obtido diariamente pelas exportações de açúcar em maio de 2022.
Em volume, houve elevação de 57,6%, ante as 71,262 mil toneladas diariamente embarcadas em maio de 2022. Já o preço médio subiu 21,7%, ante os US$ 386,80 por tonelada verificados em maio de 2022. Em volume, a exportação de açúcar em maio aumentou 57% na comparação com as 1,567 milhão de toneladas embarcadas no mesmo mês de 2022. Já a receita aumentou 91% na comparação com os US$ 606 milhões obtidos em maio de 2022.
“Agência SAFRAS”
AGRONEGÓCIOS
Soja inicia semana com avanço do plantio no Brasil e volatilidade nos preços internacionais
Produção segue firme nos estados do Centro-Sul, enquanto o mercado global reage à incerteza nas compras da China e oscilações no óleo e farelo de soja

Avanço do plantio e estabilidade de preços no Sul do Brasil
O início da semana foi marcado por avanços significativos no plantio da soja nas principais regiões produtoras do Brasil. Segundo dados da TF Agroeconômica, o Paraná mantém o melhor quadro produtivo da região Sul, impulsionado pela liberação das áreas de trigo e pela boa regularidade climática.
Em Paranaguá, a saca foi cotada a R$ 142,00 (+0,15%), enquanto em Cascavel o preço ficou em R$ 129,77 (-0,68%). Em Maringá, a cotação chegou a R$ 130,59 (-0,31%), e em Ponta Grossa, R$ 133,26 (-0,15%) por saca FOB. No balcão, os preços locais ficaram em torno de R$ 120,00.
No Rio Grande do Sul, o avanço do plantio ocorre em meio à recuperação das lavouras após um período de excesso de umidade. Os preços no porto foram reportados a R$ 144,00/sc (+2,86%), e no interior do estado, em torno de R$ 133,00/sc (+1,53%), com destaque para Passo Fundo, que chegou a R$ 137,00/sc (+4,58%).
Já em Santa Catarina, o mercado se manteve estável, refletindo um ambiente de cautela entre produtores e compradores. No porto de São Francisco do Sul, a saca foi negociada a R$ 140,53 (+0,38%).
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul concluem plantio com boas perspectivas
No Centro-Oeste, o ritmo do plantio é considerado exemplar. Em Mato Grosso do Sul, as lavouras estão praticamente concluídas e com desempenho amplamente favorável. As estruturas de armazenamento operam com tranquilidade, permitindo um ritmo de comercialização moderado.
Em Dourados, a saca foi cotada a R$ 126,05 (+0,28%), valor repetido em Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia, enquanto em Chapadão do Sul a cotação ficou em R$ 123,31 (-0,36%).
O Mato Grosso, maior produtor nacional, também encerrou o plantio em quase todas as regiões. Em Campo Verde e Rondonópolis, o preço foi de R$ 123,16 (-0,19%); em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, R$ 119,05 (+0,08%); e em Primavera do Leste, R$ 123,16 (-0,19%).
Soja se recupera em Chicago após quedas anteriores
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja registraram recuperação nesta terça-feira (2), revertendo as perdas da sessão anterior. Por volta das 6h50 (horário de Brasília), as altas variavam entre 4,50 e 5,75 pontos, com o vencimento janeiro cotado a US$ 11,33/bushel e o maio a US$ 11,52/bushel.
Enquanto o farelo de soja operava de forma estável após quedas de mais de 1% na véspera, o óleo de soja avançava cerca de 0,5%, contribuindo para a valorização do grão.
A volatilidade no mercado segue alta, impulsionada por fatores geopolíticos e pela incerteza em torno da demanda chinesa. A expectativa de novos acordos comerciais entre Estados Unidos, China e Japão também influencia as decisões dos investidores. Além disso, as condições climáticas no Brasil, que já provocaram perda do teto produtivo da safra 2025/26, permanecem no centro das atenções.
Pressão externa volta a derrubar preços em Chicago
Apesar da recuperação pontual, o mercado internacional de soja ainda enfrenta pressão. A falta de novas compras pela China e o ritmo lento das exportações norte-americanas levaram a nova queda nas cotações.
De acordo com a TF Agroeconômica, o contrato janeiro recuou 0,86%, o março caiu 0,70% e o farelo de dezembro teve baixa de 1,05%, enquanto apenas o óleo de soja manteve leve alta de 0,58%.
A consultoria destaca que, para cumprir o volume anunciado após as negociações entre os governos chinês e norte-americano, a China precisaria manter um ritmo de compras de 250 mil toneladas diárias até o fim do ano. No entanto, a ausência de novas aquisições tem ampliado a cautela dos investidores e provocado liquidações de lucro.
No acumulado do ano, os compromissos de vendas externas dos EUA estão 37,6% abaixo do registrado em 2024, enquanto os embarques — que refletem as exportações efetivas — recuaram 45,61% no mesmo período.
No Brasil, o avanço do plantio e as previsões de safra recorde contribuem para reforçar a pressão baixista sobre os preços em Chicago, consolidando um cenário de ajustes no curto prazo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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