A safra de soja do Brasil 2023/24 foi estimada nesta sexta-feira em recorde de 163,63 milhões de toneladas, ligeira alta de 156 mil toneladas em relação à previsão de agosto, com um ajuste na área plantada, de acordo com relatório da consultoria StoneX

StoneX eleva previsão de colheita soja do Brasil 23/24; reduz milho 1ª safra

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“Esse aumento decorreu do ajuste positivo da expectativa de área plantada em Minas Gerais, não havendo outras mudanças estaduais nessa divulgação”, explicou.

A área estimada para Minas Gerais foi vista em 2,24 milhões de hectares, 40 mil hectares acima da projeção anterior, enquanto o milho primeira safra perdeu espaço no Estado.

A área total no Brasil foi estimada em 45,14 milhões de hectares, aumento de aproximadamente 1 milhão de hectares versus o ciclo passado.

Como a safra ainda não começou a ser plantada, não foram feitas alterações na produtividade, completou.

Se a previsão para o país for confirmada, o Brasil colheria 3,8% a mais do que na temporada anterior.

 

MILHO

A StoneX reduziu sua estimativa de produção para a primeira safra de milho do Brasil 2023/24 em 1,5%, ou cerca de 430 mil toneladas, frente ao seu número de agosto, ficando em 28,2 milhões de toneladas.

“A revisão foi motivada por recuos dos números de área plantada da Bahia e de Minas Gerais, de, respectivamente, 5%, para 418 mil ha, e 6%, para 564 mil ha”, disse.

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A produção na primeira safra de milho do Brasil, cujo plantio já começou, cairia em meio a um recuo de 3,16% na área plantada nacional, para 4,07 milhões de hectares, segundo a StoneX.

Em relatório separado, a empresa de análises ainda elevou em 0,7% a previsão da safra de milho de inverno 2022/23, para 109,1 milhões de toneladas. O incremento resultou de perspectivas mais favoráveis para a produtividade no Paraná, que está em fase avançada de colheita.

“Reuters”

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Mercado de trigo brasileiro segue lento com agentes defensivos e baixa liquidez

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Negócios pontuais marcam semana, enquanto agentes aguardam safra nova

Publicado em: 12/09/2025 às 19:20hs

Mercado de trigo brasileiro segue lento com agentes defensivos e baixa liquidez

O mercado brasileiro de trigo encerrou a semana em ritmo lento, com baixa liquidez e negócios pontuais. Segundo o analista e consultor de Safras & Mercado, Elcio Bento, compradores e vendedores mantêm-se em posições defensivas, aguardando sinais mais claros do mercado.

“O mercado brasileiro de trigo se encontra em fase de acomodação. A postura defensiva dos agentes reflete o ceticismo diante das incertezas que ainda cercam o setor”, afirmou Bento.

Colheita no Paraná pressiona preços do cereal

A colheita de trigo no Paraná avança e tem pressionado os preços. As cotações indicadas pelos moinhos para o trigo da nova safra no FOB interior variaram entre R$ 1.300 e R$ 1.320 por tonelada, enquanto no CIF, os preços ficaram entre R$ 1.350 e R$ 1.400/t, dependendo da qualidade e prazo de pagamento.

A pedida do produtor permaneceu em torno de R$ 1.400/t, acima da paridade de importação (base Argentina), de R$ 1.385/t FOB Ponta Grossa. A média atual do FOB interior do estado é de R$ 1.307/t, queda de 11,1% em relação a 2023.

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O Deral informou que 12% da área paranaense já foi colhida e a produção projetada é de 2,6 milhões de toneladas, aumento de 13% em comparação à safra passada. Após três episódios de geadas, a preocupação atual recai sobre o excesso de chuvas durante a colheita.

Estratégia dos moinhos e resistência dos produtores

Segundo Bento, os moinhos optam por aguardar maior disponibilidade do trigo da nova safra, o que tende a reduzir os preços e abrir oportunidades de compra mais competitivas.

“A resistência dos produtores em aceitar os preços atuais, aliada à postura defensiva dos moinhos em retardar compras, mostra que ambos buscam condições mais vantajosas”, explica o analista.

Situação no Rio Grande do Sul: safra velha e futura

No Rio Grande do Sul, as cotações para a safra velha ficaram em torno de R$ 1.250/t, com liquidez restrita e sem negócios recentes registrados. Alguns negócios pontuais para a safra nova foram reportados, com moinhos paranaenses pagando R$ 1.150 a R$ 1.160/t FOB interior gaúcho. A média do FOB interior encerrou a semana em R$ 1.255/t, estável frente à semana anterior, mas 8,1% menor que no mesmo período de 2024.

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A colheita estadual está prevista apenas para outubro, mantendo a resistência nos preços de curto prazo. Segundo a Emater-RS, 70% das lavouras gaúchas estão em fase vegetativa e apresentam bom estado fitossanitário, o que pode ampliar a oferta local nas próximas semanas e gerar ajustes de preço com a chegada dos novos lotes. A paridade de exportação para competitividade frente ao trigo argentino está em R$ 1.050/t.

Importações brasileiras de trigo recuam em agosto

As importações de trigo no Brasil totalizaram 493,2 mil toneladas em agosto de 2025, queda de 9,5% em relação às 544,8 mil toneladas de agosto de 2024. A principal mudança foi a concentração das compras na Argentina, que saltaram de 189,5 mil t para 465,6 mil t, representando quase todo o volume importado.

Em contrapartida, origens como EUA, Rússia e Uruguai, que tinham participação relevante em 2024, praticamente desapareceram em 2025. No mercado interno, houve maior pulverização regional, com estados como Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará e Espírito Santo ganhando relevância, além de pequenos volumes destinados a regiões antes pouco representativas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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